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Previous issue date: 2015-06-02 === Vimos anteriormente que o sildenafil restaura o relaxamento dependente do endotélio em aortas de animais ateroscleróticos apolipoprotein E knockout (apoE). No presente estudo, testamos a hipótese que a disfunção endotelial tambem é caracterizada por hiper-reatividade à fenilefrina (FE), e que o sildenafil pode reparar esta anormalidade neste modelo experimental. Anéis de aorta de camundongos apoE tratados com sildenafil (apoE-sil, 40 mg/kg/dia) foram avaliados e comparados com apoE-veí e controle (CT) os quais receberam apenas veículo. O grupo apoE-veí exibiu um desbalanço entre os os níveis de Óxido Nítrico (NO) e Espécies Reativas de Óxigênio (NO/EROs) e um aumento na resposta máxIma (Rmax, 20%) e sensibilidade (7%) à FE, os quais não foram modificados após retirada do endotélio. Após o bloqueio com indometacina a resposta máxima diminuiu sigficativamente no grupo apoE-veí (37%), no grupo CT (27%), e no grupo apoE-sil (30%). Em seguida, bloqueamos a NADPH Oxidase, e a resposta máxima diminuiu sigficativamente no grupo apoE-/- veículo (- 33%), enquanto nos demais grupos não foi observada diferença. O sildenafil reduziu as lesões ateroscleróticas e o desbalanço (NO/EROs) nos camundongos apoE (40%). Concluímos portanto, que a disfunção endotelial no camudongos apoE-veí foi caracterizada por diminuição na biodisponibilidade de NO, e aumento da resposta contrátil à FE, devido ao estresse oxidativo e tromboxano A2, e o sildenafil corrigiu esta anormalidade. Os efeitos benéficos deste inibidor da fosfodiesterase-5 na disfunção endotelial e deposição lipídica o levam a ser uma interessante ferramenta para o tratamento da aterosclerose.
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