Viajantes em busca de saídas : o grupo de movimento como uma possível rota terapêutica para usuários de álcool e de outras drogas

Made available in DSpace on 2016-12-23T13:47:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pre-textuais.pdf: 234448 bytes, checksum: 3c030e36171a38c5c46c4ebb70c56d74 (MD5) Previous issue date: 2005-07-01 === Objetiva refletir sobre a aplicabilidade do grupo de movimento para os usuários de álcool e de outras...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rasch, Scheila Silva
Other Authors: Garcia, Maria Lúcia Teixeira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
614
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/5710
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-12-23T13:47:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pre-textuais.pdf: 234448 bytes, checksum: 3c030e36171a38c5c46c4ebb70c56d74 (MD5) Previous issue date: 2005-07-01 === Objetiva refletir sobre a aplicabilidade do grupo de movimento para os usuários de álcool e de outras drogas, como estratégia terapêutica. A política de atenção ao uso álcool e de outras drogas do Ministério da Saúde incita a pensar estratégias de intervenções diferenciadas para esses usuários, visando ao seu acolhimento, numa lógica não somente centrada na abstinência, mas em práticas que tenham como referencial a redução de danos. Tem como contexto de estudo o Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos, Secretaria de Saúde, da Prefeitura Municipal de Vitória, primeiro Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas do Estado do Espírito Santo, e os eixos de atuação de trabalho. Remonta à trajetória histórica da construção do grupo de movimento no período de 1995 a 2003, tendo como sujeitos do estudo os participantes do grupo de movimento realizado no período de novembro de 2002 a maio de 2003. Utiliza pesquisa documental, tendo como fontes os relatórios de gestão da instituição em questão, prontuários dos sujeitos, registros e planejamentos das sessões do grupo de movimento realizados por ocasião da realização da atividade. Utiliza entrevista semi-estruturada para buscar a interpretação que os sujeitos participantes da experiência deram ao processo realizado. Traz a interpretação dos sujeitos entrevistados sobre essa experiência, ressaltando a repetição dos efeitos produzidos pelo trabalho, por exemplo, sensações de vitalização e de relaxamento que podem instaurar novas vivências, capazes de ajudá-los num reposicionamento de suas histórias e padrões de consumo das substâncias psicoativas. Aponta a viabilidade do grupo de movimento como recurso terapêutico possível para esses usuários, resguardando a singularidade dessa clientela, por exemplo, a oferta de grupos abertos e não fechados considerando a dificuldade de adesão e continuidade do tratamento por parte desses usuários. === It considers the applicability of movement groups as a therapeutic strategy for alcohol and drug users. The policy of the Brazilian Ministry of Health on the use of alcohol and other drugs encourages differentiated strategies of intervention for such users, aiming their sheltering, considering not only abstinence, but also practices of harm reduction as reference. It takes as context of its study the Center of Prevention and Treatment of Toxic Maniacs, Secretary of Health, City of Vitória the first Center of Psychosocial Attention Alcohol and Drugs in the State of Espírito Santo and its main lines of work. It traces the history of the movement group from 1995 to 2003, having as study subjects the participants of the movement group sessions that took place from November 2002 to May 2003. It uses documentary research, having as source the management reports of the mentioned institution, patients reports, documents and planning reports of the movement group sessions. It works with semi-structured interviews in order to search for the interpretation given by the participant subjects in the process. It brings the interpretation of the interviewed subjects on such experience, highlighting the repetition of effects produced by the work, such as sensations of vitalization and relaxation which may establish new practices capable of helping patients to reposition their history and their utilization patterns of psychoactive substances. It points out the viability of movement groups as a possible therapeutic resource for such users, safeguarding the uniqueness of this clientele through actions such as the offer of open groups, considering the difficulty of these users for joining a group as well as continuing their treatment.