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Previous issue date: 2017-01-11 === A banana é uma das frutas mais consumida no mundo, e o Brasil ocupa a posição de quinto maior produtor mundial. O grande problema da bananicultura brasileira é o padrão de qualidade dos frutos a partir da colheita, o que pode causar uma desvalorização deste produto no mercado interno pela perda de oportunidades de exportação desta fruta. Este trabalho avaliou a influência que a indução ao amadurecimento na pós-colheita, pode causar em frutos de genótipos de bananeira, e a caracterização físico-química após a climatização. O primeiro experimento, com e sem etileno, para avaliar a influência da indução do amadurecimento, foram conduzidos no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições no esquema fatorial 2x2, utilizando-se duas cultivares, Pratinha e Pacovan, e dois períodos de análise dos frutos, após a colheita: maduro (completamente amarelo E1) e bom para o consumo (E2). Foram avaliadas as características: evolução do amadurecimento, perda de peso, firmeza da polpa, teor de sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (ATT) e ratio (SS/ATT). No segundo experimento, com o objetivo de caracterizar os frutos após a climatização, foi conduzido no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, no esquema fatorial 4 x 2, com quatro cultivares de banana: Pratinha, Japira, Vitória e Pacovan e dois níveis de maturação: maduro (E1) e bom para o consumo (E2). Nesses estágios foram avaliadas as características: Evolução do Amadurecimento, Perda de Peso, Comprimento, Diâmetro, Espessura da casca, Firmeza, pH polpa, °Brix (SS), Acidez titulável (ATT) e Relação SS/ATT. A indução do amadurecimento com etileno exógeno aplicado as variedades de banana, proporcionou um amadurecimento mais rápido e uniforme, além de características como firmeza da polpa maior no E1 e a relação SS/AT terem sido maiores nestes frutos, quando estavam aptos para consumo. Houve também uma redução da acidez titulável, quando os frutos passaram de E1 para E2, nos frutos tratados com etileno. No segundo experimento, a cultivar Vitória e Pacovan foram os frutos com maiores tamanhos. Pratinha apresentou maior firmeza no E1, porém no E2 a Japira foi a cultivar mais firme. Em relação aos atributos que definem sabor, a Pratinha e a Pacovan tiveram maiores teores de sólidos solúveis, e nos demais atributos, de pH e relação Sólidos solúveis, houve uma similaridade entre as variedades.
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