GEOGRAFIA DA QUESTÃO AGRÁRIA EM ECOPORANGA-ES: O CASO DOS ACAMPAMENTOS DERLI CASALI E MARIA IZABEL

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8472_Geografia da Questão Agrária em Ecoporanga-ES - O caso dos acampamentos Derli Casali e Maria Izabel.pdf: 4143806 bytes, checksum: df60b1fd0014263975a67aeac19ecf34 (MD5) Previous issue date: 2014-12-18 === O trab...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: CUNHA, D. F.
Other Authors: MOREIRA, R. C.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/9349
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8472_Geografia da Questão Agrária em Ecoporanga-ES - O caso dos acampamentos Derli Casali e Maria Izabel.pdf: 4143806 bytes, checksum: df60b1fd0014263975a67aeac19ecf34 (MD5) Previous issue date: 2014-12-18 === O trabalho objetiva apresentar a territorialidade dos acampamentos organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no município de Ecoporanga - ES, a partir da análise crítica do movimento social, demonstrando o fundamento da concentração fundiária e a gênese dos sem-terra na formação territorial do Brasil e do Espírito Santo. O MST conquistou três assentamentos no município derivados das mobilizações ocorridas na década de 1980 em outros municípios do estado. A partir de 2012 o MST realizou a sua primeira ocupação no município fundando o primeiro o acampamento Derli Casali e em seguida o Maria Izabel. Desde então as famílias mobilizadas nessas ocupações esperam que grandes propriedades do município que atendem aos requisitos de desapropriação para fins de reforma agrária sejam disponibilizadas para a criação de assentamentos. Os acampamentos como forma de pressão junto ao Estado apresentam um conjunto de regras e disciplinas que contrastam com os valores e a vida do acampado antes da luta pela terra, provocando por isso diversas contendas. A situação do acampado revela instabilidade quando esse está sujeito à violência dos fazendeiros, aos despejos por reintegração de posse e à estigmatização do sujeito sem-terra pela sociedade. Esses obstáculos procuram ser superados pelos acampados quando esses buscam interagir de forma propositiva e promocional junto ao público do município. Como metodologia de trabalho buscamos a pesquisa qualitativa através de entrevistas com os acampados, relatos orais, observação participante e levantamento de dados secundários em bibliografia específica e estatísticas oficiais.