Summary: | Made available in DSpace on 2018-08-02T00:03:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_11424_MARINA DUARTE MOSCKEM.pdf: 6424560 bytes, checksum: 467c71694df728308006b16bb50ce6ae (MD5)
Previous issue date: 2017-06-07 === A medição da produção de hidrocarbonetos é alvo de regulação
especial, que prevê seu relato em base volumétrica. Tais
regulações preconizam que a medição de vazão deve ser
relatada a pressão e temperatura específicas, referentes a um
estado termodinâmico regulamentado (referência). Quando as
condições de medição são diferentes das condições de
referência, a medida obtida deve ser corrigida para as condições
de referência, por meio de equações termodinâmicas
denominadas equações de estado, que preveem a massa
específica do fluido medido em ambas as condições. Nesses
casos, a medição de vazão carrega uma fração de incerteza
relativa à operação de conversão, cujas variáveis são sensíveis
à temperatura, à pressão e à equação de estado utilizada. O
principal objetivo deste trabalho é quantificar essa parcela de
incerteza quando as condições de medição estão muito
distantes das condições de referência que, no Brasil, é 1 bar e
20°C. Para isso foi simulada a medição de composições típicas de
gás natural a 50 bar e 4°C. Os resultados obtidos por meio de
simulação Monte Carlo mostram que a conversão para as
condições de referência resulta, por si só, em uma parcela de
incerteza que supera 1,0 ponto percentual. É uma parcela
significativamente muito elevada, especialmente se levarmos em
conta que o regulamento brasileiro prescreve, por exemplo,
incerteza total de 2% para medições fiscais.
|