Summary: | Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-17T19:12:58Z
No. of bitstreams: 1
julianafernandesfilgueirasmeireles.pdf: 775389 bytes, checksum: ef056074bc566ca0a094c720ce87ba8d (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T15:10:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
julianafernandesfilgueirasmeireles.pdf: 775389 bytes, checksum: ef056074bc566ca0a094c720ce87ba8d (MD5) === Made available in DSpace on 2016-01-25T15:10:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
julianafernandesfilgueirasmeireles.pdf: 775389 bytes, checksum: ef056074bc566ca0a094c720ce87ba8d (MD5)
Previous issue date: 2015-02-23 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Durante a gestação, uma imagem corporal negativa é de particular importância,
pois pode ter implicações graves para a saúde materna e infantil. Objetivo geral: Avaliar
atitudes relacionadas à imagem corporal (atratividade, autodepreciação, gordura total,
saliência do corpo, percepção de gordura na porção inferior do corpo e força e fitness) de
gestantes na cidade de Juiz de Fora/MG. Métodos: Este estudo adotou multimétodos de
investigação, quais sejam: quantitativo, descritivo, correlacional, transversal e longitudinal.
Participaram da pesquisa, no total, 386 gestantes que realizavam o pré-natal nos setores
público e privado da cidade de Juiz de Fora/Minas Gerais (MG), entre 18 a 46 anos de idade
(média de 29,32 ± 6,04 anos), sendo que 17 destas foram avaliadas longitudinalmente. Os
instrumentos utilizados para avaliação foram: Body Attitudes Questionnaire, Eating Attitudes
Test - 26, Beck Depression Inventory, Rosenberg Self-esteem Scale, a versão curta do
Brazilian State-Trait Anxiety Inventory e questionário sociodemográfico. Ademais, foram
coletados dados antropométricos e obstétricos. Resultados: 1) As atitudes relacionadas à
imagem corporal de gestantes no primeiro trimestre foram similares aos daquelas no segundo
e terceiro trimestre. Aquelas classificadas com maior IMC e alto risco gestacional
apresentaram imagem corporal mais negativa. As variáveis sociodemográficas, econômicas e
obstétricas não influenciaram estatisticamente a variância das atitudes corporais. Apenas o
IMC foi preditor significativo de aspectos da dimensão atitudinal da imagem corporal nas
grávidas avaliadas. 2) As atitudes alimentares inadequadas, a baixa autoestima, os sintomas
depressivos e o elevado IMC influenciaram as atitudes corporais negativas das gestantes
avaliadas. Os resultados indicaram que 20,47% e 12,17% das participantes, respectivamente,
apresentaram condutas alimentares deletérias à saúde e sintomas de depressão. 3) O IMC, as
atitudes corporais negativas e o “sentimento de gordura” aumentaram progressivamente ao
longo da gestação. As atitudes alimentares, os sintomas depressivos, a autoestima e a
ansiedade estado não diferiram estatisticamente nos três momentos avaliados. Além disso, o
IMC foi preditor das atitudes direcionadas ao corpo no primeiro trimestre, enquanto as
atitudes alimentares no segundo e terceiro trimestre. Conclusão: São necessários estudos
futuros que objetivem a criação de ferramentas avaliativas da imagem corporal de gestantes
brasileiras. Isso tornaria possível uma maior compreensão das preocupações particulares
relacionadas ao corpo nessa fase da vida da mulher, o que pode refletir no bem-estar e na
saúde da mãe e bebê. === During pregnancy, a negative body image is of particular importance because
can have serious implications for maternal and child health. General Objective: To evaluate
attitudes related to body image (attractiveness, disparagement, feeling fat, salience, lower
body fatness and strength and fitness) of pregnant women in the city of Juiz de Fora/MG.
Methods: This study adopted multimethod research, namely: quantitative, descriptive,
correlational, transversal and longitudinal. A total of 386 pregnant women who received
prenatal care in the public and private sectors of the city of Juiz de Fora/Minas Gerais (MG),
18 to 46 years old (mean 29.32 ± 6.04 years old), and 17 of these took part in longitudinal
study. The instruments used to evaluate were: Body Attitudes Questionnaire, Eating Attitudes
Test-26, Beck Depression Inventory, Rosenberg Self-esteem Scale, the short version of the
Brazilian State-Trait Anxiety Inventory and sociodemographic questionnaire. In addition,
anthropometric and obstetric data were collected. Results: 1) The body attitudes of pregnant
women in the first trimester were similar to those in the second and third trimester. Pregnant
women classified with higher BMI and high gestacional risk showed higher negative body
image. Socio-demographic, economic and obstetric variables did not statistically influence the
variance of body attitudes. Only BMI was significant predictor of attitudinal dimension
aspects of body image in pregnant woman. 2) Inadequate eating attitudes, low self-esteem,
depressive symptoms and high BMI influenced the negative body attitudes of the pregnant
women. The results indicated that 20.47% and 12.17% of participants, respectively, had
inadequate eating attitudes and depressive symptoms. 3) BMI, negative body attitudes and the
"feeling fat" increased progressively throughout pregnancy. Eating attitudes, depressive
symptoms, self-esteem and anxiety state did not differ in these three conditions. In addition,
BMI was a predictor of negative body attitudes in the first trimester, while inadequate eating
attitudes in the second and third trimester. Conclusion: Studies are necessary aiming the
creation of evaluative tools of body image of Brazilian pregnant women. This would make
possible a greater understanding of the particular concerns related to the body at this stage of
a woman's life, which may reflect the well-being and health of the mother and baby.
|