Efeitos da Administração Central e Periférica de Ligantes dos Receptores Alfa2-adrenérgicos sobre as Respostas de Defesa Induzidas por Estimulação Elétrica da Matéria Cinzenta Periaquedutal Dorsal de Ratos.

Made available in DSpace on 2018-08-01T22:58:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4139_Dissertação Cláudia Janaina Torres Müller.pdf: 2330508 bytes, checksum: 60fc97fe50d5ee276ff4a25ad4bd8958 (MD5) Previous issue date: 2010-08-27 === Os ataques de pânico são precipitados por ioimbina (IO), um anta...

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Bibliographic Details
Main Author: MULLER, C. J. T.
Other Authors: CAROBREZ, A. P.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/7947
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T22:58:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4139_Dissertação Cláudia Janaina Torres Müller.pdf: 2330508 bytes, checksum: 60fc97fe50d5ee276ff4a25ad4bd8958 (MD5) Previous issue date: 2010-08-27 === Os ataques de pânico são precipitados por ioimbina (IO), um antagonista dos receptores 2-adrenérgicos, mas atenuados pela clonidina (CLO), um agonista destes receptores. Os comportamentos de defesa produzidos pela estimulação da matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD) do rato têm sido propostos como modelo de ataque de pânico. A MCPD projeta-se ao locus cerúleo, principal núcleo noradrenérgico, e este áreas do córtex pré-frontal medial (CG1/CG2) que retornam projeções à última estrutura, completando um circuito mesencefálico-cortical. O lócus cerúleo também projeta-se à MCPD. Portanto, este estudo examinou os efeitos da IO e CLO sobre os limiares das respostas de defesa eliciadas por estimulação elétrica da MCPD em 4 grupos (n=20/grupo): 1) ratos tratados com IO (2, 5 e 10 mg/kg, i.p.); 2) ratos tratados com CLO (1, 2, 4, 8 mg/kg, i.p.); 3) ratos microinjetados com IO na MCPD (0,28 nmol/150 nL) e, 4) ratos microinjetados com IO em CG1/CG2 (0,07 nmol/150 nL). As drogas foram administradas em intervalos de 48 h, numa ordem balanceada. Os efeitos da IO e CLO foram comparados aos efeitos do veículo por meio de regressão logística. A administração periférica de IO facilitou a imobilidade e o trote na dose de 5 mg/kg, e o galope nas doses de 5 e 10 mg/kg. A microinjeção de IO na MCPD atenuou a defecação e, em menor grau, a imobilidade e o trote, mas facilitou a micção. A microinjeção de IO em CG1/CG2 somente atenuou a defecação e a micção. A CLO facilitou a defecação na dose de 2 μg/kg e atenuou o salto nas doses maiores (4 e 8 μg/kg). Portanto, a IO facilitou as respostas somáticas de defesa induzidas por estimulação da MCPD e, principalmente, o galope, o qual tem sido sugerido como o melhor representante do ataque de pânico. Em contraste, a CLO atenuou a resposta de salto. Embora o galope e o salto não tenham sido afetados pelos tratamentos locais, estes tiveram efeitos variados sobre a defecação e micção, que não são componentes dos ataques de pânico, e atenuaram a imobilidade e trote que podem estar associados a respostas antecipatórias. Portanto, os efeitos da IO e CLO sobre o galope e salto não parecem ser mediados por receptores 2-adrenérgicos da MCPD e CG1/CG2. Palavras-chave: Ataque de Pânico, Matéria Cinzenta Periaquedutal, Ioimbina, Clonidina, Receptores alfa2-noradrenérgicos, Estimulação Elétrica.