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Previous issue date: 2017-03-24 === O objetivo desse trabalho é examinar o discurso falso no Sofista de Platão, pressupondo-se que há tanto um aspecto ontológico, quanto um aspecto ético-político relacionados à tese platônica esboçada no Sofista de que é possível dizer o falso. Busca-se, através da leitura direta do texto, analisar o tema da possibilidade do discurso e, em específico, do discurso falso no Sofista, considerando não apenas a sua estrutura lógico-gramatical, mas também a realidade inteligível da comunhão das Formas e, sobretudo, a técnica de produção de discurso imagem enquanto um modo de agir e interagir entre os homens no interior da cidade. A hipótese é de que Platão mostra a possibilidade do discurso falso a partir da comunhão das Formas e da estrutura lógico-gramatical do discurso, mas não busca estabelecer algum critério lógico ou objetivo que permita uma distinção direta e imediata entre discurso verdadeiro e falso. Dessa hipótese segue-se que o aspecto ético-político do discurso, evidenciado a partir da arte mimética, torna-se fundamental para uma possível distinção entre discurso verdadeiro e falso.
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