A produção do espaço livre público do Parque da Prainha em Vila Velha Espírito Santo: disputa territorial em projetos urbanos

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10224_Dissertação - Filipe.pdf: 6552939 bytes, checksum: 3bece98c25536332244b897dd9a46946 (MD5) Previous issue date: 2016-08-30 === A presente pesquisa trabalha com o objetivo de investigar a produção do espaço livre...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: FRANCHINI, F. B.
Other Authors: MAIA, D. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/9326
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10224_Dissertação - Filipe.pdf: 6552939 bytes, checksum: 3bece98c25536332244b897dd9a46946 (MD5) Previous issue date: 2016-08-30 === A presente pesquisa trabalha com o objetivo de investigar a produção do espaço livre público do Parque da Prainha, em Vila Velha, Espírito Santo, centralizada no período de 1989, ano de construção do Parque, até 2016, desvelando o processo de construção, demolição e possível reconstrução do Parque. A metodologia utilizada envolveu estudo bibliográfico relativo ao tema relacionado à produção do espaço e ao espaço público, pesquisa documental realizada em arquivos e bibliotecas públicas e entrevistas com pessoas-chave relativas à história de ocupação urbana de Vila Velha, à execução do aterro e ao Parque da Prainha. A investigação se desenvolve por meio da identificação dos agentes sociais que atuam na constante produção do espaço livre público do Parque da Prainha, principalmente a Associação de Moradores; Associação de Empresários; o Grupo Pesqueiro, envolvendo a Cooperativa de Pesca e a Colônia de Pesca, e o Poder Público Municipal e Estadual. As constatações deste estudo revelam que a construção do Parque em 1989 está relacionada às ações da Associação de Moradores, do Grupo de Pesca e do Poder Público Estadual durante a década de 1980. Após 19 anos de funcionamento, o descaso com a manutenção das estruturas do Parque, os problemas apontados pela Associação de Moradores, como a insegurança, e o interesse da Associação de Empresários em construir um parque novo que dê suporte às práticas turísticas e ao turismo de negócios são justificativas que aparecem para fundamentar a demolição do Parque em 2009. Em 2016, passados 7 anos desde a demolição, o Parque não foi reconstruído. Nesse sentido, foram ainda analisados na pesquisa, três projetos arquitetônicos urbanos de reconstrução do Parque da Prainha. Os projetos apresentam um forte viés econômico voltado para o desenvolvimento e para o suporte das atividades turísticas, não apenas aquela vinculada à visitação do sítio histórico ou da atividade religiosa que caracteriza o bairro da Prainha, mas ao fortalecimento do turismo de eventos.