As representações da cidade do Rio de Janeiro na obra de Eliseu D’Angelo Visconti (1866-1944)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Tomé, Aline Viana
Other Authors: Christo, Maraliz de Castro Vieira
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) 2017
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3641
Description
Summary:Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-13T14:05:34Z No. of bitstreams: 1 alinevianatome.pdf: 21655951 bytes, checksum: 3f7e634f2a5acb72edd80e7283e78cd6 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-13T19:29:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alinevianatome.pdf: 21655951 bytes, checksum: 3f7e634f2a5acb72edd80e7283e78cd6 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-03-13T19:29:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alinevianatome.pdf: 21655951 bytes, checksum: 3f7e634f2a5acb72edd80e7283e78cd6 (MD5) Previous issue date: 2016-02-24 === Este trabalho discute o conjunto da produção paisagística de Eliseu D’Angelo Visconti, (1866-1944) que enfoca a cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1887 e 1944. Essas paisagens são reveladoras das inúmeras mudanças vivenciadas na capital da República no entre séculos 19/20. Dessa forma, entendemos que o presente trabalho discorre sobre a transformação. Seja ela relativa à remodelação da cidade no início do século XX, da reforma da Academia Imperial de Belas Artes em Escola Nacional de Belas Artes, ou, em âmbito nacional, com a passagem do regime imperial ao Brasil República. Assim, consideramos ser Visconti um artista-espectador privilegiado, que vai registrando em suas obras essas metamorfoses, vivenciando o Rio de Janeiro e o fazer pictórico em sua busca por modernização, palavra tão cara ao momento. Destarte, objetiva-se a compreensão da temática das paisagens urbanas realizadas pelo artista e de como o mesmo as empreende. Procuramos comparar as representações efetuadas pelo pintor com a produção de outros artistas, verificando, além dos pontos de contato existentes entre essas obras, a tradição pictórica que subsiste nas mesmas. Buscamos refletir sobre o propósito da representação da paisagem, indo além da experimentação plástica, visando entender as escolhas de Visconti ao realizar telas de motivos tão próximos à sua vivência. De maneira secundária, procuramos ponderar sobre o papel de lugares de memória existente nas paisagens produzidas no contexto em questão, como formadoras de uma visualidade da capital republicana em seus primórdios. === This work discusses the group of scenic productions by Eliseu D’Angelo Visconti (18661944), which focuses on the city of Rio de Janeiro between 1887 and 1944. These landscapes reveal innumerous changes that has taken place in the capital of the Republic during de XIX and XX centuries. Therefore, we think the present work speaks of the transformation, be it relative to the remodeling of the city at the beginning of the XX century, to the name change from Imperial School of Fine Arts to National School of Fine Arts, or in the national range, to the regime change from monarchy to republic. Thus, we consider Visconti to be a privileged artist/spectator, whose works register this metamorphosis, experiencing Rio de Janeiro and the pictorial craft in the city’s seek for modernization, a cherished word at the time. At first, the goal is to understand the thematic of the urban landscapes pictured by the artist and how he sees them. We intend to compare the representations made by the painter to the production from other artists, verifying, besides the common points among these works, the pictorial tradition present on them. We intend to reflect upon the purpose of the landscape presentation, going beyond the plastic experimentation, aiming to understand Visconti’s choices when painting canvases of themes that were so close to his experience. Secondly, we intend to ponder about the role of existing memory in the landscapes produced in the context at issue, as constructors of a visuality of the republican capital in its first years.