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Previous issue date: 2007-09-13 === Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida de cinco anos após o
diagnóstico de 428 mulheres com câncer de mama invasivo, diagnosticadas entre
janeiro de 1998 e dezembro de 2000, que foram submetidas à cirurgia curativa e
quimioterapia adjuvante na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.
O recrutamento dos casos foi realizado a partir de todos os serviços de
oncologia do município e o seguimento efetuado até dezembro de 2005. A data
do diagnóstico histopatológico da doença foi considerada como início do tempo
de sobrevida. A data do óbito pela doença foi considerada como falha. Foram
censuradas as mulheres que permaneceram vivas até a data final de seguimento
(31/12/2005). Para aquelas confirmadas como perda, a data da censura foi
referente ao último acompanhamento no registro médico. As principais variáveis
analisadas foram idade ao diagnóstico, raça, tamanho tumoral, número de
linfonodos comprometidos, estadiamento, tipo de esquema quimioterápico, entre
outras. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e
as diferenças observadas avaliadas pelo teste de log-rank. Para avaliação de
fatores prognósticos, foi ajustado modelo de regressão para riscos proporcionais
de Cox, computando-se hazard ratios (HR) e correspondentes intervalos de
confiança de 95%.
A idade média das pacientes foi de 51,2 anos (amplitude 25 a 81 anos),
sendo a maioria das pacientes (72,6%) da raça branca. Os estádios clínicos
predominantes foram II (47,4%) e III (38,6%). O esquema quimioterápico
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contendo antracíclico foi usado em 56,1% das pacientes. A função de sobrevida
por câncer de mama, no período de cinco anos, foi de 82,0%. A sobrevida foi
significativamente menor nas pacientes diagnosticadas na pré-menopausa
(p=0,02), com tumor maior que 2cm (p=0,05), com linfonodos comprometidos
(p=0,000), com estadiamento mais avançado da doença (p=0,000) e naquelas
com esquema de quimioterapia adjuvante completo (p=0,03). O número de
linfonodos comprometidos e o uso de hormônio foram os fatores prognósticos
mais importantes associados de forma independente à sobrevida pela doença na
população de estudo, com risco de óbito aumentado para mulheres com número
de linfonodos comprometidos maior que 10 (HR=7,30, IC95%: 3,15-16,88) e para
aquelas que não utilizaram hormonioterapia (HR=2,04; IC95%: 1,24-3,37). Os
resultados reforçam a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces,
possibilitando a identificação da doença em estádios mais iniciais e garantindo uma melhor sobrevida. === This study, undertaken in the city of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil, analyzed
the 5-year survival rate of 428 women, after they were diagnosed with invasive
breast cancer. The subjects were diagnosed between January 1998 and
December 2000, and underwent curative surgery and adjuvant chemotherapy.
The patients were enrolled from all the oncology services of the
municipality, and followed up until December 2005. Survival time was assessed
from the date the histopathological diagnosis was made. The date the patient
died of breast cancer was considered a failure. The women alive until the final
follow-up date (31/12/2005) were censored. For those confirmed as losses,
censor date was the one of the last entry in the medical file. The main variables
analyzed were: age at diagnosis, race, tumor size, number of lymphnodes
involved, clinical stage, and chemotherapy regimen. Kaplan-Meier survival curves
were obtained, with the differences assessed by the log-rank test. For
assessment of prognostic factors, hazard ratios (HR) with the corresponding 95%
confidence intervals were obtained through an adjusted Cox proportional hazards
model.
Mean age was 51.2 years (range 25-81), and most (72.6%) were white.
Clinical stages II (47.4%) and III (38.6%) predominated. An anthracyclic-based
chemotherapy regimen was used in 56.1%. Breast cancer five-year survival rate
was 82.0%. Survival was significantly shorter in women diagnosed before
menopause (p=0.02), with tumor size greater than 2cm (p=0.05), with lymphnode
involvement (p=0.000), with more advanced disease stage (p=0.000), and in
those with full adjuvant chemotherapy regimen (p=0.03). The number of
lymphnodes involved and hormone use were the most important prognostic
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factors independently associated with survival in the study population, with greater
death risk for those with more than 10 lymphnodes involved (HR=7.30, 95%CI:
3.15-16.88) and for those who did not receive hormone therapy (HR=2.04; 95%CI:
1.24-3.37). The results highlight the importance of early diagnosis and treatment, so that better survival rates may be achieved.
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