A gestão cotidiana e a dignidade humana de quem vive com HIV: um estudo à luz da teoria das representações sociais

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pereira, Mariana Galvão
Other Authors: Silva, Girlene Alves da
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) 2017
Subjects:
HIV
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5837
Description
Summary:Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-09-28T15:52:09Z No. of bitstreams: 1 marianagalvaopereira.pdf: 1124634 bytes, checksum: 8d1063903d1807b603644557173de64c (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-10-09T19:22:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marianagalvaopereira.pdf: 1124634 bytes, checksum: 8d1063903d1807b603644557173de64c (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-10-09T19:23:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marianagalvaopereira.pdf: 1124634 bytes, checksum: 8d1063903d1807b603644557173de64c (MD5) === Made available in DSpace on 2017-10-09T19:23:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marianagalvaopereira.pdf: 1124634 bytes, checksum: 8d1063903d1807b603644557173de64c (MD5) Previous issue date: 2017-08-25 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === O valor da vida humana é um dos poucos consensos contemporâneos. A dignidade humana, por meio do caráter filosófico do termo pode ser considerado um conceito frágil e subjetivo, porém o mesmo é plano de fundo de diversas Cartas Magnas, buscando garantir o mínimo existencial às pessoas. As representações sociais da Aids que circulam no imaginário social acarretam um estigma às pessoas que vivem com HIV. O estigma é reconhecido como uma barreira que impede os avanços no que tange ações e políticas em busca da garantia da dignidade humana. Este estudo insere-se no Grupo de Pesquisa Cotidiano do Cuidar em Saúde e em Enfermagem, em sua linha cuidando do adulto e do idoso: o cotidiano como espaço de representações do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Aborda o momento de descoberta da sorologia positiva para o HIV e o cotidiano. Assim, teve-se por objetivo analisar as representações sociais de pessoas que vivem com o HIV sobre a descoberta e os elementos da dignidade humana que orientam a gestão cotidiana de ser positivo. É uma pesquisa qualitativa, tendo os pressupostos de análise a Teoria das Representações Sociais, na abordagem processual de Denise Jodelet. Aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFJF, sob CAAE 57724016.2.0000.5147. O cenário foi um Serviço de Atendimento Especializado, os participantes foram 12 pessoas que vivem com HIV há no mínimo 6 meses e no máximo 3 anos. A coleta das informações aconteceu nos meses de outubro de 2016 a fevereiro de 2017. Utilizou-se de duas técnicas de coleta: a entrevista aberta e uma técnica projetiva. Para organizar as informações utilizou-se a proposta de Análise do conteúdo, proposta por Bardin as quais foram analisadas ancoradas nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais. Os resultados se revelam em duas categorias: representações sobre o sentido de descobrir-se soropositivo, e os elementos da dignidade que orientam a gestão cotidiana de pessoas que vivem com hiv. As representações revelam ambiguidade, pois ao mesmo tempo em que há uma representação de normalidade ao viver com o vírus, os participantes relatam um cotidiano marcado pelas situações de violência: simbólicas ou não. Os achados orientam a importância da terapia antirretroviral, do apoio familiar e do trabalho no processo de gestão. Em relação às violações dos componentes da dignidade humana, o estigma parece ocupar o lugar principal, pois, devido a ele, as pessoas que vivem com HIV diminuem suas relações sociais, e os impactos desse isolamento vão da solidão à privação direta de bens materiais e simbólicos. === The value of human life is one of the few contemporary consensuses. Human dignity, through the philosophical character of the term can be considered a fragile and subjective concept, but the same is the background of several Magnes Letters, seeking to guarantee the existential minimum to the people. The social representations of AIDS that circulate in the social imaginary cause stigma to people living with HIV. Stigma is recognized as a barrier that prevents advances in actions and policies in pursuit of the guarantee of human dignity. This study is part of the Research Group on Health Care and Nursing, in its care of the adult and the elderly: daily as a space for representations of the Graduate Program in Nursing of the Federal University of Juiz de Fora ( UFJF). It addresses the moment of discovery of positive serology for HIV and daily life. Thus, the objective was to analyze the social representations of people living with HIV on the discovery and elements of human dignity that guide the daily management of being positive. It is a qualitative research, having the assumptions of analysis the Theory of Social Representations, in the procedural approach of Denise Jodelet. Approved by the Research Ethics Committee of UFJF, under CAAE 57724016.2.0000.5147. The scenario was a Specialized Attendance Service, participants were 12 people living with HIV for at least 6 months and a maximum of 3 years. Information collection took place from October 2016 to February 2017. Two collection techniques were used: the open interview and a projective technique. In order to organize the information we used the proposal of Content Analysis, proposed by Bardin, which were analyzed anchored in the assumptions of Theory of Social Representations. The results are presented in two categories: representations about the meaning of finding themselves seropositive, and the elements of dignity that guide the day-today management of people living with HIV. The representations reveal ambiguity, because at the same time that there is a representation of normality when living with the virus, the participants report a daily life marked by situations of violence: symbolic or not. The findings guide the importance of antiretroviral therapy, family support and work in the management process. In relation to violations of the components of human dignity, stigma seems to occupy the main place because, because of it, people living with HIV diminish their social relations, and the impacts of this isolation go from solitude to direct deprivation of material goods and symbolic.