Efeitos da estiagem em espécies dominantes e subordinadas de uma comunidade de sub-bosque da Floresta Atlântica
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11702_Divulgação de Defesa Renan Köpp Hollunder20180326-180057.pdf: 191348 bytes, checksum: d847132776340c3e4b1d4afee25603a6 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 === Estiagens têm ocorrido com maior frequência, dura...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-83042019-01-21T18:50:51Z Efeitos da estiagem em espécies dominantes e subordinadas de uma comunidade de sub-bosque da Floresta Atlântica HOLLUNDER, R. K. SAITER, F. Z. GUERRA SOBRINHO, T. CARRIJO, T. T. Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11702_Divulgação de Defesa Renan Köpp Hollunder20180326-180057.pdf: 191348 bytes, checksum: d847132776340c3e4b1d4afee25603a6 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 Estiagens têm ocorrido com maior frequência, duração e severidade nos últimos anos devido ao efeito das mudanças climáticas, alterando a estrutura das comunidades vegetais e o funcionamento dos ecossistemas terrestres. Os principais efeitos das estiagens na vegetação são: aumento da mortalidade, redução do crescimento e aumento de agentes bióticos, como insetos e patógenos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma estiagem em espécies dominantes e subordinadas de uma comunidade de sub-bosque ao longo de um gradiente topográfico na Floresta Atlântica. O estudo de campo foi conduzido em um fragmento florestal pertencente ao Parque Estadual Mata das Flores, localizado no município de Castelo ES, no sudeste do Brasil. O desenho amostral consiste de 20 parcelas distribuídas ao longo de um gradiente topográfico, onde a abundância e o diâmetro a altura do peito (DAP) da vegetação de sub-bosque foi quantificada. Foram realizadas duas amostragens, uma antes e outra depois da estiagem, buscando quantificar as taxas de mortalidade e crescimento da vegetação. Nutrientes e umidade do solo e nutrientes da serapilheira, bem como cobertura da copa e a biomassa da serapilheira foram quantificadas buscando acessar a variação ambiental e de recursos ao longo do gradiente. As espécies subordinadas presentes na baixada e a comunidade vegetal como um todo que ocorre na baixada foram os componentes mais resistentes aos efeitos da estiagem quando comparado com o relevo inclinado 2 e topo. A densidade de indivíduos e os nutrientes da serapilheira e do solo foram componentes importante em explicar o crescimento da vegetação. O diâmetro médio e os nutrientes da serapilheira e do solo foram componentes importantes em explicar a mortalidade da vegetação. Os indivíduos com maior biomassa do foram mais resistentes aos efeitos da estiagem. As espécies subordinadas apresentaram uma relação negativa entre crescimento e mortalidade, ao passo que, as espécies dominantes não apresentaram relação nenhuma. Este estudo destaca a importância de considerar os componentes bióticos (competição) e abióticos (nutrientes e luz) para melhorar nosso entendimento relacionado aos efeitos das estiagens. No entanto, os mecanismos que explicam os padrões de mortalidade e crescimento em Florestas Tropicais ainda permanecem pouco entendido. 2018-08-01T23:27:12Z 2018-08-01 2018-08-01T23:27:12Z 2018-02-23 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis HOLLUNDER, R. K., Efeitos da estiagem em espécies dominantes e subordinadas de uma comunidade de sub-bosque da Floresta Atlântica http://repositorio.ufes.br/handle/10/8304 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Biodiversidade Tropical Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Tropical UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2018-02-23 === Estiagens têm ocorrido com maior frequência, duração e severidade nos últimos anos devido ao efeito das mudanças climáticas, alterando a estrutura das comunidades vegetais e o funcionamento dos ecossistemas terrestres. Os principais efeitos das estiagens na vegetação são: aumento da mortalidade, redução do crescimento e aumento de agentes bióticos, como insetos e patógenos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma estiagem em espécies dominantes e subordinadas de uma comunidade de sub-bosque ao longo de um gradiente topográfico na Floresta Atlântica. O estudo de campo foi conduzido em um fragmento florestal pertencente ao Parque Estadual Mata das Flores, localizado no município de Castelo ES, no sudeste do Brasil. O desenho amostral consiste de 20 parcelas distribuídas ao longo de um gradiente topográfico, onde a abundância e o diâmetro a altura do peito (DAP) da vegetação de sub-bosque foi quantificada. Foram realizadas duas amostragens, uma antes e outra depois da estiagem, buscando quantificar as taxas de mortalidade e crescimento da vegetação. Nutrientes e umidade do solo e nutrientes da serapilheira, bem como cobertura da copa e a biomassa da serapilheira foram quantificadas buscando acessar a variação ambiental e de recursos ao longo do gradiente. As espécies subordinadas presentes na baixada e a comunidade vegetal como um todo que ocorre na baixada foram os componentes mais resistentes aos efeitos da estiagem quando comparado com o relevo inclinado 2 e topo. A densidade de indivíduos e os nutrientes da serapilheira e do solo foram componentes importante em explicar o crescimento da vegetação. O diâmetro médio e os nutrientes da serapilheira e do solo foram componentes importantes em explicar a mortalidade da vegetação. Os indivíduos com maior biomassa do foram mais resistentes aos efeitos da estiagem. As espécies subordinadas apresentaram uma relação negativa entre crescimento e mortalidade, ao passo que, as espécies dominantes não apresentaram relação nenhuma. Este estudo destaca a importância de considerar os componentes bióticos (competição) e abióticos (nutrientes e luz) para melhorar nosso entendimento relacionado aos efeitos das estiagens. No entanto, os mecanismos que explicam os padrões de mortalidade e crescimento em Florestas Tropicais ainda permanecem pouco entendido. |
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