“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786)

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-24T10:54:21Z No. of bitstreams: 1 rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf: 4554325 bytes, checksum: 415958ab11ef6ca1e52f1d5f9fd1b139 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-12-15T11...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa
Other Authors: Carrara, Ângelo Alves
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2927
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Banditismo
Descaminhos
Capitania mineira
Banditry
Embezzlements
Mining captainship
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Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786)
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Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa
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Nos sertões das Cachoeiras de Macacu – sertões do leste – atuou o bando de contrabandistas comandado pelo lendário Mão de Luva. Assim como os “mantiqueiras”, agiu nos anos iniciais da década de 1780. Composto por brancos pobres, escravos, libertos e indígenas, este bando ocupava-se do extravio de ouro para o Rio de Janeiro, procurando, dessa forma, fugir dos registros e dos destacamentos localizados naquelas proximidades. Em geral, consideramos que a busca efetuada por diversos atores sociais por lucro e por prestígio, a litigância do aparelhamento policial, a configuração geográfica dos sertões, a ineficácia das “áreas proibidas” e os interesses privados propiciaram o relativo sucesso dos salteadores em estudo. Para finalizar, defendemos a premissa de que a violência coletiva nas Minas setecentistas não se mostrou exacerbada. Ao contrário, a ocorrência de bandoleiros ou amotinados esteve delimitada em espaço e tempo específicos. Dessa forma, problemas político-sociais e administrativos não levaram, necessariamente, a uma conjuntura de “violências” em toda a capitania mineira. This survey aims to examine the actions of armed gangs of “Mantiqueira” and “Macacu”. To do this, we built a number of assumptions that could explain the reasons behind their bandoleiros to act on a space of time in their areas. The square is the “Mantiqueira” composed of mestizos and Gypsies. Agia in the “Mantiqueira” during the early years of the decade of 1780. It was led by a gypsy named Joaquim de Oliveira, by nickname "Mountain". Possuía ingenious initiatives and is responsible for the deaths of good men of business, as Antonio Sanhudo de Araujo, who lived in Sabará. Its members eventually being arrested and sentenced in the Court of Appeal of “Rio de Janeiro”. In “sertões das Cachoeiras de Macacu” – “sertões de leste” - served the gang of smugglers headed by legendary Hand of glove. Like the "mantiqueiras," acted in the initial years of the decade of 1780. Composed by poor whites, slaves, freed and indigenous, the gang held up the loss of gold to “Rio de Janeiro”, seeking thus escape of the records and the deployments in those located nearby. In general, we believe that the search conducted by various social actors for profit and prestige, the litigation of rigging police, the geographical layout of “sertões”, the ineffectiveness of the "forbidden areas" and private interests have brought the relative success of gangs under study. Finally, we support the premise that the collective violence in “Minas setecentistas” was not exacerbated. In contrast, the occurrence of gangs was enclosed in space and time specific. 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