Prevalência de disfunção erétil em pacientes portadores de doença renal crônica sob tratamento conservador
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-14T12:16:03Z No. of bitstreams: 1 josefernandopereiramesquita.pdf: 385112 bytes, checksum: a5fa839a6e884999adc84c3ba76f4c42 (MD5) === Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-07-19T14:53:...
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Published: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
2016
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CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA Doença renal crônica Aterosclerose Disfunção erétil Chronic Renal Illness Atherosclerosis Dysfunction Erectile Mesquita, José Fernando Pereira Prevalência de disfunção erétil em pacientes portadores de doença renal crônica sob tratamento conservador |
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Previous issue date: 2011-08-26 === Introdução:
A doença renal crônica é uma síndrome clínica frequentemente associada à diversas comorbidades, sendo a doença cardiovascular sua principal causa de mortalidade e a aterosclerose uma condição presente na maioria dos pacientes. A disfunção sexual é complicação com alta prevalência nestes pacientes, tendo na disfunção erétil sua principal causa de queda de qualidade de vida, via comum dos processos ateroscleróticos.
Objetivo:
Avaliar a prevalência de disfunção erétil em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento conservador e correlacionar sua presença com fatores de risco cardiovascular e metabólico e avaliar se a doença renal crônica é fator de risco independente para disfunção erétil.
Pacientes e Métodos:
Avaliou-se 81 pacientes com idade média de 61,7+ 11,6 anos (extremos de 21 e 84 anos), acompanhados regularmente em ambulatório de nefrologia com caracterização da presença de comorbidades, hábitos e medicação em uso e aplicação do questionário específico (International Index of Erectile Function) para o diagnóstico clínico da presença de disfunção erétil. Realizou-se análise bivariada pelo teste do Qui-quadrado e regressão logística para análise do peso relativo das variáveis com significância estatística, sobre a variável desfecho. O nível de significância adotado foi menor ou igual a 0,05.
Resultados:
A prevalência de disfunção erétil foi de 76,5%. Pela análise multivariada, a presença de diabetes mellitus, seja como causa, seja como comorbidade foi considerada fator de risco para disfunção erétil (razão de chance - RC - 4,05 e intervalo de confiança de 95% - IC 95% - de 1,017 a 25,085), assim como menor tempo de conhecimento da condição de portador de doença renal crônica (tempo de doença menor que 60 meses com RC de 3,5 – IC 95% de 1,40 a 14,489).
Conclusão:
Concliu-se que a presença de disfunção erétil não apresentou relação estatística com a presença de comorbidades de risco cardiovascular, exceto para diabetes mellitus. Além disso, observou-se que o menor tempo de conhecimento da condição de portador de doença renal crônica foi condição de risco para a prevalência de disfunção erétil, talvez por condições clínico-metabólicas e inflamatórias comuns nesses pacientes. Entretanto, no presente estudo, não foi possível considerar a doença renal crônica como fator de risco independente para disfunção erétil. === Introduction:
The chronic kidney disease (CKD) consists of a clinical syndrome consequential to a wide variety of illness wich, in direct or indirect ways, provokes imbalance of basics kidney’s functions. Frequently associated to many comorbidities , the CKD has as its major cause of mortality the cardiovascular illness. Furthermore, the aterosclerosis is normaly present in the majority of patients with functional kidney failure. Sexual dysfunction is a higly prevalent complication among these patients, and takes the erectile dysfunction (ED) as its main cause of falling quality of life, sharing the same course with the aterosclerotic process.
Objective:
The main goal of this study was to evaluate the prevalence of erectile dysfunction among patients with chronic kidney disease (phases III, IV and V) in conservative treatment , correlate it to cardiovascular and metabolic risk factors and analyze the CKD as a possible independent risk factor to ED or whether it correlates with the kind of comorbidity established.
Methods:
Eighty one patients, ranging from 21 to 84 years (mean 61.7 +/- 11.6 years), were randomly analyzed and followed-up through the ambulatory service of PrevenRim from IMEPEN Foundation with application of the questionnaire “Sexual Health Inventory for Men – SHIM (IIEF/5)” for clinical diagnosis of erectile dysfunction, after all patients gave informed consent. Statistical analysis were exploratory and descriptive; bivariate were done using the Chi-Square test and logistic regression was used to characterize the relative weight of different variables. Level of significance adopted was lesser or equal to 0,05 (p < 0,05).
Results:
Our data points towards a prevalence of 76.5% of erectile dysfunction among this group of patients, increasing with the age of these individuals and the phase of the disease, without reaching, however, a value for statistical significance. The presence of Diabetes mellitus (DM), whether being the cause or an associated comorbidity, was considered to be a risk factor for ED, with a substantial statistical meaning. Moreover, the time of knowing condition
to be a carrier of CKD was, in this research, considered to be a risk factor for ED, when the patient has a short period of this knowledge, with statistical significance.
Conclusions:
The present study was able to demonstrate that the ED didn’t show any statistical relation with the major part of the comorbidities stablished, wich were considered to be of great importance in cardiovascular risk, except for DM. Also, we observed that the time of knowing condition to be a carrier of CKD, maybe for clinical-metabolic and inflamatory reasons in common among these patients, interfered in the prevalence of the ED in this group. However, considering the achievements of this research, none can be said about CKD being an independent risk factor for ED. |
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Figueiredo, André Avarese de |
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Figueiredo, André Avarese de Mesquita, José Fernando Pereira |
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No. of bitstreams: 1 josefernandopereiramesquita.pdf: 385112 bytes, checksum: a5fa839a6e884999adc84c3ba76f4c42 (MD5) Previous issue date: 2011-08-26 Introdução: A doença renal crônica é uma síndrome clínica frequentemente associada à diversas comorbidades, sendo a doença cardiovascular sua principal causa de mortalidade e a aterosclerose uma condição presente na maioria dos pacientes. A disfunção sexual é complicação com alta prevalência nestes pacientes, tendo na disfunção erétil sua principal causa de queda de qualidade de vida, via comum dos processos ateroscleróticos. Objetivo: Avaliar a prevalência de disfunção erétil em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento conservador e correlacionar sua presença com fatores de risco cardiovascular e metabólico e avaliar se a doença renal crônica é fator de risco independente para disfunção erétil. Pacientes e Métodos: Avaliou-se 81 pacientes com idade média de 61,7+ 11,6 anos (extremos de 21 e 84 anos), acompanhados regularmente em ambulatório de nefrologia com caracterização da presença de comorbidades, hábitos e medicação em uso e aplicação do questionário específico (International Index of Erectile Function) para o diagnóstico clínico da presença de disfunção erétil. Realizou-se análise bivariada pelo teste do Qui-quadrado e regressão logística para análise do peso relativo das variáveis com significância estatística, sobre a variável desfecho. O nível de significância adotado foi menor ou igual a 0,05. Resultados: A prevalência de disfunção erétil foi de 76,5%. Pela análise multivariada, a presença de diabetes mellitus, seja como causa, seja como comorbidade foi considerada fator de risco para disfunção erétil (razão de chance - RC - 4,05 e intervalo de confiança de 95% - IC 95% - de 1,017 a 25,085), assim como menor tempo de conhecimento da condição de portador de doença renal crônica (tempo de doença menor que 60 meses com RC de 3,5 – IC 95% de 1,40 a 14,489). Conclusão: Concliu-se que a presença de disfunção erétil não apresentou relação estatística com a presença de comorbidades de risco cardiovascular, exceto para diabetes mellitus. Além disso, observou-se que o menor tempo de conhecimento da condição de portador de doença renal crônica foi condição de risco para a prevalência de disfunção erétil, talvez por condições clínico-metabólicas e inflamatórias comuns nesses pacientes. Entretanto, no presente estudo, não foi possível considerar a doença renal crônica como fator de risco independente para disfunção erétil. Introduction: The chronic kidney disease (CKD) consists of a clinical syndrome consequential to a wide variety of illness wich, in direct or indirect ways, provokes imbalance of basics kidney’s functions. Frequently associated to many comorbidities , the CKD has as its major cause of mortality the cardiovascular illness. Furthermore, the aterosclerosis is normaly present in the majority of patients with functional kidney failure. Sexual dysfunction is a higly prevalent complication among these patients, and takes the erectile dysfunction (ED) as its main cause of falling quality of life, sharing the same course with the aterosclerotic process. Objective: The main goal of this study was to evaluate the prevalence of erectile dysfunction among patients with chronic kidney disease (phases III, IV and V) in conservative treatment , correlate it to cardiovascular and metabolic risk factors and analyze the CKD as a possible independent risk factor to ED or whether it correlates with the kind of comorbidity established. Methods: Eighty one patients, ranging from 21 to 84 years (mean 61.7 +/- 11.6 years), were randomly analyzed and followed-up through the ambulatory service of PrevenRim from IMEPEN Foundation with application of the questionnaire “Sexual Health Inventory for Men – SHIM (IIEF/5)” for clinical diagnosis of erectile dysfunction, after all patients gave informed consent. Statistical analysis were exploratory and descriptive; bivariate were done using the Chi-Square test and logistic regression was used to characterize the relative weight of different variables. Level of significance adopted was lesser or equal to 0,05 (p < 0,05). Results: Our data points towards a prevalence of 76.5% of erectile dysfunction among this group of patients, increasing with the age of these individuals and the phase of the disease, without reaching, however, a value for statistical significance. The presence of Diabetes mellitus (DM), whether being the cause or an associated comorbidity, was considered to be a risk factor for ED, with a substantial statistical meaning. Moreover, the time of knowing condition to be a carrier of CKD was, in this research, considered to be a risk factor for ED, when the patient has a short period of this knowledge, with statistical significance. Conclusions: The present study was able to demonstrate that the ED didn’t show any statistical relation with the major part of the comorbidities stablished, wich were considered to be of great importance in cardiovascular risk, except for DM. Also, we observed that the time of knowing condition to be a carrier of CKD, maybe for clinical-metabolic and inflamatory reasons in common among these patients, interfered in the prevalence of the ED in this group. However, considering the achievements of this research, none can be said about CKD being an independent risk factor for ED. 2016-07-19T14:53:42Z 2016-07-14 2016-07-19T14:53:42Z 2011-08-26 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2077 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira UFJF Brasil Faculdade de Medicina reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora instacron:UFJF |