O Peixe Donzela, Stegastes Fuscus em Poças Rasas de Marés: Engenheiro do Ecossistema Ou navegador Oportunista?
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:42:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11917_Dissertação Carolina Bellumat.pdf: 1225663 bytes, checksum: 45c0d68e75676a18010328a1db1072a0 (MD5) Previous issue date: 2018-03-20 === Conhecido popularmente como donzelinha brasileiro, a es...
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Universidade Federal do Espírito Santo
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-91342019-01-21T18:52:02Z O Peixe Donzela, Stegastes Fuscus em Poças Rasas de Marés: Engenheiro do Ecossistema Ou navegador Oportunista? SILVA, C. B. B. HOSTIM SILVA, M. BERNARDINO, A. F. MACIEIRA, R. M. JOYEUX, J. MARTINS, A. S. Made available in DSpace on 2018-08-01T23:42:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11917_Dissertação Carolina Bellumat.pdf: 1225663 bytes, checksum: 45c0d68e75676a18010328a1db1072a0 (MD5) Previous issue date: 2018-03-20 Conhecido popularmente como donzelinha brasileiro, a espécie de peixe, Stegastes fuscus é reconhecida como espécie chave em ambientes de infralitoral, atuando como engenheiro do ecossistema devido ao padrão de comportamento territorialista. O objetivo deste estudo foi avaliar se a espécie apresentava a mesma influência em ambientes entremaré, utilizados como berçário pela espécie e tão pouco estudados. Para tanto foi comparada a taxa de cobertura vegetal (TCV) e a porcentagem de ambientes não forrageáveis dentro e fora dos territórios (areia e rocha). Para avaliar a variabilidade do ambiente independente de S. fuscus, foi utilizado a porcentagem relativa de macroalgas ao longo dos meses de coleta. O ambiente apresentou-se muito variável, frente aos fatores físicos e antropogênicos, S. fuscus não apresentou influência sobre o mesmo, com a TCV em seus territórios semelhantes à TCV das áreas adjacentes. Contudo, os territórios apresentaram áreas não forrageáveis (areia e rocha) menores que áreas adjacentes não protegidas, o que pode ser resultado da capacidade do animal de alocar seus territórios em áreas com maiores manchas alimentares, segundo a teoria do forrageamento ótimo. Ademais, foi possível verificar que, embora ambientes recifais apresentem normalmente controle top-down, ambientes entremaré de recifes planos rasos, são principalmente controlados por bottom-up, sendo assim mais susceptíveis aos fatores físicos e antropogênicos, devido ao pouco controle e capacidade de reestruturação biológica. 2018-08-01T23:42:38Z 2018-08-01 2018-08-01T23:42:38Z 2018-03-20 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis SILVA, C. B. B., O Peixe Donzela, Stegastes Fuscus em Poças Rasas de Marés: Engenheiro do Ecossistema Ou navegador Oportunista? http://repositorio.ufes.br/handle/10/9134 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Oceanografia Ambiental Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Ambiental UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2018-03-20 === Conhecido popularmente como donzelinha brasileiro, a espécie de peixe, Stegastes fuscus é reconhecida como espécie chave em ambientes de infralitoral, atuando como engenheiro do ecossistema devido ao padrão de comportamento territorialista. O objetivo deste estudo foi avaliar se a espécie apresentava a mesma influência em ambientes entremaré, utilizados como berçário pela espécie e tão pouco estudados. Para tanto foi comparada a taxa de cobertura vegetal (TCV) e a porcentagem de ambientes não forrageáveis dentro e fora dos territórios (areia e rocha). Para avaliar a variabilidade do ambiente independente de S. fuscus, foi utilizado a porcentagem relativa de macroalgas ao longo dos meses de coleta. O ambiente apresentou-se muito variável, frente aos fatores físicos e antropogênicos, S. fuscus não apresentou
influência sobre o mesmo, com a TCV em seus territórios semelhantes à TCV das áreas adjacentes. Contudo, os territórios apresentaram áreas não
forrageáveis (areia e rocha) menores que áreas adjacentes não protegidas, o que pode ser resultado da capacidade do animal de alocar seus territórios em áreas com maiores manchas alimentares, segundo a teoria do forrageamento ótimo. Ademais, foi possível verificar que, embora ambientes recifais apresentem normalmente controle top-down, ambientes entremaré de recifes planos rasos, são principalmente controlados por bottom-up, sendo assim mais susceptíveis aos fatores físicos e antropogênicos, devido ao pouco controle e capacidade de reestruturação biológica. |
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