Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-11T17:48:37Z No. of bitstreams: 1 marcusviniciusdasilva.pdf: 3307250 bytes, checksum: 5237cca25b500fed8d68027a19990087 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-27T19:23:19Z (...
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Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
2016
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Subjects: | |
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CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA Experiência ótima Motivação intrínseca Motivação extrínseca Corridas do atletismo Experience optimal Intrinsic motivation Extrinsic motivation Races track and field |
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CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA Experiência ótima Motivação intrínseca Motivação extrínseca Corridas do atletismo Experience optimal Intrinsic motivation Extrinsic motivation Races track and field Silva, Marcus Vinicius da Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas |
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Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-11T17:48:37Z
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Previous issue date: 2013-04-12 === O presente estudo teve como objetivo investigar o estado mental flow e a motivação
em corredores de velocidade e de resistência do atletismo. No estudo 1, que
investigou a teoria do Flow-feeling, a amostra foi composta de 25 atletas sendo 18
do sexo masculino, divididos em grupos de acordo com a especialidade: 8 velocistas
(VE) (20±3,3 anos), 7 meio fundistas (MF) (25±8,4 anos), 8 fundistas (FD)
(31,3±12,3 anos), e 2 ultramaratonistas (UM) (44±7,07 anos). No estudo 2, sobre
motivação, participaram 31 atletas (23 do sexo masculino), sendo: 8 velocistas
(20±3,3 anos), 8 meio fundistas (24,2±8,1anos), 8 fundistas (31±12,1 anos), e 7
ultramaratonistas (37,7±9,3 anos). Para investigar a teoria do Flow-feeling optou-se
pela entrevista individual, aberta e semi-estruturada, orientada por um roteiro com 11
questões. As dimensões equilíbrio desafio-habilidade e concentração intensa na
tarefa foram as mais citadas pelos atletas, representando respectivamente, 17,7 e
16,1 % do total das unidades de registro. Os indivíduos da amostra relacionaram a
ocorrência da dimensão equilíbrio desafio-habilidade ao nível de treinamento e à
possibilidade de êxito na competição. A ocorrência da dimensão concentração
intensa na tarefa demonstrou que os atletas de velocidade utilizam mais a estratégia
de atenção associativa. Em contrapartida, os atletas de resistência utilizam
predominantemente a estratégia de atenção dissociativa. No estudo 2, a motivação
intrínseca e extrínseca foi avaliada por meio do questionário Sport Motivation Scale
(SMS) validado para a língua portuguesa (BARA FILHO et al., 2010). A motivação
dos corredores das diferentes modalidades foi similar, à exceção da subescala de
motivação extrínseca identificada que foi maior nos ultramaratonistas, quando
comparados aos corredores meio fundistas (p=0,029). Em todos os grupos, os
valores de motivação intrínseca total apresentaram valores ligeiramente superiores à
motivação extrínseca, contudo, apenas no grupo de fundistas a diferença estatística
foi constatada (p<0,000). Não foram encontradas diferenças ao comparar os
gêneros. Conclui-se a partir dos resultados dos estudos 1 e 2 que há diferenças
entre a ocorrência das dimensões do fluxo em cada modalidade, sugerindo que as
predominâncias dessas características do fluir estão fortemente relacionadas às
peculiaridades de cada prova. Já a motivação para a prática de corridas independe
da modalidade e do gênero do atleta. Além disso, a motivação intrínseca tende a ser
maior do que a motivação extrínseca. === The present study aimed to investigate the mental state flow and motivation in the
runners sprinters and endurance of track and field. In the study 1 that it investigated
the theory of Flow-feeling, the sample was composed of 25 athletes being 18 males,
divided into groups according to specialty: 8 sprinters (VE) (20±3.3 years), 7 middle
distance runners (MF) (25±8.4 years), 8 distance runners (FD) (31.3±12.3 years),
and 2 ultramarathon runners (UM) (44±7.07 years). In the study 2, about motivation,
they participated 31 runners (23 males), divided into groups according to specialty: 8
sprinters (20±3.3 years), 8 middle distance runners (24.2±8.1 years), 8 distance
runners (31±12.1 years), and 7 ultramarathon runners (37.7±9.3 years). To
investigate the theory Flow-feeling opted for the interview, open and semi-structured,
guided by a script with 11 questions. The dimensions of challenge-skill balance and
intense concentration on the task were the most mentioned by athletes, representing
respectively 17.7 and 16.1% of total registration units. They individuals of the sample
related to occurrence of challenge-skill balance dimension to the level of training and
the chance of success in the competition. The occurrence of intense concentration
on the task dimension demonstrated that sprinters use more to attention associative
strategy. In contrast, endurance athletes use predominantly attention dissociative
strategy. In the study 2, the intrinsic motivation and extrinsic, it was evaluated
through the questionnaire Sport Motivation Scale (SMS) validated for Portuguese
(BARA FILHO et al., 2010). The motivation of runners of different modalities was
similar, with the exception of the subscale of extrinsic motivation identified, which was
greater in ultramarathon runners when compared to middle distance runners (p =
0.029). In all groups the values of intrinsic motivation showed slightly higher extrinsic
motivation, however, only in the group of runners distance was found statistical
difference (p<0.000). No differences were found when comparing genders. Was
concluded starting from the results of the studies 1 and 2 that there are differences
among the occurrence of the dimensions of the flow in each modality, suggesting that
the predominances of those characteristics of flowing are strongly related to the
peculiarities of each proof. Already the motivation for the practice of run does not
depend of the modality and of the athlete's gender. Besides, the intrinsic motivation
tends to be larger than the extrinsic motivation. |
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Miranda, Renato |
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Miranda, Renato Silva, Marcus Vinicius da |
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Silva, Marcus Vinicius da |
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ndltd-IBICT-oai-hermes.cpd.ufjf.br-ufjf-14732019-01-21T21:35:46Z Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas Silva, Marcus Vinicius da Miranda, Renato Feijó, Olavo Guimarães Toledo, Heglison Custódio CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA Experiência ótima Motivação intrínseca Motivação extrínseca Corridas do atletismo Experience optimal Intrinsic motivation Extrinsic motivation Races track and field Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-11T17:48:37Z No. of bitstreams: 1 marcusviniciusdasilva.pdf: 3307250 bytes, checksum: 5237cca25b500fed8d68027a19990087 (MD5) Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-27T19:23:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marcusviniciusdasilva.pdf: 3307250 bytes, checksum: 5237cca25b500fed8d68027a19990087 (MD5) Made available in DSpace on 2016-06-27T19:23:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marcusviniciusdasilva.pdf: 3307250 bytes, checksum: 5237cca25b500fed8d68027a19990087 (MD5) Previous issue date: 2013-04-12 O presente estudo teve como objetivo investigar o estado mental flow e a motivação em corredores de velocidade e de resistência do atletismo. No estudo 1, que investigou a teoria do Flow-feeling, a amostra foi composta de 25 atletas sendo 18 do sexo masculino, divididos em grupos de acordo com a especialidade: 8 velocistas (VE) (20±3,3 anos), 7 meio fundistas (MF) (25±8,4 anos), 8 fundistas (FD) (31,3±12,3 anos), e 2 ultramaratonistas (UM) (44±7,07 anos). No estudo 2, sobre motivação, participaram 31 atletas (23 do sexo masculino), sendo: 8 velocistas (20±3,3 anos), 8 meio fundistas (24,2±8,1anos), 8 fundistas (31±12,1 anos), e 7 ultramaratonistas (37,7±9,3 anos). Para investigar a teoria do Flow-feeling optou-se pela entrevista individual, aberta e semi-estruturada, orientada por um roteiro com 11 questões. As dimensões equilíbrio desafio-habilidade e concentração intensa na tarefa foram as mais citadas pelos atletas, representando respectivamente, 17,7 e 16,1 % do total das unidades de registro. Os indivíduos da amostra relacionaram a ocorrência da dimensão equilíbrio desafio-habilidade ao nível de treinamento e à possibilidade de êxito na competição. A ocorrência da dimensão concentração intensa na tarefa demonstrou que os atletas de velocidade utilizam mais a estratégia de atenção associativa. Em contrapartida, os atletas de resistência utilizam predominantemente a estratégia de atenção dissociativa. No estudo 2, a motivação intrínseca e extrínseca foi avaliada por meio do questionário Sport Motivation Scale (SMS) validado para a língua portuguesa (BARA FILHO et al., 2010). A motivação dos corredores das diferentes modalidades foi similar, à exceção da subescala de motivação extrínseca identificada que foi maior nos ultramaratonistas, quando comparados aos corredores meio fundistas (p=0,029). Em todos os grupos, os valores de motivação intrínseca total apresentaram valores ligeiramente superiores à motivação extrínseca, contudo, apenas no grupo de fundistas a diferença estatística foi constatada (p<0,000). Não foram encontradas diferenças ao comparar os gêneros. Conclui-se a partir dos resultados dos estudos 1 e 2 que há diferenças entre a ocorrência das dimensões do fluxo em cada modalidade, sugerindo que as predominâncias dessas características do fluir estão fortemente relacionadas às peculiaridades de cada prova. Já a motivação para a prática de corridas independe da modalidade e do gênero do atleta. Além disso, a motivação intrínseca tende a ser maior do que a motivação extrínseca. The present study aimed to investigate the mental state flow and motivation in the runners sprinters and endurance of track and field. In the study 1 that it investigated the theory of Flow-feeling, the sample was composed of 25 athletes being 18 males, divided into groups according to specialty: 8 sprinters (VE) (20±3.3 years), 7 middle distance runners (MF) (25±8.4 years), 8 distance runners (FD) (31.3±12.3 years), and 2 ultramarathon runners (UM) (44±7.07 years). In the study 2, about motivation, they participated 31 runners (23 males), divided into groups according to specialty: 8 sprinters (20±3.3 years), 8 middle distance runners (24.2±8.1 years), 8 distance runners (31±12.1 years), and 7 ultramarathon runners (37.7±9.3 years). To investigate the theory Flow-feeling opted for the interview, open and semi-structured, guided by a script with 11 questions. The dimensions of challenge-skill balance and intense concentration on the task were the most mentioned by athletes, representing respectively 17.7 and 16.1% of total registration units. They individuals of the sample related to occurrence of challenge-skill balance dimension to the level of training and the chance of success in the competition. The occurrence of intense concentration on the task dimension demonstrated that sprinters use more to attention associative strategy. In contrast, endurance athletes use predominantly attention dissociative strategy. In the study 2, the intrinsic motivation and extrinsic, it was evaluated through the questionnaire Sport Motivation Scale (SMS) validated for Portuguese (BARA FILHO et al., 2010). The motivation of runners of different modalities was similar, with the exception of the subscale of extrinsic motivation identified, which was greater in ultramarathon runners when compared to middle distance runners (p = 0.029). In all groups the values of intrinsic motivation showed slightly higher extrinsic motivation, however, only in the group of runners distance was found statistical difference (p<0.000). No differences were found when comparing genders. Was concluded starting from the results of the studies 1 and 2 that there are differences among the occurrence of the dimensions of the flow in each modality, suggesting that the predominances of those characteristics of flowing are strongly related to the peculiarities of each proof. Already the motivation for the practice of run does not depend of the modality and of the athlete's gender. Besides, the intrinsic motivation tends to be larger than the extrinsic motivation. 2016-06-27T19:23:19Z 2016-05-11 2016-06-27T19:23:19Z 2013-04-12 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1473 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-graduação em Educação Física UFJF Brasil Faculdade de Educação Física reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora instacron:UFJF |