Relação Entre Fatores Sociodemográficos e o Impacto da Saúde Bucal na Qualidade de Vida de Gestantes Usuárias do Sus

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9287_KOSrevisado.pdf: 1969943 bytes, checksum: 8824fa4207c8f69fba3a1617099c5042 (MD5) Previous issue date: 2015-10-08 === A influência da saúde bucal na qualidade de vida relaciona-se a fatores pessoais e sociodemogr...

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Bibliographic Details
Main Author: SAKUGAWA, K. O.
Other Authors: ESPOSTI, C. D. D.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Subjects:
As
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/8195
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9287_KOSrevisado.pdf: 1969943 bytes, checksum: 8824fa4207c8f69fba3a1617099c5042 (MD5) Previous issue date: 2015-10-08 === A influência da saúde bucal na qualidade de vida relaciona-se a fatores pessoais e sociodemográficos que afetam percepções, sentidos e comportamentos. O objetivo desse estudo foi analisar a relação entre fatores sociodemográficos e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) e da Microrregião de São Mateus (MRSM), Espírito Santo, Brasil. Trata-se de dois estudos epidemiológicos observacionais seccionais, com 1035 gestantes da RMGV e 742 da MRSM. Um questionário estruturado e previamente testado coletou variáveis sociodemográficas e o Oral Health Impact Profile (OHIP-14) avaliou o impacto da saúde bucal na qualidade de vida. Realizou-se a análise estatística pelo teste Qui-quadrado e pela regressão logística múltipla, ambos com significância de 5%. Verificou-se que a região de residência influenciou no impacto da saúde bucal na qualidade de vida das mulheres (MRSM=5,8% vs. RMGV=8,8%, p=0,018), destacando-se a dimensão desconforto psicológico (MRSM=2,8% vs. RMGV=4,7%, p=0,042). Na RMGV, quanto maior a escolaridade, menos frequente o impacto (52,5% sem impacto vs. 36,3% com impacto, para mulheres com nove anos ou mais de estudo, p=0,010) e realizar consulta odontológica associou-se ao impacto (28,1% sem impacto vs. 48,4% com impacto, p=0,000). Quanto maior a escolaridade, menor a chance de a gestante apresentar impacto (OR=0,253; IC95%=0,161-0,397), assim como quando realizam mais consultas pré-natal (OR=0,480; IC95%=0,295-0,780) e quando possuem companheiro (OR=0,379; IC95%=0,255-0,563). Deve-se considerar os fatores sociodemográficos no planejamento das ações em saúde bucal para gestantes, dada sua influência na qualidade de vida.