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Previous issue date: 2010-11-17 === O aumento da expectativa de vida é um fenômeno vivenciado nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, o que acarreta uma população com elevado número de idosos. O objetivo deste trabalho foi conhecer e descrever, por meio de questionários (WHOQOL-BREF e GOHAI) e exame clínico (CPOD), a qualidade de vida (QV) e a saúde bucal dos idosos residentes no município da Serra, Estado do Espírito Santo, bem como analisar a auto-percepção da sua saúde bucal. É um estudo tipo caso controle, pareado 1:3, quanto ao sexo e idade e a amostra constituiu-se 69 idosos, funcionalmente independentes, sendo 17 institucionalizados e 52 não institucionalizados. Dentre os resultados encontrados, observou-se que 80% são do sexo feminino e a faixa etária preponderante é entre 60 a 69 anos (49%). A QV foi avaliada como boa por 53,6%, sendo que as diferenças estatisticamente significativas se encontram nos domínios físico, psicológico e relações sociais (WHOQOL-BREF). O índice CPOD variou entre 17 e 28 e a taxa de edentulismo foi de 71% nos idosos institucionalizados e 40% nos não institucionalizados. Verificou-se maior percentual de uso de prótese dentária no arco superior. Em relação à auto-percepção da saúde bucal, observa-se que os idosos estudados avaliam a sua saúde bucal como excelente ou razoável embora a média GOHAI seja 27,13, qualificando como negativa a saúde bucal. O estudo concluiu que a QV foi considerada melhor por idosos não institucionalizados, o edentulismo foi maior no grupo de idosos institucionalizados e a auto-percepção da saúde bucal foi negativa. Sugere-se a implementação de políticas publicas de saúde, específicas para esta amostra de idosos brasileiros.
Palavras chave: idosos, qualidade de vida, saúde bucal
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