O Que As Crianças nos Ensinam em Suas Andanças Errantes Pelas Ruas da Cidade e Pelos Centros de Referência Especializados da Assistência Social
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10391_FRANCIELY DA COSTA GUARNIER.pdf: 1407888 bytes, checksum: ffecc4e71088c1a4f6f153877d8804c7 (MD5) Previous issue date: 2016-10-27 === Pretendemos compartilhar nesta dissertação experiências vividas com crianças,...
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Universidade Federal do Espírito Santo
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-90042019-01-21T18:51:46Z O Que As Crianças nos Ensinam em Suas Andanças Errantes Pelas Ruas da Cidade e Pelos Centros de Referência Especializados da Assistência Social GUARNIER, F. C. MIZOGUCHI, D. H. Heckert, A.L. TAVARES, G. M. Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10391_FRANCIELY DA COSTA GUARNIER.pdf: 1407888 bytes, checksum: ffecc4e71088c1a4f6f153877d8804c7 (MD5) Previous issue date: 2016-10-27 Pretendemos compartilhar nesta dissertação experiências vividas com crianças, considerando a história das políticas públicas com as quais operamos em nossa prática profissional e os saberes que orientam nosso fazer. A proposta foi guiada pela construção, junto com os meninos e meninas em atendimento em Centro de Referência Especializado da Assistência Social de Vitória/ES (CREAS), de um dispositivo de pesquisa que desse visibilidade à memória das crianças em situação de rua, buscando a variante de experiências vividas por atores sociais que a história tradicional deixou à margem. Nesse sentido, ousamos narrar encontros com profissionais da assistência social que diziam sobre a redução do número de crianças e jovens em situação de rua acompanhados pelos CREAS; com dois jovens que apresentaram suas trajetórias pelas ruas, pela cidade, suas vivências cotidianas, a relação construída com os equipamentos da assistência social, com as oficinas, com o outro que atravessa suas experiências, conosco, que estivemos com eles buscando novas entradas e novas elaborações de suas vivências; a ativação da memória dos encontros tecidos no Centro de Atendimento Dia Criança e Adolescente, o encontro e reencontro com Joana; com o próprio processo de pesquisar; com os autores que lemos; com o grupo de pesquisadores do qual fazermos parte; com as ruas da cidade por onde andamos a procura dos meninos e meninas etc. Ao construirmos narrativas, a partir do que nos propõe Walter Benjamin, percebemos a invenção de um mundo novo que não cessa com a modernidade e suas barbáries. O movimento de diferenciação imanente à vida não cessa e, ao sermos lançados à pobreza de experiência que diz de um começar do zero, somos convocados a inventar novos arranjos, novos vínculos, novas redes, ou seja, novos modos de acolhimento da alteridade. É nesse sentido que reafirmamos uma aposta no acolhimento, talvez não mais ancorado na tradição, mas sim nos afetos que nos constituem a partir do encontro com o outro. Palavras-chave: Criança em situação de rua; Assistência Social; Narrativas, Experiência. 2018-08-01T23:41:13Z 2018-08-01 2018-08-01T23:41:13Z 2016-10-27 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis GUARNIER, F. C., O Que As Crianças nos Ensinam em Suas Andanças Errantes Pelas Ruas da Cidade e Pelos Centros de Referência Especializados da Assistência Social http://repositorio.ufes.br/handle/10/9004 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Psicologia Institucional Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2016-10-27 === Pretendemos compartilhar nesta dissertação experiências vividas com crianças, considerando a história das políticas públicas com as quais operamos em nossa prática profissional e os saberes que orientam nosso fazer. A proposta foi guiada pela construção, junto com os meninos e meninas em atendimento em Centro de Referência Especializado da Assistência Social de Vitória/ES (CREAS), de um dispositivo de pesquisa que desse visibilidade à memória das crianças em situação de rua, buscando a variante de experiências vividas por atores sociais que a história tradicional deixou à margem. Nesse sentido, ousamos narrar encontros com profissionais da assistência social que diziam sobre a redução do número de crianças e jovens em situação de rua acompanhados pelos CREAS; com dois jovens que apresentaram suas trajetórias pelas ruas, pela cidade, suas vivências cotidianas, a relação construída com os equipamentos da assistência social, com as oficinas, com o outro que atravessa suas experiências, conosco, que estivemos com eles buscando novas entradas e novas elaborações de suas vivências; a ativação da memória dos encontros tecidos no Centro de Atendimento Dia Criança e Adolescente, o encontro e reencontro com Joana; com o próprio processo de pesquisar; com os autores que lemos; com o grupo de pesquisadores do qual fazermos parte; com as ruas da cidade por onde andamos a procura dos meninos e meninas etc. Ao construirmos narrativas, a partir do que nos propõe Walter Benjamin, percebemos a invenção de um mundo novo que não cessa com a modernidade e suas barbáries. O movimento de diferenciação imanente à vida não cessa e, ao sermos lançados à pobreza de experiência que diz de um começar do zero, somos convocados a inventar novos arranjos, novos vínculos, novas redes, ou seja, novos modos de acolhimento da alteridade. É nesse sentido que reafirmamos uma aposta no acolhimento, talvez não mais ancorado na tradição, mas sim nos afetos que nos constituem a partir do encontro com o outro.
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