Finanças Comportamentais: um Estudo Sobre o Perfil do Investidor, o Senso de Autocontrole e o Grau de Confiança nas Decisões de Investimentos no Mercado de Ações

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6823_Finanças Comportamentais Um Estudo Sobre o Perfil do Investidor2013.pdf: 1832085 bytes, checksum: d0e659b02801917799cad972b20eacc2 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 === Nas mais diversas áreas de negócios, é...

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Bibliographic Details
Main Author: DINIZ, F. B.
Other Authors: BORTOLON, P. M.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/8951
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6823_Finanças Comportamentais Um Estudo Sobre o Perfil do Investidor2013.pdf: 1832085 bytes, checksum: d0e659b02801917799cad972b20eacc2 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 === Nas mais diversas áreas de negócios, é comum que um gestor busque conhecer o perfil de seus clientes para oferecer produtos e serviços mais adequados às necessidades desses clientes. Os gestores que atuam no mercado financeiro utilizam um instrumento para identificar o perfil do investidor e ao mesmo tempo adequar a oferta de produtos e serviços financeiros em conformidade com a capacidade e a propensão de assumir riscos desse investidor, sobretudo daquele inserido no contexto do mercado de ações. Esse instrumento, apesar de não ser padrão, segue recomendações de órgãos reguladores e de associações de entidades do mercado de capitais (no Brasil, a Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esses instrumentos utilizam, para a avaliação do perfil de risco, fatores como situação financeira do investidor, objetivo do investimento, horizonte de tempo para obtenção de resultados, tolerância ao risco e experiência em investimentos de risco. Não consideram fatores comportamentais que segundo a teoria, podem afetar a propensão a assumir riscos. Dentre esses fatores estão o senso de autocontrole, que ocasiona uma percepção distorcida de controle sobre os resultados esperados, e o grau de autoconfiança que no extremo pode levar ao excesso de confiança ou excesso de otimismo quanto a resultados esperados. Sendo assim, por meio de uma pesquisa realizada com 59 clientes de uma corretora de ações, o presente estudo se propôs a avaliar se o perfil de risco do investidor calculado segundo recomendações de órgãos reguladores do mercado financeiro, afeta o senso de autocontrole e o grau de confiança dos investidores em suas decisões de investimentos no mercado de ações. E avaliar se é possível segmentar os investidores de acordo com características pessoais e fatores que compõem o seu perfil de risco de forma a mais bem caracterizá-los quanto a riscos assumidos e retornos obtidos em seus investimentos em mercados de risco. Buscou identificar quais fatores que compõem a avaliação do perfil de risco são mais relevantes para discriminar os investidores segundo suas características pessoais e sua propensão a assumir riscos. A partir de uma análise de conglomerados (cluster analysis) o estudo identificou três grupos distintos de investidores com diferentes níveis de conhecimento e experiência de investimentos no mercado de ações e relacionou esses grupos a riscos assumidos e retornos alcançados em seus investimentos.