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Previous issue date: 2012-08-31 === In a serie of cases of paracoccidioidomycosis we retrospectively reviewed the records of 546 patients treated at the Hospital Universitario Cassiano Antonio Moraes (HUCAM), Federal University of Espírito Santo - UFES, from 1978 to 2012. The patients ages ranged from 7 to 83 years, with 512 males and 34 females in a ratio of 15:1. Most of the patients( 81,34%) were from the state of Espírito Santo (ES), 18,66% came from other states, mainly from rural areas and 77,6% of them were farmers. The map of geographical distribution in ES showed higher concentration of cases in counties in the western border, along Minas Gerais state.Looking at the clinical features 60 (10.99%) patients presented the acute / subacute form of the disease, 485 (88.83%) the chronic form and one patient the subclinical form. The organs most often affected were the lungs, oropharyngeal mucosa, lymph nodes, skin and larynx. Several other organs were also affected less frequently. The diagnosis was established by histopathology in 252 (46.15%), direct examination in 168 (30.77%), direct examination and histopathology in 111 (20.33%) and serology in 15 (2.75%) patients. The infectious diseases more frequently associated were tuberculosis, AIDS, leishmaniasis and intestinal parasites. Patients were treated with sulfonamides, or azole in mild to moderate forms and amphotericin B in severe forms. The length of the treatment was analysed in 366 patients. Only 146 (40%) completed the minimum of 18 months needed when taking sulphonamides. The most common sequelae were residual pulmonary lesions and scars on skin and mucous membranes. The number of cases in this serie highlights the state of Espírito Santo as important endemic area of paracoccidioidomycosis in Brazil and the results follow the clinical and epidemiological patterns demonstrated in other series === Em série histórica de casos de Paracoccidioidomicose, foram analisados retrospectivamente os prontuários de 546 pacientes atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (HUCAM) da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, no período de 1978 a 2012. A idade dos pacientes variou de 7 a 83 anos, sendo 512 do gênero masculino e 34 do feminino, com proporção 15:1. Em relação à procedência, 81,34% eram do Espírito Santo (ES) e 18,66% procediam de outros estados, predominantemente de área rural, sendo 77,6% dos pacientes lavradores. O mapeamento da distribuição geográfica no ES revelou maior concentração de casos em municípios situados na faixa oeste, junto à divisa de Minas Gerais. Quanto à apresentação clínica, 60 (10,99%) pacientes eram da forma aguda/subaguda da doença, 485 (88,83%) da forma crônica e um paciente apresentou a forma subclínica. Os órgãos mais frequentemente acometidos foram os pulmões, mucosa de orofaringe, linfonodos, pele e laringe. Vários outros órgãos se mostraram comprometidos, com menor frequência. O diagnóstico foi firmado através de exame histopatológico em 252 (46,15%), exame direto em 168 (30,77%), exame direto e histopatológico em 111 (20,33%) e sorologia em 15 (2,75%) pacientes. As doenças infecciosas mais frequentemente associadas foram: Tuberculose, AIDS, Leishmaniose e as parasitoses intestinais. Os pacientes foram tratados com sulfonamidas ou azólicos nas formas leves e moderadas e anfotericina B nas formas graves. A duração do tratamento foi analisada em 366 pacientes, sendo que, somente 146 (40%) completaram o tempo mínimo previsto de 18 meses de medicação com sulfonamidas. As sequelas mais comuns foram lesões residuais pulmonares e cicatrizes em pele e mucosas. O número de casos desta série destaca o ES como importante área endêmica de Paracoccidioidomicose no Brasil e os resultados seguem os padrões clínicos e epidemiológicos demonstrados em outras séries
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