Balanced Scorecard em organizações hospitalares: managerialism ou gestão estratégica?
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10480_DISSERTAÇÃO ERTHELVIO NOV-2016.pdf: 1474508 bytes, checksum: be2ceaef4ba8e6349fca0600f5e4fe40 (MD5) Previous issue date: 2016-11-29 === O processo decisório estratégico é crucial para as organizações, pois esta...
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Universidade Federal do Espírito Santo
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-88922019-01-21T18:51:38Z Balanced Scorecard em organizações hospitalares: managerialism ou gestão estratégica? NUNES JUNIOR, E. M. ERDMANN, R. H. PELISSARI, A. S. PASCUCI, L. M. Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10480_DISSERTAÇÃO ERTHELVIO NOV-2016.pdf: 1474508 bytes, checksum: be2ceaef4ba8e6349fca0600f5e4fe40 (MD5) Previous issue date: 2016-11-29 O processo decisório estratégico é crucial para as organizações, pois estabelece de que forma materializar as estratégias e garantir o cumprimento de suas metas. Dentre as práticas de gestão comumente adotadas como apoio ao processo decisório e avaliação do desempenho organizacional, destaca-se o Balanced Scorecard (BSC). Apesar de ter sido desenvolvido para organizações mercadológicas, o BSC tem sido adotado também em hospitais. Todavia a natureza profissional, complexa e pluralista da organização hospitalar, além da imprevisibilidade desse contexto e da autonomia de seus membros podem dificultar a efetividade de práticas essencialmente lineares. Nesse contexto esse estudo tem por objetivo analisar quais as características da adoção do BSC na tomada de decisões estratégicas de um hospital privado. Para tanto buscou-se investigar a presença e a influência de aspectos racionais, políticos e simbólicos no processo decisório estratégico. Trata-se um estudo de caso de natureza qualitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados por meio de questionários, observação não participante e entrevistas. Os resultados evidenciaram o acompanhamento das metas como sendo simbólico, uma vez que metas são alteradas, sem alteração do registro e controle das mesmas. Apesar de limitações identificadas na implementação e na adoção do BSC, os gestores hospitalares conseguem racionalizar sua adoção e encontrar justificativas para a sua importância na gestão estratégica do hospital. Ainda que se verifique a presença de aspectos racionais no processo, constatou-se a predominância do aspecto simbólico, uma vez que o uso do BSC busca fortalecer a imagem de gestão moderna e profissionalismo perante o mercado. Por se tratar de burocracias profissionais, além de serem influenciadas por interesses de seus múltiplos stakeholders, constatou-se também que a forte presença do aspecto político influencia a efetividade do BSC, uma vez que grande parte das decisões, o atendimento de interesses grupais, independente dos indicadores do BSC. Conclui-se, portanto, que o BSC tem demonstrado a sua utilidade no ambiente hospitalar, todavia, muito mais por apoiar a definição de grandes metas (onde chegar), do que criar mecanismos para alcançá-las (como chegar lá). Isso ressalta o entendimento de que a imprevisibilidade afeta a condução de planos rígidos e consequentemente a adoção de metodologias desenvolvidas segundo essas premissas. 2018-08-01T23:40:23Z 2018-08-01 2018-08-01T23:40:23Z 2016-11-29 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis NUNES JUNIOR, E. M., Balanced Scorecard em organizações hospitalares: managerialism ou gestão estratégica? http://repositorio.ufes.br/handle/10/8892 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Administração Programa de Pós-Graduação em Administração UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2016-11-29 === O processo decisório estratégico é crucial para as organizações, pois estabelece de que forma materializar as estratégias e garantir o cumprimento de suas metas. Dentre as práticas de gestão comumente adotadas como apoio ao processo decisório e avaliação do desempenho organizacional, destaca-se o Balanced Scorecard (BSC). Apesar de ter sido desenvolvido para organizações mercadológicas, o BSC tem sido adotado também em hospitais. Todavia a natureza profissional, complexa e pluralista da organização hospitalar, além da imprevisibilidade desse contexto e da autonomia de seus membros podem dificultar a efetividade de práticas essencialmente lineares. Nesse contexto esse estudo tem por objetivo analisar quais as características da adoção do BSC na tomada de decisões estratégicas de um hospital privado. Para tanto buscou-se investigar a presença e a influência de aspectos racionais, políticos e simbólicos no processo decisório estratégico. Trata-se um estudo de caso de natureza qualitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados por meio de questionários, observação não participante e entrevistas. Os resultados evidenciaram o acompanhamento das metas como sendo simbólico, uma vez que metas são alteradas, sem alteração do registro e controle das mesmas. Apesar de limitações identificadas na implementação e na adoção do BSC, os gestores hospitalares conseguem racionalizar sua adoção e encontrar justificativas para a sua importância na gestão estratégica do hospital. Ainda que se verifique a presença de aspectos racionais no processo, constatou-se a predominância do aspecto simbólico, uma vez que o uso do BSC busca fortalecer a imagem de gestão moderna e profissionalismo perante o mercado. Por se tratar de burocracias profissionais, além de serem influenciadas por interesses de seus múltiplos stakeholders, constatou-se também que a forte presença do aspecto político influencia a efetividade do BSC, uma vez que grande parte das decisões, o atendimento de interesses grupais, independente dos indicadores do BSC. Conclui-se, portanto, que o BSC tem demonstrado a sua utilidade no ambiente hospitalar, todavia, muito mais por apoiar a definição de grandes metas (onde chegar), do que criar mecanismos para alcançá-las (como chegar lá). Isso ressalta o entendimento de que a imprevisibilidade afeta a condução de planos rígidos e consequentemente a adoção de metodologias desenvolvidas segundo essas premissas. |
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