CARACTERIZAÇÃO DENDROMÉTRICA E AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE POVOAMENTOS DE EUCALIPTO PARA MULTIPRODUTOS

Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4241_.pdf: 2322223 bytes, checksum: 0a4e2ac2777ef4dfa460bbad962daa00 (MD5) Previous issue date: 2010-09-28 === SANTOS, Felipe Rodrigues. Caracterização e avaliação econômica de povoamentos de eucalipto para multiprod...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SANTOS, F. R.
Other Authors: SILVA, G. F.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
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3
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/4950
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4241_.pdf: 2322223 bytes, checksum: 0a4e2ac2777ef4dfa460bbad962daa00 (MD5) Previous issue date: 2010-09-28 === SANTOS, Felipe Rodrigues. Caracterização e avaliação econômica de povoamentos de eucalipto para multiprodutos. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre. Orientador: Prof. Dr. José Franklim Chichorro. Co-orientador: Prof. Dr. Gilson Fernandes da Silva. Este estudo de caso teve como objetivos: obter informações de produção de quatro povoamentos clonais de eucalipto; avaliar funções de afilamento e quantificar a madeira para uso único e multiprodutos; avaliar economicamente as possibilidades de uso da madeira; e dar suporte para tomada de decisão a empreendedores interessados em investir na atividade de silvicultura de eucalipto. Os dados foram obtidos de quatro povoamentos de clones híbridos diferentes (E. urophylla x E. grandis), com idades de 77 (povoamento 1), 72 (povoamento 2), 53 (povoamento 3) e 40 meses (povoamento 4), localizados no município de Jerônimo Monteiro, ES. Foi realizado inventário florestal amostral com alocação aleatória de 10 parcelas. Nestas foram mensuradas CAP (posteriormente convertido em DAP) e H. Em seguida, foram cubadas árvores de acordo com a distribuição diamétrica de cada povoamento, sendo que a freqüência foi de 3 a 5 indivíduos por classe de diâmetro. O volume das árvores foi obtido pelo somatório do volume das seções determinado pela fórmula de Smalian. Os modelos de relação hipsométrica avaliados foram: Linha Reta, Parabólico, Hiperbólico, Stoffels, Curtis e Prodan. Os modelos de volume ajustados para cada povoamento foram: Schumacher e Hall, Spurr Não-linear e Spurr Linear. Também foi calculado para cada povoamento média dos diâmetros, diâmetro médio, área basal por hectare e média das alturas. Com os dados de cubagem foram ajustados quatro modelos de afilamento em sua forma original, a saber: Kozak et al. (1969), Demaerschalk (1972), Ormerod (1973) e Schöepfer (1966), em cada povoamento. A seleção dos modelos para estimar altura comercial nos diâmetros 14, 12, 10, 8, 7 e 6 cm e volume comercial nos diâmetros 14, 7 e 6 cm deu-se pela aplicação dos critérios estatísticos viés (v), média das diferenças absolutas (MD) e desvio-padrão das diferenças (DPD), em conjunto com a análise gráfica dos resíduos. Após a avaliação dos modelos de afilamento, procedeu-se a quantificar das finalidades de uso da madeira. Nos povoamentos 1, 2 e 3 foram determinadas as produções de uso único para celulose (diâmetro mínimo=7cm) e energia (diâmetro mínimo=6cm), e no povoamento 4 para energia. Ainda determinou-se a produção combinada destes usos com a possibilidade de parte do fuste para mourões. Definiu-se que o uso para mourões seria a parte do tronco das árvores compreendida entre os pontos onde os diâmetros seriam de 14 e 6 cm, e até o diâmetro de 14 cm o uso seria para celulose ou energia. Assim, foram determinadas a produção combinada de celulose e mourões para os povoamentos 1, 2 e 3, e energia e mourões para o povoamento 4. Em seguida, foram aplicados dois métodos de avaliação econômica de projetos florestais, o VPL e o BPE. As informações referentes aos custos foram as utilizadas por PEREIRA (2010), CEDAGRO (2008) e por meio de consulta a profissionais da área florestal que atuam na região sul do Espírito Santo. Os preços de venda dos produtos analisados foram obtidos mediante consulta a profissionais e empresas especializadas que comercializam tais produtos. Na seleção dos modelos de relação hipsométricas foram selecionados os modelos de Stoffels para os povoamentos 1 e 3, o modelo de Prodan para o povoamento 2 e o modelo de Curtis para o povoamento 4. Com relação ao volume, o modelo de Schumacher e Hall foi selecionado para os povoamentos 1 e 2, e o de Spurr Não-linear para os povoamentos 3 e 4. Observou-se que a média dos diâmetros, diâmetro médio e área basal apresentaram relação direta proporcional com a idade dos povoamentos. Os resultados ajustes dos modelos mostraram haver diferença no perfil do fuste entre os povoamentos, pois diferentes modelos foram selecionados para estimar altura e volume em cada diâmetro de avaliado de cada povoamento. O aproveitamento da madeira de uso único para celulose foi maior no povoamento 1 (97%), seguido do povoamento 3 (90%) e 2 (80%). Para energia, a proporção foi maior nos povoamentos 1 e 4 (99 e 94%,respectivamente) em relação ao 2 e 3 (86 e 91%, respectivamente). Analisando a produção para multiprodutos, observou-se que os povoamentos mais jovens (3 e 4) apresentaram maior proporção de uso da madeira para mourões em relação à celulose e energia. Enquanto que os povoamentos de maior idade por terem árvores de maior porte, tendem a apresentar o diâmetro de 14 cm em ponto mais alto no fuste, justificando seu maior uso para celulose quando destinado a multiprodutos. A alternativa de uso da madeira para energia mostrou-se inviável economicamente em todas as situações avaliadas. Já para celulose, sob uma taxa de juros baixa, mostraram-se viáveis economicamente. No entanto, os povoamentos 2 e 3 foram mais sensíveis à variação de aumento na taxa de juros em relação aos projetos do povoamento 1. O uso da madeira para multiprodutos foi alternativa mais viável para os quatro povoamentos. Palavras-chave: floresta plantada, produção florestal, afilamento, sortimentos.