COMUNIDADE Fitoplanctônica e Variáveis limnológicas no Reservatório Rio Bonito Rio santa Maria da Vitória (santa Maria de Jetibá Es

Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2682_Dissertação Karine.pdf: 6278791 bytes, checksum: c98daf95c09e0eae5496697949034357 (MD5) Previous issue date: 2006-02-20 === RESUMO A presente pesquisa foi realizada no reservatório Rio Bonito rio Santa Maria d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: KARINE T. RUBIM
Other Authors: DIAS JUNIOR, C.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Subjects:
Va
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/9952
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2682_Dissertação Karine.pdf: 6278791 bytes, checksum: c98daf95c09e0eae5496697949034357 (MD5) Previous issue date: 2006-02-20 === RESUMO A presente pesquisa foi realizada no reservatório Rio Bonito rio Santa Maria da Vitória, localizado a 60 Km de Vitória, no município de Santa Maria de Jetibá ES (Brasil). Este reservatório possui área de 2,2Km2, comprimento máximo de 14 Km, volume máximo de 26.350.103 m3 e tem como finalidade principal a geração de energia elétrica. Este estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade espacial e temporal da comunidade fitoplanctônica no reservatório Rio Bonito e relacioná-la aos fatores ambientais. As amostragens foram realizadas em duas estações (E1 e E2) da zona lacustre do reservatório, em três diferentes profundidades (sub-superfície, zona eufótica e zona afótica), com periodicidade trimestral, nos meses de julho/2004 a abril/2005. Foram analisadas variáveis climatológicas da região, temperatura do ar e da água, pH, alcalinidade total, oxigênio dissolvido, transparência, turbidez, nitrogênio amoniacal, nitrito, nitrato, ortofosfato, clorofila a, feofitina, densidade total e das classes fitoplanctônicas, diversidade específica e equitabilidade, riqueza dos táxons, espécies abundantes, dominantes e análise qualitativa e quantitativa das toxinas produzidas por cianobactérias (microcistina, cilindrospermopsina e saxitoxina) em amostras do seston. Quanto à composição qualitativa da comunidade fitoplanctônica foram registrados 106 táxons, sendo a Classe Chlorophyceae a mais representativa em termos de riqueza de táxons, nas duas estações de amostragem. Verificou-se uma elevada variação da densidade numérica total da comunidade fitoplanctônica, oscilando de 7.022 células/mL (E1 - Z.A. - janeiro/05) a 905.674 células/mL (E1 - Subsuperfície - julho/04). Em termos de densidade houve domínio quantitativo da Classe Cyanophyceae, em um percentual que variou de 83,8% a 99,9%, tendo como espécie dominante nos três períodos amostrais iniciais a espécie Cylindrospermopisis raciborskii e no último período Synechocystis sp. Foram encontradas 7 espécies abundantes, dentre elas estão: Cylindrospermopsis raciborskii, Synechocystis sp, Synechococcus sp, Monoraphidiopsis sp, Oscillatoria jasorvensis, Pseudoanabaena sp - da Classe Cyanophyceae e Ankistrodesmus sp da Classe Chlorophyceae. Registrouse baixos valores de diversidade específica e equitabilidade devido à dominância de duas espécies no período estudado. As maiores concentrações de clorofila a foram registradas na sub-superfície e zona eufótica, coincidindo com as profundidades de maior densidade total do fitoplanctônica. Os dados pluviométricos conferiram duas épocas distintas, uma de menor taxa de precipitação (julho a outubro/04) e outra de maior taxa de precipitação verificada de novembro a maio/05, com chuvas atípicas em maio. Os maiores valores médios de densidade numérica total foram registrados no mês de julho/04, e os menores valores encontrados no mês de abril/05, mês que sucedeu a elevada taxa de precipitação. De acordo com a análise de componentes principais, a variação vertical da densidade numérica total da comunidade fitoplanctônica foi diretamente e principalmente associada com os valores de pH, oxigênio dissolvido, especialmente a Classe Cyanophyceae e relacionadas negativamente com a profundidade de coleta, as concentrações de nitrato e diversidade. Nenhuma das toxinas testadas (microcistinas, cilindrospermopsinas e saxitoxinas) foi detectada nas amostras de seston. Apesar do reservatório Rio Bonito não ter sido construído com o propósito de abastecimento público de água, o rio Santa Maria da Vitória é utilizado para este fim na região da Grande Vitória. Este reservatório é um perigo iminente, pois a floração de cianobactérias presente neste ecossistema pode ser considerada um inóculo destes microrganismos para as águas à jusante do reservatório, que consequentemente irá repercutir problemas às estações de tratamento de água e a saúde pública, caso estejam presentes cepas produtoras de cianotoxinas. Diante destes fatos torna-se fundamental o monitoramento freqüente de cianobactérias e cianotoxinas neste manancial. Palavras-chave: Comunidade fitoplanctônica. Reservatório. Variáveis limnológicas. Rio Santa Maria da Vitória (ES).