Ecomorfologia e padrões de abundância de Labridae em ilha oceânicas e áreas da costa brasileira
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:48:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8566_Dissertação de Mestrado - Gabriel Ferreira - versão defesa.pdf: 3209515 bytes, checksum: 0cd25cb9db95881ee378279a56b3feec (MD5) Previous issue date: 2015-02-20 === Relações existentes entre as adaptações morfoló...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-94202019-01-21T18:52:29Z Ecomorfologia e padrões de abundância de Labridae em ilha oceânicas e áreas da costa brasileira FERREIRA, G. C. C. MACIEIRA, R. M. BERNARDINO, A. F. JOYEUX, J. Made available in DSpace on 2018-08-01T23:48:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8566_Dissertação de Mestrado - Gabriel Ferreira - versão defesa.pdf: 3209515 bytes, checksum: 0cd25cb9db95881ee378279a56b3feec (MD5) Previous issue date: 2015-02-20 Relações existentes entre as adaptações morfológicas e a ecologia das espécies são o objeto de estudo da ecomorfologia, que abrange o complexo forma-função como indicador do desempenho e sobrevivência dos organismos em determinado habitat. Este desempenho é reflexo da funcionalidade que cada espécie possui no ambiente. Análises ecomorfológicas e funcionais permitem avaliar a diversidade e redundância de espécies dentro de grupos funcionais, com importantes implicações para o entendimento da resiliência e aplicação de medidas para conservação de ambientes recifais. Labridae é uma família com conhecida variação morfológica dentre suas 616 espécies, incluindo alterações ontogenéticas que levam a uma grande diversidade de papéis ecológicos, como variações na ocupação de micro-habitats e no impacto sobre comunidades bentônicas. O presente estudo objetivou (i) propor uma classificação em grupos funcionais para os labrídeos do Atlântico Sudoeste, (ii) examinar como as mudanças ontogenéticas afetam o papel funcional das espécies, (iii) evidenciar quais características morfológicas regem tais variações, e (iv) inferir sobre o papel ecológico e a importância relativa de cada espécie para o ambiente, de acordo com os dados ecomorfológicos e ecológicos. Para isto, análises morfométricas foram realizadas em 21 espécies, divididas em três classes de desenvolvimento (juvenis, intermediários e adultos). A partir dos atributos funcionais provenientes destas medições, foram realizadas análises dos componentes principais e agrupamentos em árvores consensuais para cada classe e para o conjunto de todos os indivíduos, de modo a explicar as variações morfológicas e os diferentes papéis funcionais ligados à ontogenia das espécies. As análises produziram um total de nove grupos funcionais, que foram descritos de acordo com a guilda trófica, o hábito de vida e estágio ontogenético. Os atributos que regeram a formação dos grupos e suas variações morfológicas e funcionais foram: Área da boca, Largura relativa da boca, o Índice de Alongamento Corporal e o Tipo de Dentição. Espécies como Cryptotomus roseus, Clepticus brasiliensis, Halichoeres penrosei, Scarus zelindae e Xyrichtys novacula apresentaram-se em diferentes grupos ao longo da sua ontogenia, desempenhando assim variados papeis ecológicos no ecossistema que habitam. 2018-08-01T23:48:29Z 2018-08-01 2018-08-01T23:48:29Z 2015-02-20 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis FERREIRA, G. C. C., Ecomorfologia e padrões de abundância de Labridae em ilha oceânicas e áreas da costa brasileira http://repositorio.ufes.br/handle/10/9420 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Biologia Animal Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Biologia Animal) UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2015-02-20 === Relações existentes entre as adaptações morfológicas e a ecologia das espécies são o objeto de estudo da ecomorfologia, que abrange o complexo forma-função como indicador do desempenho e sobrevivência dos organismos em determinado habitat. Este desempenho é reflexo da funcionalidade que cada espécie possui no ambiente. Análises ecomorfológicas e funcionais permitem avaliar a diversidade e redundância de espécies dentro de grupos funcionais, com importantes implicações para o entendimento da resiliência e aplicação de medidas para conservação de ambientes recifais. Labridae é uma família com conhecida variação morfológica dentre suas 616 espécies, incluindo alterações ontogenéticas que levam a uma grande diversidade de papéis ecológicos, como variações na ocupação de micro-habitats e no impacto sobre comunidades bentônicas. O presente estudo objetivou (i) propor uma classificação em grupos funcionais para os labrídeos do Atlântico Sudoeste, (ii) examinar como as mudanças ontogenéticas afetam o papel funcional das espécies, (iii) evidenciar quais características morfológicas regem tais variações, e (iv) inferir sobre o papel ecológico e a importância relativa de cada espécie para o ambiente, de acordo com os dados ecomorfológicos e ecológicos. Para isto, análises morfométricas foram realizadas em 21 espécies, divididas em três classes de desenvolvimento (juvenis, intermediários e adultos). A partir dos atributos funcionais provenientes destas medições, foram realizadas análises dos componentes principais e agrupamentos em árvores consensuais para cada classe e para o conjunto de todos os indivíduos, de modo a explicar as variações morfológicas e os diferentes papéis funcionais ligados à ontogenia das espécies. As análises produziram um total de nove grupos funcionais, que foram descritos de acordo com a guilda trófica, o hábito de vida e estágio ontogenético. Os atributos que regeram a formação dos grupos e suas variações morfológicas e funcionais foram: Área da boca, Largura relativa da boca, o Índice de Alongamento Corporal e o Tipo de Dentição. Espécies como Cryptotomus roseus, Clepticus brasiliensis, Halichoeres penrosei, Scarus zelindae e Xyrichtys novacula apresentaram-se em diferentes grupos ao longo da sua ontogenia, desempenhando assim variados papeis ecológicos no ecossistema que habitam. |
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