Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente

Made available in DSpace on 2016-12-23T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thaisatexto.pdf: 579396 bytes, checksum: fe2d73fbb29bf03814c55535a0af3697 (MD5) Previous issue date: 2006-08-22 === Studies privileging the children as spokespersons of its perceptions and experiences have sho...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Martins, Thaísa Barros Quintão
Other Authors: Rodrigues, Maria Margarida Pereira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/6668
id ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-6668
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic luto
concepções de morte
estratégias de enfrentamento
suporte social
mourning
conceptions of death
coping strategies
social support
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
spellingShingle luto
concepções de morte
estratégias de enfrentamento
suporte social
mourning
conceptions of death
coping strategies
social support
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Martins, Thaísa Barros Quintão
Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
description Made available in DSpace on 2016-12-23T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thaisatexto.pdf: 579396 bytes, checksum: fe2d73fbb29bf03814c55535a0af3697 (MD5) Previous issue date: 2006-08-22 === Studies privileging the children as spokespersons of its perceptions and experiences have shown that they are enough competent to express and they are not oblivious to the surrounding events, as in the case of the death. In this direction, this research tried to analyze the conceptions of death and coping strategies of 45 children from 6 to 10 years old and from middle social class, being 23 children with experience of recent death of affectively close people and 22 without the related experience. As method, was used the narrative interview subsidized for two scripts of half-structuralized interview and two requested drawings to each child. The data gotten in the interviews was submitted to the content analysis and in the drawings analysis the same criteria of Fávero and Salim (1995) was used. The results exactly indicated that the children at 6 and 7 years old knew how to deal with the subject of the death, crediting more realistic than magical causes to it. The most pointed coping strategy was the solitary emotional expression of weighing followed by distraction. As for the social support, differences decurrent of experience and differences of gender were found. The children with experience of recent death had privileged only the pairs as support agents, while the others, without experience, pointed the pairs and the parents. Most of the boys and girls suggested as support, respectively, physical activities and talks. For the most part of the children drawings with experience of recent death the deceased people presented happy face expression. Differently from the children without experience of recent death, great part of the drawings of the children with experience of recent death was not colored. This research demonstrated coherence between the histories and the drawings, through the elements that repeat and complement themselves. In general way, the results had confirmed the importance of the dialogue about the death with the children, under the perspective of a healthful mourning. === Estudos privilegiando as crianças como porta-vozes das suas percepções e experiências têm mostrado que estas são suficientemente competentes para se expressarem e não estão alheias aos acontecimentos circundantes, a exemplo da morte. Neste sentido, esta pesquisa procurou analisar as concepções de morte e estratégias de enfrentamento de 45 crianças de 6 a 10 anos e de camada social média, sendo 23 crianças com experiência de morte recente de pessoas afetivamente próximas e 22 sem a referida experiência. Como método, foi utilizada a entrevista narrativa subsidiada por dois roteiros de entrevistas semi-estruturadas e dois desenhos solicitados a cada criança. Os dados obtidos nas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo e, na análise dos desenhos, foram utilizados os mesmos critérios de Fávero e Salim (1995). Os resultados indicaram que mesmo as crianças de 6 e 7 anos souberam tratar do tema da morte, creditando-lhe causas mais realistas que mágicas. A estratégia de enfrentamento mais apontada foi a expressão emocional solitária de pesar seguida da distração. Quanto ao suporte social, foram encontradas diferenças decorrentes da experiência e diferenças de gênero. As crianças com experiência de morte recente privilegiaram apenas os pares como agentes de apoio, enquanto as demais, sem experiência, apontaram os pares e os pais. A maioria dos meninos e meninas sugeriu como suporte, respectivamente, atividades físicas e conversas. Na maior parte dos desenhos das crianças com experiência de morte recente, as pessoas mortas apresentavam expressão facial feliz. Diferentemente das crianças sem experiência de morte recente, grande parte dos desenhos das crianças com experiência de morte recente não foi colorida. Esta pesquisa demonstrou coerência entre as histórias e os desenhos, através dos elementos que se repetem e complementam. De modo geral, os resultados confirmaram a importância do diálogo sobre a morte com as crianças, sob a perspectiva de um luto saudável.
author2 Rodrigues, Maria Margarida Pereira
author_facet Rodrigues, Maria Margarida Pereira
Martins, Thaísa Barros Quintão
author Martins, Thaísa Barros Quintão
author_sort Martins, Thaísa Barros Quintão
title Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
title_short Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
title_full Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
title_fullStr Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
title_full_unstemmed Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
title_sort concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente
publisher Universidade Federal do Espírito Santo
publishDate 2016
url http://repositorio.ufes.br/handle/10/6668
work_keys_str_mv AT martinsthaisabarrosquintao concepcoesdemorteeestrategiasdeenfrentamentoumestudocomcriancasde06a10anoscomesemexperienciadeperdapormorterecente
_version_ 1718852636291104768
spelling ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-66682019-01-21T18:30:46Z Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente Martins, Thaísa Barros Quintão Rodrigues, Maria Margarida Pereira Trindade, Zeide Araújo luto concepções de morte estratégias de enfrentamento suporte social mourning conceptions of death coping strategies social support CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Made available in DSpace on 2016-12-23T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thaisatexto.pdf: 579396 bytes, checksum: fe2d73fbb29bf03814c55535a0af3697 (MD5) Previous issue date: 2006-08-22 Studies privileging the children as spokespersons of its perceptions and experiences have shown that they are enough competent to express and they are not oblivious to the surrounding events, as in the case of the death. In this direction, this research tried to analyze the conceptions of death and coping strategies of 45 children from 6 to 10 years old and from middle social class, being 23 children with experience of recent death of affectively close people and 22 without the related experience. As method, was used the narrative interview subsidized for two scripts of half-structuralized interview and two requested drawings to each child. The data gotten in the interviews was submitted to the content analysis and in the drawings analysis the same criteria of Fávero and Salim (1995) was used. The results exactly indicated that the children at 6 and 7 years old knew how to deal with the subject of the death, crediting more realistic than magical causes to it. The most pointed coping strategy was the solitary emotional expression of weighing followed by distraction. As for the social support, differences decurrent of experience and differences of gender were found. The children with experience of recent death had privileged only the pairs as support agents, while the others, without experience, pointed the pairs and the parents. Most of the boys and girls suggested as support, respectively, physical activities and talks. For the most part of the children drawings with experience of recent death the deceased people presented happy face expression. Differently from the children without experience of recent death, great part of the drawings of the children with experience of recent death was not colored. This research demonstrated coherence between the histories and the drawings, through the elements that repeat and complement themselves. In general way, the results had confirmed the importance of the dialogue about the death with the children, under the perspective of a healthful mourning. Estudos privilegiando as crianças como porta-vozes das suas percepções e experiências têm mostrado que estas são suficientemente competentes para se expressarem e não estão alheias aos acontecimentos circundantes, a exemplo da morte. Neste sentido, esta pesquisa procurou analisar as concepções de morte e estratégias de enfrentamento de 45 crianças de 6 a 10 anos e de camada social média, sendo 23 crianças com experiência de morte recente de pessoas afetivamente próximas e 22 sem a referida experiência. Como método, foi utilizada a entrevista narrativa subsidiada por dois roteiros de entrevistas semi-estruturadas e dois desenhos solicitados a cada criança. Os dados obtidos nas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo e, na análise dos desenhos, foram utilizados os mesmos critérios de Fávero e Salim (1995). Os resultados indicaram que mesmo as crianças de 6 e 7 anos souberam tratar do tema da morte, creditando-lhe causas mais realistas que mágicas. A estratégia de enfrentamento mais apontada foi a expressão emocional solitária de pesar seguida da distração. Quanto ao suporte social, foram encontradas diferenças decorrentes da experiência e diferenças de gênero. As crianças com experiência de morte recente privilegiaram apenas os pares como agentes de apoio, enquanto as demais, sem experiência, apontaram os pares e os pais. A maioria dos meninos e meninas sugeriu como suporte, respectivamente, atividades físicas e conversas. Na maior parte dos desenhos das crianças com experiência de morte recente, as pessoas mortas apresentavam expressão facial feliz. Diferentemente das crianças sem experiência de morte recente, grande parte dos desenhos das crianças com experiência de morte recente não foi colorida. Esta pesquisa demonstrou coerência entre as histórias e os desenhos, através dos elementos que se repetem e complementam. De modo geral, os resultados confirmaram a importância do diálogo sobre a morte com as crianças, sob a perspectiva de um luto saudável. 2016-12-23T14:38:00Z 2007-12-06 2016-12-23T14:38:00Z 2006-08-22 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis MARTINS, Thaísa Barros Quintão. Concepções de morte e estratégias de enfrentamento: um estudo com crianças de 06 a 10 anos com e sem experiência de perda por morte recente. 2006. 115 f. Dissertação (Mestrado em Processos Psicossociais; Processos de Desenvolvimento; Psicologia Social e Saúde) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2006. http://repositorio.ufes.br/handle/10/6668 por info:eu-repo/semantics/openAccess text Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-Graduação em Psicologia UFES BR Processos Psicossociais; Processos de Desenvolvimento; Psicologia Social e Saúde reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES