Da Crítica à Religião à Teoria do Fetichismo em Marx
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:46:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11064_Dissertação Final para Banca20170627-170515.pdf: 1700741 bytes, checksum: be8f93658c0f612b10654e4fbe66b877 (MD5) Previous issue date: 2017-06-22 === Seria possível sintetizar a crítica marxiana à religião na fa...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-93702019-01-21T18:52:21Z Da Crítica à Religião à Teoria do Fetichismo em Marx NORONHA, V. C. Z. COELHO, A. S. BARREIRA, M. M. LUCHI, J. P. Crítica à Religião Fetichismo Marx Santíssima Trindade de Ma Made available in DSpace on 2018-08-01T23:46:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11064_Dissertação Final para Banca20170627-170515.pdf: 1700741 bytes, checksum: be8f93658c0f612b10654e4fbe66b877 (MD5) Previous issue date: 2017-06-22 Seria possível sintetizar a crítica marxiana à religião na famosa assertiva em que nosso autor relaciona religião ao ópio? Grande parte dos defensores, assim como os acusadores, diria que sim. Para investigar os fundamentos teóricos e filosóficos desta leitura hegemônica, precisaremos retornar a Hegel, pois para Marx a religião é o que Hegel entendia como tal. Isso é, a religião verdadeira alicerceia ético-politicamente o Estado verdadeiro. Este Estado divinizado em Hegel é o que é combatido por Marx, primordialmente a partir de Feuerbach. Em seguida, apresentaremos a crítica à religião no original pensamento de Marx a partir de sua bibliografia primária, suas elaborações, continuidades e descontinuidades ao longo de sua trajetória intelectual. Pretendemos considerar os diálogos, aproximações, afastamentos e superações que se dão em relação a Hegel e Feuerbach, as duas maiores fontes do pensamento marxiano no que diz respeito ao fenômeno religioso. Por fim, adentraremos detidamente na teoria do fetichismo em Marx, apresentando a leitura enquanto Santíssima Trindade de Mammon (mercadoria, dinheiro e capital), proposta de inversão dialética a partir da categoria Santíssima Trindade em Hegel. A crítica à religião dá um passo fundamental e se torna momento negativo para a teoria do fetichismo, surge algo epistemologicamente e ontologicamente novo. O fetiche é a categoria central para se compreender o capitalismo como religião, é a mediação entre a vida real e o reflexo religioso que ocorre pelo valor (nas três formas funcionais, mercadoria, dinheiro e capital), sujeito das relações sociais. Ainda, faremos uma crítica à Marx por não ter aplicado a sua dialética universal-particular na religião, tal como fez por exemplo com a filosofia e a política, permanecendo ainda tributário do pensamento de identidade hegeliano, o que significa um grave problema lógico-metodológico interno ao pensamento de Marx. Mesmo que consiga captar o caráter dialético da religião protesto e legitimação, ao mesmo tempo , acaba abandonando sua coerência lógica de unidade dialética entre teoria e práxis, não dá o devido relevo ao potencial utópico da religião e a possibilidade concreta de existência de uma religião antifetichista. 2018-08-01T23:46:15Z 2018-08-01 2018-08-01T23:46:15Z 2017-06-22 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis NORONHA, V. C. Z., Da Crítica à Religião à Teoria do Fetichismo em Marx http://repositorio.ufes.br/handle/10/9370 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Filosofia Programa de Pós-Graduação em Filosofia UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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