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Previous issue date: 2017-04-25 === Introdução: A Pitiríase Versicolor (PV) é infecção fúngica crônica, superficial, provocada pela levedura, Malassezia spp. Desencadeada em pessoas de qualquer idade, predomina na faixa etária entre 20 e 30 anos; afeta igualmente os sexos e as raças. A clínica da PV se caracteriza pelo surgimento de máculas hipopigmentadas ou hiperpigmentadas, com descamação furfurácea, em áreas seborreicas do corpo, moderadamente pruriginosas, circulares ou ovais, pequenas no inicio, logo podendo se confluir em grandes áreas. O diagnóstico pode ser feito mediante luz de Wood e o exame micológico. Objetivos: descrever e comparar as características clínicas e epidemiológicas da PV nos pacientes atendidos em dois hospitais: um no Espírito Santo Brasil (HUCAM) e outro na República Dominicana (IDCP). Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo de delineamento transversal, no período do 01 de novembro de 2015 até 30 de novembro 2016, tendo como critérios de inclusão pacientes diagnosticados clínica e laboratorialmente com PV. Foram determinadas as frequências das variáveis sócio-demográficas dos pacientes e clínicas das lesões de PV e se realizou o teste estatístico de Qui quadrado (X2). Resultados: Um total de 95 pacientes foram estudados, 53 pacientes do HUCAM e 42 do IDCP. A faixa etária mais acometida foi entre 21 e 30 anos nos dois grupos. O sexo feminino foi o mais frequente no IDCP Rep. Dom. com 27 (64,3%) e no HUCAM com 36 (67,9%) pacientes, sem diferença estatística nesses grupos. No grupo do IDCP-Rep. Dom., a PV apareceu em 19 (45,2%) pacientes de origem mista e no HUCAM, em 30 (56,6%) pacientes negros/pardos. Predominaram as lesões hipocrômicas nos dois grupos, presentes em 30 (71,4%) pacientes no grupo do IDCP-Rep. Dom. e 34 (64,2%) pacientes no grupo do HUCAM. No grupo do IDCP-Rep. Dom. as lesões surgiram há menos de um ano em 41 (97,6%) pacientes e no grupo do HUCAM em 35 (66%) pacientes, com diferença estatística significante (p=0,000) entre os dois grupos. A localização das lesões foi semelhante nos dois grupos, sendo o tórax e o dorso as áreas mais afetadas. Segundo o relato dos pacientes, 31 (73,8%) tinham história anterior de PV no grupo do IDCP-Rep. Dom. e 34 (64,2%) no grupo do HUCAM. As culturas para as leveduras Malassezia spp não produziram fungos viáveis, não sendo possível a identificação das espécies determinantes das lesões de PV em nenhum dos casos do estudo. Conclusão: Os resultados mostraram que os grupos foram semelhantes, provavelmente pelas características geográficas e étnicas de ambos os cenários.
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