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Previous issue date: 2006-08-22 === Studies privileging the children as spokespersons of its perceptions and experiences have shown that they are enough competent to express and they are not oblivious to the surrounding events, as in the case of the death. In this direction, this research tried to analyze the conceptions of death and coping strategies of 45 children from 6 to 10 years old and from middle social class, being 23 children with experience of recent death of affectively close people and 22 without the related experience. As method, was used the narrative interview subsidized for two scripts of half-structuralized interview and two requested drawings to each child. The data gotten in the interviews was submitted to the content analysis and in the drawings analysis the same criteria of Fávero and Salim (1995) was used. The results exactly indicated that the children at 6 and 7 years old knew how to deal with the subject of the death, crediting more realistic than magical causes to it. The most pointed coping strategy was the solitary emotional expression of weighing followed by distraction. As for the social support, differences decurrent of experience and differences of gender were found. The children with experience of recent death had privileged only the pairs as support agents, while the others, without experience, pointed the pairs and the parents. Most of the boys and girls suggested as support, respectively, physical activities and talks. For the most part of the children drawings with experience of recent death the deceased people presented happy face expression. Differently from the children without experience of recent death, great part of the drawings of the children with experience of recent death was not colored. This research demonstrated coherence between the histories and the drawings, through the elements that repeat and complement themselves. In general way, the results had confirmed the importance of the dialogue about the death with the children, under the perspective of a healthful mourning. === Estudos privilegiando as crianças como porta-vozes das suas percepções e experiências têm mostrado que estas são suficientemente competentes para se expressarem e não estão alheias aos acontecimentos circundantes, a exemplo da morte. Neste sentido, esta pesquisa procurou analisar as concepções de morte e estratégias de enfrentamento de 45 crianças de 6 a 10 anos e de camada social média, sendo 23 crianças com experiência de morte recente de pessoas afetivamente próximas e 22 sem a referida experiência. Como método, foi utilizada a entrevista narrativa subsidiada por dois roteiros de entrevistas semi-estruturadas e dois desenhos solicitados a cada criança. Os dados obtidos nas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo e, na análise dos desenhos, foram utilizados os mesmos critérios de Fávero e Salim (1995). Os resultados indicaram que mesmo as crianças de 6 e 7 anos souberam tratar do tema da morte, creditando-lhe causas mais realistas que mágicas. A estratégia de enfrentamento mais apontada foi a expressão emocional solitária de pesar seguida da distração. Quanto ao suporte social, foram encontradas diferenças decorrentes da experiência e diferenças de gênero. As crianças com experiência de morte recente privilegiaram apenas os pares como agentes de apoio, enquanto as demais, sem experiência, apontaram os pares e os pais. A maioria dos meninos e meninas sugeriu como suporte, respectivamente, atividades físicas e conversas. Na maior parte dos desenhos das crianças com experiência de morte recente, as pessoas mortas apresentavam expressão facial feliz. Diferentemente das crianças sem experiência de morte recente, grande parte dos desenhos das crianças com experiência de morte recente não foi colorida. Esta pesquisa demonstrou coerência entre as histórias e os desenhos, através dos elementos que se repetem e complementam. De modo geral, os resultados confirmaram a importância do diálogo sobre a morte com as crianças, sob a perspectiva de um luto saudável.
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