Gestão de energia no Saneamento: Estado Atual e Perspectivas para Melhorias no Setor

• Main Author: QUEIROZ, B. S.
• Other Authors: SILVA FILHO, A. B.
• Format: Others
• Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
• Online Access: http://repositorio.ufes.br/handle/10/6904

Made available in DSpace on 2018-03-22T15:50:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11604_Texto final em revis_o.pdf: 155377 bytes, checksum: b8c0585e75d2d34fd24963d38f35d7b5 (MD5) Previous issue date: 2017-12-05 === O uso da energia elétrica nas empresas de saneamento tem se tornado um desafio para as empresas do setor. Os conjuntos moto bomba e todos os processos que tratam e levam a água tratada para a população e que recolhem o esgoto sanitário destinando-o ao tratamento adequado têm demandado o aumento do uso da energia elétrica. Dessa forma, a energia elétrica tem se tornado o segundo item de maior gasto para as empreses de água e esgoto, perdendo somente para a folha de pagamento dos recursos humanos. Tendo em vista tal problema, o objetivo desse trabalho foi descrever a gestão de energia nas empresas de saneamento brasileiras e verificar quais são as maiores dificuldades para que se realize uma gestão de energia eficiente tendo como base os requisitos da NBR ISO 50001. Para realização deste trabalho, empresas capixabas de saneamento foram entrevistadas e um questionário on line foi enviado para empresas de saneamento espalhadas no território brasileiro. A análise das respostas das entrevistas foi realizada por meio do método de Análise do Discurso e a análise das respostas do questionário foram analisadas por meio de estatística descritiva com o auxílio dos softwares Microsoft Excel e SPSS Statistics. Por meio dos resultados obtidos, pode-se concluir que a gestão de energia nas empresas de saneamento é realizada de forma diferenciada em cada região brasileira, cada uma com sua especificidade. Além disso as empresas de saneamento mostraram caminhos que tendem ao sucesso para uma gestão eficiente de energia alternativos ao da NBR ISO 50001, sendo que apenas 7,5% das empresas entrevistadas possuem essa certificação.