Fenótipo e tratamento da doença inflamatória intestinal em pacientes atendidos na farmácia estadual da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, Brasil.
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9221_Adalberta Dissertacao REVISADA.pdf: 641464 bytes, checksum: 78f03faa79422c0c8406ad25d8970cda (MD5) Previous issue date: 2015-09-28 === Introdução: Fenótipo é a expressão clínica de uma doença. As doenças inflama...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-52972019-01-21T18:28:29Z Fenótipo e tratamento da doença inflamatória intestinal em pacientes atendidos na farmácia estadual da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, Brasil. MARTINS, A. L. GONCALVES, L. L. Valeria Valim KOTZE, L. M. S. GOMES, M. P. Z. Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9221_Adalberta Dissertacao REVISADA.pdf: 641464 bytes, checksum: 78f03faa79422c0c8406ad25d8970cda (MD5) Previous issue date: 2015-09-28 Introdução: Fenótipo é a expressão clínica de uma doença. As doenças inflamatórias intestinais (DII) são divididas em Retocolite Ulcerativa Idiopática (RCUI), Doença de Crohn (DC) e Colite não Classificada (CNC). A abordagem terapêutica está diretamente relacionada à apresentação fenotípica e tem grande impacto econômico. O tratamento no Brasil é fornecido pelo sistema público de saúde. Objetivos: Analisar o fenótipo e tratamento dos portadores de DII no estado do Espírito Santo (ES), Brasil, que recebem terapêutica pelo sistema público. Avaliar incidência e prevalência de DII no ES. Avaliar se as prescrições estão em conformidade com as orientações do Ministério da Saúde. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, entre 01 de agosto de 2012 a 31 de julho de 2014, de 1048 pacientes que recebem medicamentos para DII pelo estado. Resultados: RCUI foi diagnostica 63,8% dos pacientes, DC em 34,06% e 2,1% com CNC. A prevalência foi de 38,2/100.000 habitantes (RCUI 24,1/100.000 e DC 14,1/100.000) e a incidência 7,7/100.000 habitantes/ano (RCUI= 5,3/100.000 e DC= 2,4/100.000). A idade do diagnóstico foi em média de 39,18 ±16,12 anos. Os pacientes com DC eram mais jovens do que RCUI (p=0.001). A localização da RCUI teve frequência semelhante. Na DC 31,4% tinham a localização ileal, 30,9% ileocolônica e 28,9% lesão somente de cólon. Quanto ao comportamento da DC, maior frequência foi da forma inflamatória (50%). O comprometimento perianal estava presente em 92 casos (25,8%). O tratamento mais utilizado na RCUI foi mesalazina oral (62,2%) e sulfassalazina (62,5%). A mesalazina supositório foi utilizada em 42,8% dos casos, azatioprina em 129 (19,3%) e terapia biológica em 30 pacientes (4,5%). A Azatioprina foi o medicamento mais utilizado na DC (71,5%), depois mesalazina (62,%) e da terapia biológica (43,3%). A terapia biológica foi mais utilizada nos pacientes mais jovens (até 17 anos- 64% p=0.001), nos pacientes com doença localização colônica e ileo colônica (p=0.001) e naqueles com comportamento penetrante (p=0.001). Houve subutilização do 5-ASA tópico (somente 53,6% dos pacientes com RCUI). Conclusão: As DII são de difícil tratamento e o conhecimento adequado permite melhor o atendimento do paciente. Palavras Chaves: Doença de Crohn. Colite ulcerativa. Epidemiologia. Terapia. Incidência. Prevalência. Brasil. 2016-08-29T15:38:43Z 2016-07-11 2016-08-29T15:38:43Z 2015-09-28 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis MARTINS, A. L., Fenótipo e tratamento da doença inflamatória intestinal em pacientes atendidos na farmácia estadual da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, Brasil. http://repositorio.ufes.br/handle/10/5297 info:eu-repo/semantics/openAccess text Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado Profissional em Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2015-09-28 === Introdução: Fenótipo é a expressão clínica de uma doença. As doenças inflamatórias intestinais (DII) são divididas em Retocolite Ulcerativa Idiopática (RCUI), Doença de Crohn (DC) e Colite não Classificada (CNC). A abordagem terapêutica está diretamente relacionada à apresentação fenotípica e tem grande impacto econômico. O tratamento no Brasil é fornecido pelo sistema público de saúde. Objetivos: Analisar o fenótipo e tratamento dos portadores de DII no estado do Espírito Santo (ES), Brasil, que recebem terapêutica pelo sistema público. Avaliar incidência e prevalência de DII no ES. Avaliar se as prescrições estão em conformidade com as orientações do Ministério da Saúde. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, entre 01 de agosto de 2012 a 31 de julho de 2014, de 1048 pacientes que recebem medicamentos para DII pelo estado. Resultados: RCUI foi diagnostica 63,8% dos pacientes, DC em 34,06% e 2,1% com CNC. A prevalência foi de 38,2/100.000 habitantes (RCUI 24,1/100.000 e DC 14,1/100.000) e a incidência 7,7/100.000 habitantes/ano (RCUI= 5,3/100.000 e DC= 2,4/100.000). A idade do diagnóstico foi em média de 39,18 ±16,12 anos. Os pacientes com DC eram mais jovens do que RCUI (p=0.001). A localização da RCUI teve frequência semelhante. Na DC 31,4% tinham a localização ileal, 30,9% ileocolônica e 28,9% lesão somente de cólon. Quanto ao comportamento da DC, maior frequência foi da forma inflamatória (50%). O comprometimento perianal estava presente em 92 casos (25,8%). O tratamento mais utilizado na RCUI foi mesalazina oral (62,2%) e sulfassalazina (62,5%). A mesalazina supositório foi utilizada em 42,8% dos casos, azatioprina em 129 (19,3%) e terapia biológica em 30 pacientes (4,5%). A Azatioprina foi o medicamento mais utilizado na DC (71,5%), depois mesalazina (62,%) e da terapia biológica (43,3%). A terapia biológica foi mais utilizada nos pacientes mais jovens (até 17 anos- 64% p=0.001), nos pacientes com doença localização colônica e ileo colônica (p=0.001) e naqueles com comportamento penetrante (p=0.001). Houve subutilização do 5-ASA tópico (somente 53,6% dos pacientes com RCUI). Conclusão: As DII são de difícil tratamento e o conhecimento adequado permite melhor o atendimento do paciente.
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