Summary: | Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_3292_2007_Carolina M. M. Sales.pdf: 756517 bytes, checksum: 62f1749ecbb5600169b0a6a04d77d3da (MD5)
Previous issue date: 2009-05-19 === Considerada um grave problema de saúde pública e atingindo 9 milhões de
pessoas, a Tb infantil é responsável por 15% das notificações de Tb. O foco do
PNCT é a identificação do adulto tuberculoso, deixando os menores de 15 anos
à margem dos estudos, diagnóstico e tratamento. A análise espacial, através
do geoprocessamento e dos sistemas de informações geográficas, vem
quantificar a exposição da doença e expor as principais causas relacionadas ao
espaço geográfico. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição
espacial da Tb infantil no Espírito Santo, de 2000 a 2007, segundo município
de notificação. Delineou-se um estudo ecológico que utilizou a base de dados
do SINAN e a malha digital do estado da GEOBASES. A correção das taxas
epidemiológicas foram realizadas com a média móvel local, LEBayes e LISA. O
índice de Moran foi calculado para a avaliação das autocorrelações entre as
incidências de bairros limítrofes. Altas taxas de incidência foram encontradas
na Região Metropolitana de Vitória e região nordeste, e baixas taxas estavam
na região serrana; dados esses, semelhantes a estudo da endemia de Tb no
Estado, o que confirma que a Tb infantil está, diretamente, influenciada pela
endemia de Tb e que, possivelmente, sua transmissão ocorre através de
contatos intradomiciliares. O fato de a taxa de incidência da Tb infantil estar
bem acima da endemia de Tb, principalmente na Grande Vitória, demonstra a
falta de controle da doença. Já que a criança tem a transmissão recente, logo,
não há o controle do adulto portador do bacilo de koch, assim, necessita-se
priorizar ações de controle da doença, detecção de casos e instituição da
quimioprofilaxia em crianças.
|