Análise da atividade discursiva em uma sala de aula de ciências: a química dos ciclos biogeoquímicos no ensino fundamental

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-07T15:11:02Z No. of bitstreams: 1 ritadecassiareis.pdf: 2849299 bytes, checksum: 63af09b16b538be3440289ac33f25346 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-08T13:25:22Z (GMT)...

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Bibliographic Details
Main Author: Reis, Rita de Cássia
Other Authors: Lopes, José Guilherme da Silva
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1753
id ndltd-IBICT-oai-hermes.cpd.ufjf.br-ufjf-1753
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topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
Conhecimento químico
Ensino fundamental
Atividade discursiva
Chemical Knowledge
Elementary School
Discursive Activity
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Reis, Rita de Cássia
Análise da atividade discursiva em uma sala de aula de ciências: a química dos ciclos biogeoquímicos no ensino fundamental
description Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-07T15:11:02Z No. of bitstreams: 1 ritadecassiareis.pdf: 2849299 bytes, checksum: 63af09b16b538be3440289ac33f25346 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-08T13:25:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ritadecassiareis.pdf: 2849299 bytes, checksum: 63af09b16b538be3440289ac33f25346 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-07-08T13:25:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ritadecassiareis.pdf: 2849299 bytes, checksum: 63af09b16b538be3440289ac33f25346 (MD5) Previous issue date: 2012-01-19 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === O presente trabalho relata uma pesquisa desenvolvida ao longo do mestrado com o intuito de investigar como os conceitos de química são introduzidos e discutidos no ensino fundamental, ciclo II, dando ênfase às interações dialógicas que ocorrem em uma sala de aula de ciências. Para isso buscou-se investigar em uma turma do 6° ano do ensino fundamental, a partir do tema Ciclos Biogeoquímicos, quais os conceitos e termos da linguagem química eram utilizados pela professora em suas explicações e como os alunos se apropriavam dessa linguagem em seu discurso. Adotamos como referencial teórico as reflexões sobre linguagem de Bakhtin e Vigotski através de seus trabalhos que estabelecem a relação entre o desenvolvimento dos conceitos científico e espontâneo na criança. Para realizarmos a análise da atividade discursiva na sala de aula de ciências adotamos a ferramenta analítica proposta por Mortimer e Scott (2002). Analisando as interações discursivas percebemos que os conceitos químicos são introduzidos pela professora em sua fala ao explicar o fenômeno estudado. Em outros momentos, esses conceitos são introduzidos para sanar dúvidas geradas pelos alunos. Com relação a esses últimos, alguns passam a utilizar esses conceitos em sua fala, naturalmente, acompanhando o discurso da professora e outros alunos sentem dificuldade com o verbalismo característico dos conceitos científicos. Mas, em ambos os casos, os conceitos são utilizados por eles sem a preocupação com o formalismo do que significam para a comunidade científica, pois o processo de generalização em busca da formação dos conceitos verdadeiros está apenas começando. Observando a formação inicial da professora e a sua postura em sala de aula percebemos a evolução na sua concepção sobre o processo de ensino e aprendizagem, passando de uma visão disciplinar do ensino de ciências no ensino fundamental, para uma concepção de ensino que contemple as diferentes contribuições das áreas de química, física e biologia. Acreditamos que essa forma integradora de se abordar o ensino de ciências, na qual a química se constitui como uma área que dialoga com as demais, propicia ao aluno a construção de um pensamento químico para as séries posteriores de ensino, bem como para a sua vivência cidadã. === This dissertation examines a research conducted during this work in order to investigate how chemistry concepts are introduced and discussed in elementary school, cycle II, emphasizing the dialogic interactions that occur in a science classroom. We therefore sought to investigative an elementary school 6th grade class that was studying the Biogeochemical Cycles, looking at which concepts and terms of the chemical language were used by the teacher in her explanations and how students appropriated this language in their speech. We adopted the theoretical reflections on language of Bakhtin and Vigotski using whose work establish the relationship between the development of scientific and spontaneous concepts in children. To perform the analysis of the discursive activity in the classroom science we adopt the analytical tool proposed by Mortimer and Scott (2002). By analyzing the discursive interactions we realized that the chemical concepts are introduced by the teacher in her speech to explain the studied phenomenon. At other times, these concepts are introduced in order to answer the questions generated by the students. Overall, some students start to use these concepts in their speech, naturally, following the teacher’s speech and other students found difficulty with the verbalism, characteristic of scientific concepts. But in both cases, the concepts are used without concern for the formalism of the meaning to the scientific community, since the generalization process in search of the true concept formation is just starting. Observing the teacher’s initial formation and her attitudes in the classroom we were able to see the evolution of her conception about teaching and learning, from a disciplinary vision of science education in elementary school, to a conception of education that incorporates the different contributions of chemistry, physics and biology. We believe that this integrated way of approaching the teaching of science, in which chemistry is an area that speaks to the others, allows the student to build a chemical way of thinking for the further series in education as well as his role as a citizen.
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Para realizarmos a análise da atividade discursiva na sala de aula de ciências adotamos a ferramenta analítica proposta por Mortimer e Scott (2002). Analisando as interações discursivas percebemos que os conceitos químicos são introduzidos pela professora em sua fala ao explicar o fenômeno estudado. Em outros momentos, esses conceitos são introduzidos para sanar dúvidas geradas pelos alunos. Com relação a esses últimos, alguns passam a utilizar esses conceitos em sua fala, naturalmente, acompanhando o discurso da professora e outros alunos sentem dificuldade com o verbalismo característico dos conceitos científicos. Mas, em ambos os casos, os conceitos são utilizados por eles sem a preocupação com o formalismo do que significam para a comunidade científica, pois o processo de generalização em busca da formação dos conceitos verdadeiros está apenas começando. Observando a formação inicial da professora e a sua postura em sala de aula percebemos a evolução na sua concepção sobre o processo de ensino e aprendizagem, passando de uma visão disciplinar do ensino de ciências no ensino fundamental, para uma concepção de ensino que contemple as diferentes contribuições das áreas de química, física e biologia. Acreditamos que essa forma integradora de se abordar o ensino de ciências, na qual a química se constitui como uma área que dialoga com as demais, propicia ao aluno a construção de um pensamento químico para as séries posteriores de ensino, bem como para a sua vivência cidadã. This dissertation examines a research conducted during this work in order to investigate how chemistry concepts are introduced and discussed in elementary school, cycle II, emphasizing the dialogic interactions that occur in a science classroom. We therefore sought to investigative an elementary school 6th grade class that was studying the Biogeochemical Cycles, looking at which concepts and terms of the chemical language were used by the teacher in her explanations and how students appropriated this language in their speech. We adopted the theoretical reflections on language of Bakhtin and Vigotski using whose work establish the relationship between the development of scientific and spontaneous concepts in children. To perform the analysis of the discursive activity in the classroom science we adopt the analytical tool proposed by Mortimer and Scott (2002). By analyzing the discursive interactions we realized that the chemical concepts are introduced by the teacher in her speech to explain the studied phenomenon. At other times, these concepts are introduced in order to answer the questions generated by the students. Overall, some students start to use these concepts in their speech, naturally, following the teacher’s speech and other students found difficulty with the verbalism, characteristic of scientific concepts. But in both cases, the concepts are used without concern for the formalism of the meaning to the scientific community, since the generalization process in search of the true concept formation is just starting. Observing the teacher’s initial formation and her attitudes in the classroom we were able to see the evolution of her conception about teaching and learning, from a disciplinary vision of science education in elementary school, to a conception of education that incorporates the different contributions of chemistry, physics and biology. We believe that this integrated way of approaching the teaching of science, in which chemistry is an area that speaks to the others, allows the student to build a chemical way of thinking for the further series in education as well as his role as a citizen. 2016-07-08T13:25:22Z 2016-07-07 2016-07-08T13:25:22Z 2012-01-19 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1753 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-graduação em Química UFJF Brasil ICE – Instituto de Ciências Exatas reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora instacron:UFJF