Perfil Metabólico Energético em Dois Grupos Genéticos de Vacas Holandês x Gir de Segunda Ordem de Parição em Dois Períodos da Lactação na Época da Seca nos Trópicos.

Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3347_.pdf: 292677 bytes, checksum: 6745b49a86b461e88d77827dec0b1753 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 === Os cruzamentos derivados de raças européias especializadas para produção de leite com raças zebuínas adapt...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: PENNA JUNIOR, C. O.
Other Authors: PORFIRIO, L.C.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/5078
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3347_.pdf: 292677 bytes, checksum: 6745b49a86b461e88d77827dec0b1753 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 === Os cruzamentos derivados de raças européias especializadas para produção de leite com raças zebuínas adaptadas às condições tropicais formam a base da maioria dos sistemas de produção de leite no Brasil. Porém, verifica-se que os estudos a respeito de perfil metabólico (PM) para vacas bovinas leiteiras se concentram em raças puras, em sua grande maioria em regiões de clima temperado ou subtropical. Assim, com a revisão objetivou-se destacar a importância do uso do Perfil Metabólico energético na avaliação do desempenho produtivo de vacas leiteiras, seja no quesito nutricional, seja nas questões relacionadas ao diagnóstico e prevenção de transtornos de ordem metabólica nutricional e com a pesquisa aferir os valores e avaliar o comportamento dos marcadores bioquímicos energéticos entre dois períodos da lactação e entre diferentes graus genéticos de vacas HG de 2ª OP, no período da seca, em região tropical. O experimento foi realizado na Fazenda Santa Luzia, localizada no Estado de Minas Gerais Brasil. Foram utilizados dados coletados nos meses de maio e agosto de 2009, provenientes de vacas ½ HG e 35 vacas ¾ HG. Definiu-se concentrar os estudos em dois períodos da lactação, sendo o primeiro de 28 a 60 dias (P1 da lactação) e o segundo de 110 a 130 dias (P2 da lactação). As vacas receberam ração total. Foram analisados os indicadores bioquímicos do perfil metabólico energético por meio da quantificação do Beta-hidroxibutirato (&#946;HB), do colesterol e da enzima Aspartato transaminase (AST). Os valores médios dos metabólitos, com seus erros-padrão, analisados pelo teste t de Student, foram estabelecidos para ambos os graus de sangue, nos respectivos períodos da lactação. Dada a escassez de informações sobre valores referenciais para o grupo genético investigado nesse estudo, metodologicamente buscaram-se valores referenciais de estudos que utilizaram o maior número de variáveis iguais ao do presente trabalho. Ocorreram diferenças estatísticas (p<0,05) entre períodos para &#946;HB, produção de leite e ECC, enquanto que os demais parâmetros não apresentaram diferenças (p>0,05) para vacas ½ e ¾ HG. Entre graus de sangue, as diferenças estatísticas (p<0,05) ocorreram dentro de cada período para os parâmetros &#946;HB e produção de leite, não tendo ocorrido diferenças (p>0,05) para os demais parâmetros. Aferidos os valores, conclui-se que para as condições a que foram submetidos os animais no presente estudo, os grupos genéticos foram eficientes para sustentarem seus respectivos níveis de produção de leite, sem apresentarem complicações de ordem metabólica. Sugere-se a continuidade de estudos dessa natureza para equacionar Valores de Referência.