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Previous issue date: 2015-04-24 === É de fundamental importância investigar a colonização de periodontopatógenos e
seu papel na etiologia da doença periodontal de crianças e adolescentes com
síndrome de Down, os quais apresentam alta prevalência da doença. O objetivo
deste estudo foi avaliar qualitativa e quantitativamente a presença na saliva de
bactérias periodontopatogênicas em crianças e adolescentes com e sem síndrome
de Down. Este estudo transversal incluiu uma amostra de trinta crianças e
adolescentes com síndrome de Down (grupo SD), com idade entre 3-12 anos, e
trinta controles sem a síndrome (grupo ND), com idades entre 4-12 anos. Exame
clínico foi realizado para determinar o índice de sangramento à sondagem e o índice
de placa em dentes índice. Amostras de saliva não estimuladas foram coletadas de
todos os participantes. A técnica de hibridização in situ fluorescente (FISH)
identificou a presença e as densidades de oito bactérias periodontopatogênicas na
saliva. O teste qui-quadrado foi utilizado para analisar as variáveis categóricas e o
teste U de Mann-Whitney foi utilizado para as variáveis numéricas. Adotou-se um
nível de significância de 5%. Os registros clínicos mostraram frequência mais alta de
crianças e adolescentes com sangramento à sondagem no grupo SD (P = 0,037);
nenhuma diferença foi encontrada em relação ao índice de placa entre os grupos (P
= 0,516). Crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentaram
densidades maiores de Campylobacter rectus (P = 0,013), Porphyromonas gingivalis
(P = 0,025), Treponema denticola (P = 0,026), Fusobacterium nucleatum (P = 0,013),
Prevotella intermedia (P = 0,001) e Prevotella nigrescens (P = 0,008). Nenhuma
diferença significativa foi encontrada nas densidades de Aggregatibacter
actinomycetemcomitans (P = 0,057) e Tanerella forsythia (P = 0,584). No grupo SD,
as densidades das bactérias do complexo laranja foram significativamente maiores
nas faixas etárias de 3 a 7 anos para F. nucleatum, P. intermedia e P. nigrescens, e
de 8 a 12 anos para C. rectus. Os resultados confirmam que crianças e adolescentes
com síndrome de Down apresentam maior suscetibilidade à doença periodontal e
maior prevalência e densidade de patógenos periodontais importantes para o
estabelecimento e agravamento da doença periodontal. === It is of particular importance to investigate the colonization of periodontal pathogens
and their role in the etiology of periodontal disease in children and adolescents with
Down syndrome, who have a high prevalence of periodontal disease. The aim of this
study was to assess qualitative and quantitatively the presence of
periodontopathogenic bacteria in saliva in a group of Down and non-Down syndrome
children and adolescents. This cross-sectional study included a sample of 30 Down
syndrome children and adolescents (group DS), aged 3-12 years, and 30 non-Down
syndrome children and adolescents (group ND) aged 4-12 years. Dental
examinations were performed to determine the bleeding on probing index and plaque
index in index teeth. Unstimulated whole saliva samples were collected from all
participants. The fluorescence in situ hybridization (FISH) technique identified the
presence and density of eight periodontopathogenic bacteria in saliva. The chisquare
test was used to analyze the categorical variables and the Mann-Whitney U
test was used for the continuous variables. The significance level was set at 5%.
Clinical records showed a higher frequency of children and adolescents with bleeding
on probing in DS group (P = 0.037); no significant difference was found in relation to
plaque index between the groups (P = 0.516). Down syndrome children showed
higher salivary density of Campylobacter rectus (P = 0.013), Porphyromonas
gingivalis (P = 0.025), Treponema denticola (P = 0.026), Fusobacterium nucleatum
(P = 0.013), Prevotella intermedia (P = 0.001) and Prevotella nigrescens (P = 0.008).
No significant difference was found in salivary density of Aggregatibacter
actinomycetemcomitans (P = 0.057) and Tanerella forsythia (P = 0.584). In DS group,
the densities of bacteria of orange complex were higher in the age groups 3-7 years
for F. nucleatum, P. intermedia and P. nigrescens, as well as in age groups 8-12
years for C. rectus. The results confirm that Down syndrome children and
adolescents have an increased susceptibility to periodontal disease and higher
prevalence and density of important periodontal pathogens for the onset and
worsening of the periodontal disease.
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