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Previous issue date: 2016-02-25 === “Quem é o eu que (se) comunica?” – Esta é a pergunta que norteia a presente proposta de contextualização e investigação a respeito das concepções sobre o humano na contemporaneidade, época de inúmeras transformações históricas e conceituais. Parte-se dos estudos da Comunicação, que apresentam um cenário descrito por diversos pesquisadores, segundo ideias como: redes (CASTELLS, 1999), ciberespaço e cibercultura (LÉVY, 2010), convergências (JENKINS, 2009), cultura da participação (SHIRKY, 2011), possibilidade de agência (MURRAY, 2003), ciborgue (HARAWAY, 2009), pós-modernidade e pós-humanismo (SANTAELLA, 2003), dentre outras. O interesse em percorrer estas ideias é o de indagar: O que podemos chamar de eu depois de Nietzsche, Freud, Lacan, Foucault, Deleuze e outros tantos pensadores? Como a definição de eu incide no entendimento do cenário de transformações mentais, sociais, culturais, econômicas, científicas, políticas e biológicas que se disseminam desde o final do século XX? Quais as implicações dessas questões nos estudos da Comunicação? A suposição de base é que essas transformações suscitaram outras concepções para entender os modos de ser e estar da espécie humana no aqui e agora, alterando o sentido do termo “eu” e de suas interseções teóricas (sujeito, subjetividade, indivíduo, ontologia). Suposição que toma corpo mediante a apresentação de duas perspectivas: uma, trazida pelo ferramental teórico-prático da psicanálise – na voz de pesquisadores como Freud, Lacan e Magno –, e outra, extraída da exemplaridade do ato poético de Fernando Pessoa. A primeira destaca conceitos como alienação, inconsciente, indiferenciação e “Pessoa” (conceito que esta pesquisa enfatiza). A segunda, aborda as ideias de (im)postura, potencialidade, experiência, genialidade desqualificada, não-lugar, (des)personalizações, eu-ninguém e abismo, ideias que contribuem para a proposta de, diante do tema proposto, pensar a contemporaneidade de Fernando Pessoa no que se refere às possibilidades comunicacionais hoje disponíveis. Busca-se com esta proposta um entendimento do eu para além das abordagens que o tratam segundo as ideias de multiplicidade ou flexibilização do self e da subjetividade, de patologias e mudanças de comportamentos atreladas aos dispositivos comunicacionais, de excessiva valorização da imagem e do imaginário ligada à exibição e à relação com o outro dependentes da lógica das redes tecnológicas. Trata-se, portanto, de explicitar algumas das indicações trazidas por Fernando Pessoa no início do século XX, e apresentar como estas indicações foram retomadas e retrabalhadas pela Nova Psicanálise (MD Magno) no sentido de acompanhar os modos de ser-e-estar (ou mal-estar, segundo Freud) da espécie humana e também de melhor entender a complexidade das ações, atos, manifestações e/ou fenômenos comunicacionais da atualidade. === "Who is the “ego” that communicates?" - This is the question that guides the context and the research of this proposal about the conceptions of the human in the contemporaneity, period of several historical and conceptual transformations. Starting with the Communication studies, which introduces a scenario described by several researchers, thoughts like: networks (CASTELLS, 1999); cyberspace and cyberculture (LÉVY, 2010); convergence (JENKINS, 2009); culture of participation (SHIRKY, 2011); possibility of agency (MURRAY, 2003); cyborg (HARAWAY, 2009); post-modern and post-humanism (SANTAELLA, 2003), among others. The interest in these ideas, propose the following questions: What means the expression “ego” after Nietzsche, Freud, Lacan, Foucault, Deleuze, and many other thinkers? How the definition of ego focuses on understanding the scenarios of mental, social, cultural, economic, scientific, political and biological transformations, spreading since the beginning of the late twentieth century? What are the implications of these issues in the communication studies? The basic assumption considers that these changes raised other concepts to understand the “ways of being” and “be” of the human species in the here and now, changing the meaning of the word "ego" and of their theoretical intersections (subject, subjectivity, individual, ontology). Supposition embodied by two perspectives: one brought by the theoretical and practical tools of psychoanalysis (in the words of researchers as Freud, Lacan and Magno), and the other extracted from the poetic act of Fernando Pessoa. The first emphasizes concepts such as alienation, unconscious, differentiation and a new conception of "Pessoa" (concept presented in this research). The second emphasizes the ideas of “(im)postura”, “potencialidade”, “experiência”, “genialidade desqualificada”, “não-lugar”, “(des)personalizações”, “eu-ninguém” e “abismo”, ideas that contribute to the purpose of this research before the proposed theme, think the contemporary Fernando Pessoa in relation to currently available communication possibilities. This proposition looking for the understanding beyond the approaches who treats the Ego according the ideas of multiplicity and flexibility of the self and subjectivity; pathologies and behavioral changes linked to communication devices; and excessive appreciation of the image and the imaginary linked to the display and the relationship with the other. The research intended to explain some of the indications introduced by Fernando Pessoa in the early twentieth century, and present how these were taken up and reworked by the New Psychoanalysis (MD Magno), following the ways of being and be (recalling Freud in Civilization and its Discontents – original title: “Das Unbehagen in der Kultur”) of the human species and also bring a better understanding of the complexity of actions, acts, demonstrations and/or communications phenomena of our time.
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