O cheiro sulfúrico do milênio em O mundo à solta de Felipe Fortuna.

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11753_luzimara.pdf: 4072823 bytes, checksum: e34feb7319113ae4248e6cc9070a0930 (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 === Tendo como corpus de investigação o livro de poemas O mundo à solta, de Felipe Fortuna, o propó...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: CORDEIRO, L. S.
Other Authors: LIMA, S. M. M.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/9215
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11753_luzimara.pdf: 4072823 bytes, checksum: e34feb7319113ae4248e6cc9070a0930 (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 === Tendo como corpus de investigação o livro de poemas O mundo à solta, de Felipe Fortuna, o propósito do presente trabalho é empreender uma reflexão que procure mostrar como, por meio da função referencial da linguagem, o escritor carioca problematiza os mais diversos temas sociais que se desintegram antes mesmo de se solidificarem, revelando o odor acre do mundo, ou seja, o cheiro sulfúrico do milênio que exala da sua poética. Sendo assim, também analisaremos a sua lírica à luz dos ensinamentos de Michel Foucault sobre o panóptico tipo de penitenciária idealizada pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham e as relações de poder; de Zigmunt Bauman sobre o sinóptico mecanismo de poder pensado por Thomas Mathiesen e liquidez; de Karl Marx e Friedrich Engels, Max Weber e de Giorg Simmel sobre a reprodução das relações de dominação e sobre o capitalismo moderno, dentre outros. Tentaremos evidenciar como o poeta reflete sobre as complexas relações, as incertezas e as transformações pelas quais passa boa parte da humanidade, nas últimas décadas.