ANÁLISE das Relações Serviço, Ensino e Comunidade na Formação Médica
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9904_TESE Ana Rosa20160725-110132.pdf: 1810902 bytes, checksum: fad635577bd40e9433fb7f0e4f51408c (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 === A presente tese enfoca a formação médica indicando a urgência de mudanças par...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-85642019-01-21T18:51:15Z ANÁLISE das Relações Serviço, Ensino e Comunidade na Formação Médica SZPILMAN, A. R. M. CAMPOS, G. W. S. TEIXEIRA, R. R. ARAUJO, V. C. Heckert, A.L. Barros, M. E. B. de Educação de Graduação em Medicina Saúde Pública Assistênci Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9904_TESE Ana Rosa20160725-110132.pdf: 1810902 bytes, checksum: fad635577bd40e9433fb7f0e4f51408c (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 A presente tese enfoca a formação médica indicando a urgência de mudanças para se constituir uma política de formação em que o espaço público seja privilegiado, afirmado e potencializado no exercício desse ofício. Espaço público entendido como o espaço que se constitui com a inclusão de usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde público brasileiro, o SUS, de tal maneira a perseguir um processo de formação pautado no trabalho coletivo, integrando ensino, serviço e comunidade. Objetiva-se analisar se a inclusão dos alunos de graduação do curso de Medicina da Universidade Vila Velha (UVV) no Programa de Interação Serviço, Ensino e Comunidade (PISEC), que tem afirmado práticas que enfatizam o espaço público, não reduzidas ao aspecto biomédico, práticas com capacidade de realizar trabalho compartilhado em cogestão com usuários, trabalhadores e gerentes. Para tanto, foram apresentados documentos oficiais sobre a formação médica, relacionados à UVV, ao curso de Medicina e à PMVV, entre outros. Incluímos, também, relatos sobre as vivências nos locais de trabalho em saúde do município e a própria experiência da autora como preceptora e atual coordenadora do PISEC da UVV. Realizamos entrevistas com os vários atores do processo: alunos, preceptores, profissionais e usuários, além de entrevista com o coordenador do PISEC de 2007 a 2013. Utilizamos questões disparadoras para nortear os momentos das entrevistas, as quais foram transcritas integralmente para as análises. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFES, após ter sido autorizada pela Secretaria de Saúde de Vila Velha e pela Universidade Vila Velha, e todos os sujeitos participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Nas análises dos vários discursos demonstrou-se que o PISEC se apresenta como uma possível estratégia de formação em saúde pública, caso consiga se afirmar como uma política de formação do profissional médico e não se constitua como programas de formação desarticulados. Uma formação que se efetive de forma transversal e o médico atue como profissional de saúde que compõe uma equipe, que não tenha apenas uma prática assistencialista, mas também efetive práticas de coordenação dos processos de trabalho, numa diretriz que afirma a indissociabilidade entre clínica e política. Apostamos em uma política de formação que amplia e afirma uma prática assistencial em saúde que seja democrática, participativa, lateralizada. 2018-08-01T23:31:24Z 2018-08-01 2018-08-01T23:31:24Z 2016-06-28 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis SZPILMAN, A. R. M., ANÁLISE das Relações Serviço, Ensino e Comunidade na Formação Médica http://repositorio.ufes.br/handle/10/8564 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Doutorado em Educação Programa de Pós-Graduação em Educação UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2016-06-28 === A presente tese enfoca a formação médica indicando a urgência de mudanças para se constituir uma política de formação em que o espaço público seja privilegiado, afirmado e potencializado no exercício desse ofício. Espaço público entendido como o espaço que se constitui com a inclusão de usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde público brasileiro, o SUS, de tal maneira a perseguir um processo de formação pautado no trabalho coletivo, integrando ensino, serviço e comunidade. Objetiva-se analisar se a inclusão dos alunos de graduação do curso de Medicina da Universidade Vila Velha (UVV) no Programa de Interação Serviço, Ensino e Comunidade (PISEC), que tem afirmado práticas que enfatizam o espaço público, não reduzidas ao aspecto biomédico, práticas com capacidade de realizar trabalho compartilhado em cogestão com usuários, trabalhadores e gerentes. Para tanto, foram apresentados documentos oficiais sobre a formação médica, relacionados à UVV, ao curso de Medicina e à PMVV, entre outros. Incluímos, também, relatos sobre as vivências nos locais de trabalho em saúde do município e a própria experiência da autora como preceptora e atual coordenadora do PISEC da UVV. Realizamos entrevistas com os vários atores do processo: alunos, preceptores, profissionais e usuários, além de entrevista com o coordenador do PISEC de 2007 a 2013. Utilizamos questões disparadoras para nortear os momentos das entrevistas, as quais foram transcritas integralmente para as análises. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFES, após ter sido autorizada pela Secretaria de Saúde de Vila Velha e pela Universidade Vila Velha, e todos os sujeitos participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Nas análises dos vários discursos demonstrou-se que o PISEC se apresenta como uma possível estratégia de formação em saúde pública, caso consiga se afirmar como uma política de formação do profissional médico e não se constitua como programas de formação desarticulados. Uma formação que se efetive de forma transversal e o médico atue como profissional de saúde que compõe uma equipe, que não tenha apenas uma prática assistencialista, mas também efetive práticas de coordenação dos processos de trabalho, numa diretriz que afirma a indissociabilidade entre clínica e política. Apostamos em uma política de formação que amplia e afirma uma prática assistencial em saúde que seja democrática, participativa, lateralizada. |
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