O NOME NAS CANTIGAS SATÍRICAS: ESTUDO DE (POSSÍVEIS) PERSONAGENS MOUROS À LUZ DA INTERPRETATIO NOMINIS

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11410_VERSÃO FINAL TESE doutor Thiago Costa Verissimo.pdf: 1161914 bytes, checksum: d3f6538804e4e114e52e706b75b9af00 (MD5) Previous issue date: 2017-09-29 === O interesse desta Tese centra-se na análise de cantigas d...

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Bibliographic Details
Main Author: VERISSIMO, T. C.
Other Authors: FALCAO, F. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/9184
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11410_VERSÃO FINAL TESE doutor Thiago Costa Verissimo.pdf: 1161914 bytes, checksum: d3f6538804e4e114e52e706b75b9af00 (MD5) Previous issue date: 2017-09-29 === O interesse desta Tese centra-se na análise de cantigas de escárnio e maldizer galego-portuguesas que tenham como satirizados personagens mouros com nomes. A partir da interpretatio nominis, das questões que envolvem o gênero satírico trovadoresco peninsular (sobretudo a hequivocatio) e da noção de cantigas como jogo de palavras (jugar de palabras) para entretenimento cortesão, o processo de investigação dessa modalidade de sátira medieval nos possibilita inquirir a respeito da motivação nominal, sendo tal recurso, o da utilização de nomes onomasticamente ativos como um dos signos que sustentam o jogo risível, um componente retórico valioso para a poética escarninha. Diante dessa constatação, é possível que o nome satírico do personagem mouro naquelas cantigas possa ampliar o entendimento e as significações muito mais que um nome de registro o pudesse fazer. Acolhemos especialmente, para a argumentação deste trabalho, os estudos de Carlos Paulo Martínez Pereiro, a respeito da interpretatio nominis; os de Manuel Rodrigues Lapa, Graça Videira Lopes, Giuseppe Tavani e Giulia Lanciani, acerca do gênero cantiga de escárnio e maldizer; os de Ana Echeverría Arsuaga, Maria Filomena Lopes de Barros, Juan Eslava Galán, Eugenio López- Aydillo, Marta Madero, Abdelwahab Bouhdiba, Camilo Álvarez de Morales, John Boswell, James A. Brundage, Francisco Nodar Manso e Xosé Bieito Arias Freixedo, a propósito dos mouros; os de Jesús Montoya Martínez, sobre a dimensão lúdica das cantigas trovadorescas peninsulares, além das edições críticas das cantigas, sobretudo, de Manuel Rodrigues Lapa e Graça Videira Lopes.