PERDAS POR EVAPORAÇÃO E ARRASTE EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO FIXA

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8769_69 - Jean Karlos Barros Galote.pdf: 1820098 bytes, checksum: 456385ee6ce4ec4877e6e8316886ec2a (MD5) Previous issue date: 2016-07-22 === A busca de informações sobre as perdas por evaporação e arraste (PEAV), em...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: GALOTE, Jean Karlos Barros.
Other Authors: SCHMILDT, E. R.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/8261
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8769_69 - Jean Karlos Barros Galote.pdf: 1820098 bytes, checksum: 456385ee6ce4ec4877e6e8316886ec2a (MD5) Previous issue date: 2016-07-22 === A busca de informações sobre as perdas por evaporação e arraste (PEAV), em sistema de irrigação por aspersão fixa, permitiu o uso da bibliometria para a disseminação das informações existentes sobre as pesquisas ligadas a instituições de ensino brasileiras, referentes à PEAV de aspersores de pequeno e médio porte. Foram realizadas pesquisas em periódicos indexados nas bases ISI, Scorpos, Sciello, Google Acadêmico, utilizando como fontes de acesso PERIÓDICOS CAPES e Google Acadêmico. Como método de pesquisa foi utilizado as palavras-chaves sprinkler, losses wind drift, evaporation, modeling, aspersor, perdas por evaporação, arraste pelo vento e deriva, como foco principal do estudo, podendo estar contidas nos títulos e ou especificados nos resumos. Os resultados foram transformados em uma base de dados multidimensional que permite, por meio de análise estatística, a geração de indicadores históricos do assunto. Sendo identificados 7 artigos publicados no período de 1999 a 2013, envolvendo 8 instituições de ensino e pesquisa brasileiras e 28 autores. Com os recursos hídricos cada vez mais escassos, em função das adversidades climáticas da ultima década o uso eficiente da água por meio da irrigação torna-se imprescindível para a agricultura moderna, haja vista as constantes mudanças climáticas, a alternância nos regimes hídricos, e a necessidade cada vez maior do uso consciente e sustentável da água. A agricultura é responsável por grande parte de seu uso e desperdício e mesmo em sistemas de irrigação bem manejados, as perdas são inerentes em função das condições meteorológicas locais. O conhecimento das características de funcionamento do aspersor, bem como das condicionantes atmosféricas (vento, umidade relativa do ar, temperatura do ar, e o déficit de pressão de vapor) na área destinada à irrigação permite a adequação de um sistema mais eficiente. As perdas ocorrem por evaporação da gotícula aspergida, e por arraste pelo vento. Com base no exposto objetivou-se neste trabalho a análise de desempenho, quantificando as perdas de água por evaporação e arraste, dos aspersores: Zm8503, Plasnova© MC-20, Asperjato© Junior NY12, operando sobre as pressões de serviço de 155, 207, 258 e 310 kPa, por intervalo de tempo de irrigação de 60 minutos, em diferentes horários de funcionamento (04h00min, 12h00min, 21h00min) abrangendo os períodos secos e chuvosos do ano e que apresentavam condições atmosféricas distintas. Os valores observados foram comparados com os valores estimados por métodos empíricos propostos por Yazar (1984), Trimmer (1987), Tarjuelo et al. (2000), Playán et al. (2005) e Beskow et al. (2011). Para os testes a campo verificou-se perdas de 0,0 a 64,7%. As perdas variaram com uma média de 18,3%. Para o horário das 4h00min as perdas variaram de 0,0 a 25,1%, para o horário das 12h00min, variaram de 9,7 a 64,7% e para o horário das 21h00min variaram de 0,0 a 17,7%. Os modelos empíricos utilizados não obtiveram bons ajustes, apresentando índices de confiança e desempenho (c) variando de péssimo (c < 0,40) a mediano ( 0,61 < c < 0,65). O modelo proposto, neste trabalho, para o aspersor MC20 apresentou (c) de 0,89, para o aspersor NY12 o (c) foi de 0,96 para o aspersor ZM8503 o (c) foi de 0,92, sendo classificados como ótimo (c > 0,85).