Função vascular e autonômica cardíaca de filhos de hipertensos fisicamente ativos em repouso e durante o exercício físico

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-09T18:03:41Z No. of bitstreams: 1 leonardobarbosadealmeida.pdf: 2322318 bytes, checksum: b72ef6938c4b2b8c66b2cd9d901a098a (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-15T12:37:39...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Almeida, Leonardo Barbosa de
Other Authors: Laterza, Mateus Camaroti
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1431
Description
Summary:Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-09T18:03:41Z No. of bitstreams: 1 leonardobarbosadealmeida.pdf: 2322318 bytes, checksum: b72ef6938c4b2b8c66b2cd9d901a098a (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-15T12:37:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 leonardobarbosadealmeida.pdf: 2322318 bytes, checksum: b72ef6938c4b2b8c66b2cd9d901a098a (MD5) === Made available in DSpace on 2016-06-15T12:37:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leonardobarbosadealmeida.pdf: 2322318 bytes, checksum: b72ef6938c4b2b8c66b2cd9d901a098a (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 === INTRODUÇÃO: Filhos de hipertensos apresentam disfunção vascular e autonômica em repouso e durante o exercício físico. Porém, sabe-se que o treinamento físico é capaz de reverter essas mesmas alterações, só que em indivíduos hipertensos. Assim, o objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a prática regular de exercício físico melhora a função autonômica e vascular de filhos de hipertensos em condições basais e durante o exercício físico. MÉTODOS: Foram avaliados 13 filhos de hipertensos fisicamente ativos (FHA) e 22 filhos de hipertensos sedentários (FHS), pareados por idade (22,5±2,9 vs. 23,8±2,7 anos, p=0,18) e IMC (23,8±1,9 vs. 23,0±3,0 kg/m², p=0,45). Por 10 minutos foi coletado, continuamente, o sinal da frequência cardíaca, pelo cardiofrequencímetro Polar RS800CX. Em seguida, foi aferida a pressão arterial pelo método auscultatório. Posteriormente, o protocolo de exercício físico isométrico de preensão palmar a 30% da contração voluntária máxima foi realizado, sendo registrados, simultaneamente, a pressão arterial, minuto a minuto (método oscilométrico – DIXTAL 2022), o fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa – Hokanson), e a frequência cardíaca (cardiofrequencímetro – Polar RS800CX), continuamente, durante 3 minutos basais e 3 minutos de exercício físico. O sinal da frequência cardíaca foi utilizado para análise da modulação autonômica cardíaca, pelo método da variabilidade da frequência cardíaca, em condições basais e durante o protocolo de exercício físico. A condutância vascular do antebraço foi calculada por meio da divisão do fluxo sanguíneo do antebraço pela pressão arterial média e multiplicada por 100. Foram utilizados os teste t de Student, U de Mann-Whitney e ANOVA two way, adotando significativo p≤0,05. RESULTADOS: Em condições basais, os grupos foram semelhantes para pressão arterial sistólica, diastólica, média (p=0,42, p=0,94, p=0,71, respectivamente) e fluxo sanguíneo do antebraço (p=0,06). Mas, o grupo FHA apresentou menor valor de frequência cardíaca de repouso (p<0,01) e maior condutância vascular do antebraço (p=0,05). Na análise da modulação autonômica cardíaca de repouso foram observados valores significativamente maiores das variáveis MNN (p<0,01), RMSSD (p=0,01), pNN50 (p=0,01) e HF (p=0,02) no grupo FHA. Durante o exercício físico, o grupo FHA apresentou respostas de frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média significativamente maiores (p<0,01, p<0,01 e p<0,01, respectivamente). Confirmando nossa hipótese, o grupo FHA apresentou maiores respostas no 2º e 3º minuto do exercício físico para o fluxo sanguíneo do antebraço (p<0,01 e p<0,01, respectivamente) e condutância vascular do antebraço (p<0,01 e p=0,03, respectivamente). Além disso, as medidas MNN (p=0,05), SDNN (p=0,02), RMSSD (p=0,02), pNN50 (p=0,03) e LF (p=0,02) foram maiores no grupo FHA durante o protocolo de exercício físico. CONCLUSÃO: Filhos de hipertensos fisicamente ativos apresentam melhor função vascular e modulação autonômica cardíaca em condições basais e durante o exercício físico. === INTRODUCTION: Offspring of hypertensive parents have vascular and autonomic dysfunction at rest and during exercise. However, it is known that exercise training can reverse those changes, but in hypertensive individuals. Thus, the objective of this study was to test the hypothesis that regular physical exercise improves vascular and autonomic function of offspring of hypertensive at baseline conditions and during exercise. METHODS: We evaluated 13 offspring of hypertensive physically active (FHA) and 22 offspring of hypertensive sedentary (FHS), matched for age (22.5 ± 2.9 vs. 23.8 ± 2.7, p=0.18) and BMI (23.8 ± 1.9 vs. 23.0 ± 3.0, p=0.45). For 10 minutes was collected continuously the heart rate signal, by the heart rate monitor Polar RS800CX. Then, blood pressure was measured by the auscultatory method. Subsequently, the isometric exercise protocol handgrip at 30% maximal voluntary contraction was performed, and recorded simultaneously blood pressure, minute by minute (oscillometric method - DIXTAL 2022), forearm blood flow (occlusion plethysmography venous - Hokanson) and heart rate (heart rate monitor - Polar RS800CX) continuously for 3 minutes baseline and three minutes of exercise. The heart rate signal was used for analysis of cardiac autonomic modulation by the heart rate variability method at baseline and during exercise protocol. The forearm vascular conductance was calculated by dividing the forearm blood flow by the mean arterial pressure and multiplied by 100. The Student t-test, U de Mann-Whitney and two-way ANOVA were used, a significance p≤0,05. RESULTS: At baseline, the groups were similar for systolic blood pressure, diastolic and mean (p=0.42, p=0.94 and p=0.71, respectively) and forearm blood flow (p=0.06). But the FHA group showed the lowest resting heart rate (p<0.01) and increased vascular conductance of the forearm (p=0.05). In the analysis of cardiac autonomic modulation at rest were observed significantly higher values of the variables MNN (p<0.01), RMSSD (p=0.01), pNN50 (p=0.01) and HF (p=0.02) in the FHA group. During the exercise, the FHA group showed responses significantly higher of heart rate, systolic blood pressure, diastolic and mean (p<0.01, p<0.01 and p<0.01, respectively). Confirming our hypothesis, the FHA group had higher responses in the 2nd and 3rd minute of exercise for the forearm blood flow (p<0.01 and p<0.01, respectively) and vascular conductance of the forearm (p<0.01 and p=0.03, respectively). Furthermore, the measures MNN (p=0.05), SDNN (p=0.02), RMSSD (p=0.02) pNN50 (p=0.03) and LF (p=0.02) were higher in FHA group during exercise protocol. CONCLUSION: We conclude, therefore, that offspring of hypertensive physically active have better vascular function and cardiac autonomic modulation at baseline conditions and during exercise.