Summary: | Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-04-12T15:39:27Z
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Previous issue date: 2016-02-29 === A afirmação de Lev Manovich de que vivemos a forma cultural database pode ser confirmada ao refletirmos sobre como acedemos às diferentes informações diárias. Nas últimas décadas, percebemos o acesso do cidadão comum a mecanismos de comunicação e gravação que ampliaram suas capacidades de captura e armazenamento de imagens, como verdadeiras extensões do corpo humano. Após o surgimento da web 2.0 e das possibilidades de interação entre usuários, plataformas de compartilhamento de vídeo, como o YouTube, tornaram-se pontos centralizadores dessas imagens, evidenciando a formação de uma cultura participativa na criação de vídeos. Trechos provenientes de bancos de dados, há muito, são usados em obras audiovisuais. A garimpagem do material é uma característica destas obras baseadas em imagens presentes em arquivos pessoais ou públicos. Posteriormente revisitadas, ganham novo sentido, como em A Família Bartos (1988) e O Êxodo do Danúbio (1998), do cineasta húngaro Péter Forgács e Pacific (2009) de Marcelo Pedroso. No início do século, Manovich propôs a criação de uma forma narrativa que refletisse a era em que vivemos, enquanto outros artistas buscavam também contar histórias por meio de recortes, como faz o próprio ser humano ao organizar pensamentos. Dessa forma surgiram projetos como korsakow Syndrom (2000) de Florian Talhofer, Soft Cinema (2005) de Manovich, e O Tempo não Recuperado (2006), de Lucas Bambozzi. Esta pesquisa analisa os aspectos da cultura participativa presentes em duas produções que utilizam o YouTube como banco de dados e exploram, de maneira diferente, estes aspectos. Na primeira, o músico Thiago Correa retrata as manifestações de 2013 com imagens garimpadas no YouTube, um trabalho manual que deu origem ao vídeo Brasil em Cartaz. Na segunda, o projeto YouTag de Lucas Bambozzi, o participante escolhe palavras-chave, frase ou título. A partir daí o software seleciona imagens no Youtube e dá origem a um novo vídeo, características que nos levam a acreditar que tais obras se encaixam na proposta de narrativas da era de banco de dados. === Lev Manovich’s statement that we live the database cultural form can be verified when one contemplates the way all types of information are commonly accessed in a daily basis. Over the last decades, it has been easy to observe the access of the ordinary citizen to communication tools and recording devices that have amplified their image and sound capture capabilities and image storage, these working as truly extensions of the human body. After the emergence of Web 2.0 and, consequently, the possibilities of interaction among users, video sharing platforms, such as YouTube, have become hubs for those images, giving evidence of certain participatory culture in the way online videos are created. Since long time ago, excerpts from databases have been used in audiovisual work, whose filtering of its material is based on images found in personal or public archives. Once such media is revisited, it gains new meaning, as in “The Bartos Family” (1988) and “The Danube Exudes” (1998), by Hungarian filmmaker Péter Forgács; as well as in “Pacific” (2009), by Marcelo Pedroso. Early this century, Manovich proposed the creation of a narrative form that reflected on the age we live in, while other artists also developed storytelling through clippings, mirroring the way the human being itself does in order to organize thoughts. This perspective gave rise to projects such as “Korsakow Syndrom” (2000), by “Florian Talhofer”; “Soft Cinema” (2005), by Manovich; and “Not Recovered Time” (2006), by Lucas Bambozzi. This very research analyzes some aspects of participatory culture explored differently in two productions that use Youtube as their resource. In the first work analyzed, musician Thiago Correa depicts the events of 2013 with selected images from Youtube, a manual work which led to the video Brasil em Cartaz. In the second one, in Lucas Bambozzi’s project, YouTag, the participant chooses keywords, phrase or title. From there, the software selects images on YouTube and originates a new video, which leads us to believe that these works fit the characteristics of the so-called age of database.
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