Identidades dispersas; uma nova sensibilidade: dos ativismos LGBT às ocupações estudantis

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12207_Ata Naiara Castello.pdf: 375192 bytes, checksum: b09250594970b579ddcdffb03fdd8d84 (MD5) Previous issue date: 2018-06-15 === Este trabalho começou como uma proposta de investigação acerca dos movimentos de ati...

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Bibliographic Details
Main Author: CASTELLO, N. F. V.
Other Authors: FERREIRA, M. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/9030
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12207_Ata Naiara Castello.pdf: 375192 bytes, checksum: b09250594970b579ddcdffb03fdd8d84 (MD5) Previous issue date: 2018-06-15 === Este trabalho começou como uma proposta de investigação acerca dos movimentos de ativismo de minorias sexuais e de gênero na Universidade Federal do Espírito Santo. Movidos pelo desejo de discutir as políticas identitárias e os seus efeitos, num período de ascensão do conservadorismo e, ao mesmo tempo, de intensificação das lutas dos movimentos de minorias, buscávamos, num primeiro momento, conhecer as estratégias de ação dos grupos e indivíduos que habitam a universidade, as redes que se compunham entre eles e os tensionamentos provocados por sua presença nas relações e nas políticas institucionais. Com uma aposta metodológica centrada na adoção de uma postura cartográfica, iniciamos o delineamento da paisagem do campo de pesquisa a partir do coletivo LGBT Desviantes, que começava a se formar em 2016. Acompanhamos as reuniões e as ações do coletivo, atentos ao modo como o discurso identitário se fazia presente e, sobretudo, à maneira como se forjavam possibilidades de alianças outras, que não passassem pela via da semelhança. Durante o percurso da pesquisa de campo, diante do impeachment da então presidenta Dilma Rousseff e dos movimentos de ocupação estudantil que se opunham às medidas de austeridade adotadas pelo governo de Michel Temer, o coletivo dispersou-se. Acolhendo as torções impostas pelo campo, seguimos a dispersão do grupo, dispondo-nos, a partir de então, a pensar as identidades e as outras alianças possíveis por meio das experiências das ocupações. Encontramos, na universidade e nas escolas ocupadas, pistas da produção de outros modos de relação, a partir de uma situação de precariedade compartilhada, que se expressariam na emergência de uma nova sensibilidade, que seria, ela mesma, revolucionária. Palavras-chave: Identidade, performatividade, movimento LGBT, ocupações estudantis.