Summary: | Made available in DSpace on 2018-03-22T15:02:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_11741_TESE. Rosinei Ronconi Vieiras.pdf: 2382561 bytes, checksum: 772df51ea0acec8a6523e01135dab656 (MD5)
Previous issue date: 2017-12-18 === A pesquisa realizada em um campus do Instituto Federal do Espírito Santo,
localizado no município de Colatina/ES, procurou acompanhar processos
relacionados com as práticas em torno da Educação Ambiental produzida nos
cotidianos dessa instituição, observando como esses processos se articulam em
composições curriculares. Defende a Educação Ambiental como uma dimensão
vital que enseja outras formas de existir e se relacionar, aproximando-a da noção
de cuidado de si , teorizada por Michel Foucault, e da noção de biopotência
pensada por Peter Pál Pelbart. Discute o processo de institucionalização da
Educação Ambiental como também a proposta de Ambientalização Curricular
ensejada/organizada nos últimos tempos. Problematiza a produção de
subjetividades impetradas pelo capitalismo e as formas de resistências a partir
do processo de produção de outras subjetividades. Realiza uma aposta
metodológica na cartografia e em seus princípios rizomáticos por desenvolver
múltiplas conexões entre diferentes elementos presentes nessa rede complexa
e transversalizada em que se encontra a Educação Ambiental. Essa perspectiva
metodológica implica um ethos procedimental que articula diferentes
instrumentos de produção de dados, como imagens, entrevistas/conversas e
observação empírica. O estudo é atravessado pela reflexão sobre o crime
socioambiental na bacia do Rio Doce, suas implicações no cotidiano da
escola/instituição pesquisada e as formas de resistências que foram
engendradas. Articula o cuidado de si com a produção de subjetividades
pensada por Félix Guattari e Gilles Deleuze e sua relação com uma proposta
ético-política e filosófica da Educação Ambiental. Nas considerações, percebe
diferentes movimentos nos cotidianos da instituição, muitos deles
protagonizados por discentes, o que infere um descompasso com determinados
discursos estereotipados tanto das escolas quanto dos jovens nelas presentes,
e encontra uma Educação Ambiental produzida e mobilizada a partir de uma
rede de afetos, mas que precisa ser potencializada e inserida em diferentes
processos formativos.
|