Prevalência da síndrome metabólica e fatores associados em transplantados renais
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Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
2017
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CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Síndrome metabólica Transplante renal Prevalência Metabolic syndrome Renal transplantation Prevalence Teixeira, Ana Paula Simões Ferreira Prevalência da síndrome metabólica e fatores associados em transplantados renais |
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Previous issue date: 2009-09-14 === Estudos evidenciam o aumento da prevalência da síndrome metabólica após o transplante renal e sugerem sua associação com a redução da função do enxerto e com o aumento do risco cardiovascular. Em nosso meio, não existem dados sobre a prevalência da síndrome metabólica após o transplante renal. O presente estudo tem por objetivos avaliar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em receptores de transplante renal e identificar os fatores de risco associados ao seu diagnóstico. Realizado um estudo transversal, para obtenção de informações demográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes submetidos a transplante renal há mais de seis meses e em acompanhamento ambulatorial regular. A presença da síndrome metabólica foi determinada utilizando os critérios, atualizados em 2005, do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII). Foram incluídos 87 indivíduos, dos quais 39 (44,8%) preencheram critérios para a síndrome metabólica. Os pacientes com síndrome metabólica eram, em média, mais velhos (47,26 +/- 12,96 anos) do que aqueles sem SM (40,46+/- 10,57 anos). Após a análise multivariada, essa diferença de idade entre os grupos persistiu significante (p=0,009), implicando no risco incremental para SM de 5,5% para cada ano de vida (OR 1,055; IC 95% 1,014 a 1,098). De forma semelhante, o uso de betabloqueadores (p=0,01; OR 3,523, IC 95% 1,351 a 9,187) e a presença de diabetes mellitus pós-transplante (p<0,001) também se associaram à presença de síndrome metabólica Conclui-se que a prevalência de SM na população de transplantados renais em nosso meio é de 44,8%, superior à observada na população geral. O uso de betabloqueadores, a presença de diabetes mellitus pós-transplante e idade avançada se associaram à ocorrência de SM. === The prevalence of metabolic syndrome (MS) is increasing after renal transplantation and it has been associated to reduction in graft function and increase of cardiovascular risk. So far, there is no available data about MS after renal transplantation in Brazil. The aims of this study are to assess the prevalence of MS and its predisposing risk factors in recipients of renal transplantation. It is a transversal study that included patients with more than six months of renal transplantation. Demographic, clinical and laboratory data were obtained at the patients’s visit to the Clinic. Metabolic syndrome was characterized as proposed by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) in its up date in 2005. Among the 87 patients included in the study, 39 (44.8%) had MS. Compared with the patients without MS, those with the syndrome were older, a finding that maintained significant after the multivariated analysis (OR 1.055; CI 95% 1.014 – 1.098, p=0.009), implicating a risk for MS of 5.5% for each year of life. Treatment with beta blockers OR 3.523; CI 95% 1.351 - 9.187, p=0.01) and the presence of post-transplant diabetes mellitus (p<0.001) was also associated with MS. In conclusion: The prevalence of MS in 44.8% of the patients studied is higher than that found in the general population and was associated with older age, post-transplant diabetes mellitus and treatment with beta blockers. |
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ndltd-IBICT-oai-hermes.cpd.ufjf.br-ufjf-54242019-01-21T21:41:47Z Prevalência da síndrome metabólica e fatores associados em transplantados renais Teixeira, Ana Paula Simões Ferreira Bastos, Marcus Gomes Paula, Rogério Baumgratz de Souza, Edison Régio de Moraes Lanna, Carla Márcia Moreira Leite, Isabel Cristina Gonçalves CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Síndrome metabólica Transplante renal Prevalência Metabolic syndrome Renal transplantation Prevalence Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-07-04T10:49:54Z No. of bitstreams: 1 anapaulasimoesferreirateixeira.pdf: 994054 bytes, checksum: 199eb1dc9ad02119d4f457cca728d665 (MD5) Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-08T14:04:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 anapaulasimoesferreirateixeira.pdf: 994054 bytes, checksum: 199eb1dc9ad02119d4f457cca728d665 (MD5) Made available in DSpace on 2017-08-08T14:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 anapaulasimoesferreirateixeira.pdf: 994054 bytes, checksum: 199eb1dc9ad02119d4f457cca728d665 (MD5) Previous issue date: 2009-09-14 Estudos evidenciam o aumento da prevalência da síndrome metabólica após o transplante renal e sugerem sua associação com a redução da função do enxerto e com o aumento do risco cardiovascular. Em nosso meio, não existem dados sobre a prevalência da síndrome metabólica após o transplante renal. O presente estudo tem por objetivos avaliar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em receptores de transplante renal e identificar os fatores de risco associados ao seu diagnóstico. Realizado um estudo transversal, para obtenção de informações demográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes submetidos a transplante renal há mais de seis meses e em acompanhamento ambulatorial regular. A presença da síndrome metabólica foi determinada utilizando os critérios, atualizados em 2005, do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII). Foram incluídos 87 indivíduos, dos quais 39 (44,8%) preencheram critérios para a síndrome metabólica. Os pacientes com síndrome metabólica eram, em média, mais velhos (47,26 +/- 12,96 anos) do que aqueles sem SM (40,46+/- 10,57 anos). Após a análise multivariada, essa diferença de idade entre os grupos persistiu significante (p=0,009), implicando no risco incremental para SM de 5,5% para cada ano de vida (OR 1,055; IC 95% 1,014 a 1,098). De forma semelhante, o uso de betabloqueadores (p=0,01; OR 3,523, IC 95% 1,351 a 9,187) e a presença de diabetes mellitus pós-transplante (p<0,001) também se associaram à presença de síndrome metabólica Conclui-se que a prevalência de SM na população de transplantados renais em nosso meio é de 44,8%, superior à observada na população geral. O uso de betabloqueadores, a presença de diabetes mellitus pós-transplante e idade avançada se associaram à ocorrência de SM. The prevalence of metabolic syndrome (MS) is increasing after renal transplantation and it has been associated to reduction in graft function and increase of cardiovascular risk. So far, there is no available data about MS after renal transplantation in Brazil. The aims of this study are to assess the prevalence of MS and its predisposing risk factors in recipients of renal transplantation. It is a transversal study that included patients with more than six months of renal transplantation. Demographic, clinical and laboratory data were obtained at the patients’s visit to the Clinic. Metabolic syndrome was characterized as proposed by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) in its up date in 2005. Among the 87 patients included in the study, 39 (44.8%) had MS. Compared with the patients without MS, those with the syndrome were older, a finding that maintained significant after the multivariated analysis (OR 1.055; CI 95% 1.014 – 1.098, p=0.009), implicating a risk for MS of 5.5% for each year of life. Treatment with beta blockers OR 3.523; CI 95% 1.351 - 9.187, p=0.01) and the presence of post-transplant diabetes mellitus (p<0.001) was also associated with MS. In conclusion: The prevalence of MS in 44.8% of the patients studied is higher than that found in the general population and was associated with older age, post-transplant diabetes mellitus and treatment with beta blockers. 2017-08-08T14:04:54Z 2017-06-28 2017-08-08T14:04:54Z 2009-09-14 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5424 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira UFJF Brasil Faculdade de Medicina reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora instacron:UFJF |