SENHORAS DE SI: Problematizando as incidências das biopolíticas nos corpos que sangram e co-produzindo narrativas que (re)inventam a vida a partir da prática do aborto
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11859_Mª ANTONELLA.pdf: 6392315 bytes, checksum: 26f26356539f7be283e98ff034ea4fd9 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 === A presente escrita é resultante de mais um caminho feito pelas Senhoras de Si. Elas são as n...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-90222019-01-21T18:51:54Z SENHORAS DE SI: Problematizando as incidências das biopolíticas nos corpos que sangram e co-produzindo narrativas que (re)inventam a vida a partir da prática do aborto BARONE, M. A. OLIVEIRA, J. M. DALVI, M. A. ZAMBONI, J. RODRIGUES, A. Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11859_Mª ANTONELLA.pdf: 6392315 bytes, checksum: 26f26356539f7be283e98ff034ea4fd9 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 A presente escrita é resultante de mais um caminho feito pelas Senhoras de Si. Elas são as narrativas dos corpos engravidantes que abortam. Trabalhamos com as narrativas que estão publicadas na internet, por meio das quais, coletivizaram os afetos das suas experiências. Mas não só. Também co-criamos contos breves para contar histórias de vida e aborto. No contexto de criminalização do aborto no Brasil, problematizamos as incidências das biopolíticas nos corpos que sangram (menstruam) e abortam, e nos dispomos, nessa pesquisa, a produzir junto com eles, outras imagens sobre a prática abortiva. Nos colocamos na tarefa de co-produzir imagens alternas, imagens-vida através de pinturas, poesias, músicas, tirinhas, quadrinhos, ilustrações, filmes, documentários, performances e outras obras artísticas que têm o potencial político de produzir outras narrativas sobre a prática do aborto. Dessa forma, destacamos o conceito de artivismo (neologismo composto pelas palavras arte e ativismo) como uma possibilidade que coloca em questão a ideia de aborto como trauma, tirando os mitos e o drama que, sobre ele, se produz. A arte, como ferramenta, permite criar outras narrativas infames e inventivas que, junto aos feminismos, os ativismos e em diálogos com outros saberes, produzem redes e acionam coletivos a modo de rizoma, produzindo, assim, um comum. Não fazemos neste trabalho, um exame do que configuraria uma definição de arte, o que nos interessa são os agenciamentos que a interpenetração de ambos conceitos arte e ativismo- produzem. O texto contém algumas reflexões sobre a possibilidade de se pensar na produção de subjetividades aborteiras. Na criação das redes de solidariedade, as aborteiras colocam-se na ação, intervêm nos processos e propõem significações alternativas sobre a prática abortiva. Nessas práticas, produzem outros possíveis, questionando, assim, as normas e suas estruturas. Trazemos no texto, uma problematização da interseccionalidade como uma categoria de análise que apresenta possibilidades e alguns limites. Nos perguntamos, também, sobre a ingerência das leis nos corpos que abortam e a possibilidade da legitimação da prática que consideramos preciso analisar à hora de fazer políticas para uma transformação social. Porque nos importamos com a vida é que esse texto (re)existe. Fazemos especial ênfase na importância de recuperar o conceito de vida para falar sobre aborto. Nos perguntamos assim que vida nos importa? Palavras-chave: aborto; artivismo; biopolítica; interseccionalidade; narrativas; redes,aborteiras. 2018-08-01T23:41:17Z 2018-08-01 2018-08-01T23:41:17Z 2018-02-23 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis BARONE, M. A., SENHORAS DE SI: Problematizando as incidências das biopolíticas nos corpos que sangram e co-produzindo narrativas que (re)inventam a vida a partir da prática do aborto http://repositorio.ufes.br/handle/10/9022 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Psicologia Institucional Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2018-02-23 === A presente escrita é resultante de mais um caminho feito pelas Senhoras de Si. Elas são as narrativas dos corpos engravidantes que abortam. Trabalhamos com as narrativas que estão publicadas na internet, por meio das quais, coletivizaram os afetos das suas experiências. Mas não só. Também co-criamos contos breves para contar histórias de vida e aborto. No contexto de criminalização do aborto no Brasil, problematizamos as incidências das biopolíticas nos corpos que sangram (menstruam) e abortam, e nos dispomos, nessa pesquisa, a produzir junto com eles, outras imagens sobre a prática abortiva. Nos colocamos na tarefa de co-produzir imagens alternas, imagens-vida através de pinturas, poesias, músicas, tirinhas, quadrinhos, ilustrações, filmes, documentários, performances e outras obras artísticas que têm o potencial político de produzir outras narrativas sobre a prática do aborto. Dessa forma, destacamos o conceito de artivismo (neologismo composto pelas palavras arte e ativismo) como uma possibilidade que coloca em questão a ideia de aborto como trauma, tirando os mitos e o drama que, sobre ele, se produz. A arte, como ferramenta, permite criar outras narrativas infames e inventivas que, junto aos feminismos, os ativismos e em diálogos com outros saberes, produzem redes e acionam coletivos a modo de rizoma, produzindo, assim, um comum. Não fazemos neste trabalho, um exame do que configuraria uma definição de arte, o que nos interessa são os agenciamentos que a interpenetração de ambos conceitos arte e ativismo- produzem. O texto contém algumas reflexões sobre a possibilidade de se pensar na produção de subjetividades aborteiras. Na criação das redes de solidariedade, as aborteiras colocam-se na ação, intervêm nos processos e propõem significações alternativas sobre a prática abortiva. Nessas práticas, produzem outros possíveis, questionando, assim, as normas e suas estruturas. Trazemos no texto, uma problematização da interseccionalidade como uma categoria de análise que apresenta possibilidades e alguns limites. Nos perguntamos, também, sobre a ingerência das leis nos corpos que abortam e a possibilidade da legitimação da prática que consideramos preciso analisar à hora de fazer políticas para uma transformação social. Porque nos importamos com a vida é que esse texto (re)existe. Fazemos especial ênfase na importância de recuperar o conceito de vida para falar sobre aborto. Nos perguntamos assim que vida nos importa?
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