Summary: | Made available in DSpace on 2018-08-01T14:31:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_11793_DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 735858 bytes, checksum: c632b9593b1c59587057b69bfc074c3d (MD5)
Previous issue date: 2018-02-19 === No apagar das luzes do século XX, a internet se populariza e, com ela, aparecem os portais de notícia. O conteúdo jornalístico escrito que, até então, era exclusividade dos jornais e revistas, passa a ser produzido, compartilhado com um leitorado que começa a se acostumar e exigir cada vez mais rapidez no consumir mídia. É nesse momento, a partir da metade final da década de 1990, que alguns veículos impressos, sobretudo os mais tradicionais, preocupados em aumentar a sua gama de leitores, começam a sofrer reformas para diminuir a perda de leitores e, em alguns casos, a visar um público que costumeiramente não lia jornais. A crise econômica e de identidade, a partir desses fatos, vivida por esses quality-papers com a chegada das notícias pela rede mundial de computadores trouxe profundas mudanças para o campo do jornalismo impresso. Dentre esses diários afetados por essa situação encontra-se o nosso estudo de caso: o jornal A Gazeta, publicado em Vitória, no Espírito Santo. Jornal tradicional, nascido na década de 1920, escolhido para esta pesquisa por sua representatividade na década final do século XX e no início do século XXI pelas constantes mudanças editoriais e gráficas pelas quais passou. Como, então, se fazer jornalismo impresso diante desse cenário? A partir da noção de campo (BOURDIEU, 1997, p. 57) e das interações possíveis entre História e Jornalismo possibilitadas pela História Oral, espera-se, através da recuperação da trajetória de A Gazeta, entre a metade final da década de 1990 até a atualidade, e de entrevistas com os jornalistas envolvidos com a produção desses jornais, entender as condições do fazer jornalístico nesta década e quais as suas interferências no que diz respeito ao futuro do jornalismo impresso no Espírito Santo.
|