Bactérias periodontopatogênicas detectadas, identificadas e quantificadas na saliva de crianças e adolescentes com síndrome de Down

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Bibliographic Details
Main Author: Carrada, Camila Faria
Other Authors: Ribeiro, Rosangela Almeida
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/103
Description
Summary:Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-04T17:56:43Z No. of bitstreams: 1 camilafariacarrada.pdf: 1705454 bytes, checksum: dbf21cbcbbd9768b8a87c74182b60328 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-07T03:23:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 camilafariacarrada.pdf: 1705454 bytes, checksum: dbf21cbcbbd9768b8a87c74182b60328 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-12-07T03:23:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 camilafariacarrada.pdf: 1705454 bytes, checksum: dbf21cbcbbd9768b8a87c74182b60328 (MD5) Previous issue date: 2015-04-24 === É de fundamental importância investigar a colonização de periodontopatógenos e seu papel na etiologia da doença periodontal de crianças e adolescentes com síndrome de Down, os quais apresentam alta prevalência da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar qualitativa e quantitativamente a presença na saliva de bactérias periodontopatogênicas em crianças e adolescentes com e sem síndrome de Down. Este estudo transversal incluiu uma amostra de trinta crianças e adolescentes com síndrome de Down (grupo SD), com idade entre 3-12 anos, e trinta controles sem a síndrome (grupo ND), com idades entre 4-12 anos. Exame clínico foi realizado para determinar o índice de sangramento à sondagem e o índice de placa em dentes índice. Amostras de saliva não estimuladas foram coletadas de todos os participantes. A técnica de hibridização in situ fluorescente (FISH) identificou a presença e as densidades de oito bactérias periodontopatogênicas na saliva. O teste qui-quadrado foi utilizado para analisar as variáveis categóricas e o teste U de Mann-Whitney foi utilizado para as variáveis numéricas. Adotou-se um nível de significância de 5%. Os registros clínicos mostraram frequência mais alta de crianças e adolescentes com sangramento à sondagem no grupo SD (P = 0,037); nenhuma diferença foi encontrada em relação ao índice de placa entre os grupos (P = 0,516). Crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentaram densidades maiores de Campylobacter rectus (P = 0,013), Porphyromonas gingivalis (P = 0,025), Treponema denticola (P = 0,026), Fusobacterium nucleatum (P = 0,013), Prevotella intermedia (P = 0,001) e Prevotella nigrescens (P = 0,008). Nenhuma diferença significativa foi encontrada nas densidades de Aggregatibacter actinomycetemcomitans (P = 0,057) e Tanerella forsythia (P = 0,584). No grupo SD, as densidades das bactérias do complexo laranja foram significativamente maiores nas faixas etárias de 3 a 7 anos para F. nucleatum, P. intermedia e P. nigrescens, e de 8 a 12 anos para C. rectus. Os resultados confirmam que crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentam maior suscetibilidade à doença periodontal e maior prevalência e densidade de patógenos periodontais importantes para o estabelecimento e agravamento da doença periodontal. === It is of particular importance to investigate the colonization of periodontal pathogens and their role in the etiology of periodontal disease in children and adolescents with Down syndrome, who have a high prevalence of periodontal disease. The aim of this study was to assess qualitative and quantitatively the presence of periodontopathogenic bacteria in saliva in a group of Down and non-Down syndrome children and adolescents. This cross-sectional study included a sample of 30 Down syndrome children and adolescents (group DS), aged 3-12 years, and 30 non-Down syndrome children and adolescents (group ND) aged 4-12 years. Dental examinations were performed to determine the bleeding on probing index and plaque index in index teeth. Unstimulated whole saliva samples were collected from all participants. The fluorescence in situ hybridization (FISH) technique identified the presence and density of eight periodontopathogenic bacteria in saliva. The chisquare test was used to analyze the categorical variables and the Mann-Whitney U test was used for the continuous variables. The significance level was set at 5%. Clinical records showed a higher frequency of children and adolescents with bleeding on probing in DS group (P = 0.037); no significant difference was found in relation to plaque index between the groups (P = 0.516). Down syndrome children showed higher salivary density of Campylobacter rectus (P = 0.013), Porphyromonas gingivalis (P = 0.025), Treponema denticola (P = 0.026), Fusobacterium nucleatum (P = 0.013), Prevotella intermedia (P = 0.001) and Prevotella nigrescens (P = 0.008). No significant difference was found in salivary density of Aggregatibacter actinomycetemcomitans (P = 0.057) and Tanerella forsythia (P = 0.584). In DS group, the densities of bacteria of orange complex were higher in the age groups 3-7 years for F. nucleatum, P. intermedia and P. nigrescens, as well as in age groups 8-12 years for C. rectus. The results confirm that Down syndrome children and adolescents have an increased susceptibility to periodontal disease and higher prevalence and density of important periodontal pathogens for the onset and worsening of the periodontal disease.