Avaliação da escória de aciaria (LD) como leito cultivado e leito filtrante no pós tratamento de efluente de reator UASB compartimentado

Made available in DSpace on 2016-08-29T15:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2609_Versão Final1.pdf: 3207460 bytes, checksum: 784d10b84fdc6c0d51afe9233a91cfc1 (MD5) Previous issue date: 2008-07-30 === Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a escória de aciaria LD como leito fixo construído...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: AVELAR, J. C.
Other Authors: GONCALVES, R. F.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3867
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T15:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2609_Versão Final1.pdf: 3207460 bytes, checksum: 784d10b84fdc6c0d51afe9233a91cfc1 (MD5) Previous issue date: 2008-07-30 === Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a escória de aciaria LD como leito fixo construído de áreas úmidas no pós-tratamento de efluentes de reator UASB. Um sistema com três tratamentos foram construídos na ETE-UFES: a) LC1 - leito cultivado com brita, areia e vegetação, usado como controle; b) LC2 - leito cultivado com escória de aciaria, areia e vegetação; c) LC3 - escória aciaria somente, sem vegetação. Os efluentes foram monitorados semanalmente pela avaliação de esgoto bruto, efluente UASB (RAC) e efluentes de LC1, LC2, LC3 pelas seguintes análises: DBO, DQO, sólidos suspensos totais (SST), fósforo total (Ptot), Nitrogênio Total Kjeldahl (NTK), dureza, pH, turbidez, metais pesados e contagem microbiana, usando o meio cromogênico Collilert, métodos de acordo com APHA, 1995. A eficiência global de remoção de matéria orgânica por DQOtotal de 41%, 67%, 66% e 69% respectivamente, para UASB (RAC), LC1, LC2 e LC3 com fluxo de 50ml/s e 48%, 73%, 74% e 85% em relação ao fluxo de 75mL/s. A DBO5 mostrou média de remoção de 26%, 53%, 64% e 51% respectivamente, para UASB (RAC), LC1, LC2 e LC3 com fluxo de 50ml/s e 34%, 74%, 84% e 86% para o fluxo de 75mL/s. A remoção de sólidos foi ineficaz em todos os três tratamentos, mostrando acúmulo sólidos em alguns pontos o que significa que uma grande percentagem foram os sólidos dissolvidos. O LC2 e LC3 também apresentou baixíssima eficiência para a dureza e pH parâmetros devido à composição de escória do leito. A remoção de nitrogênio ocorreu em todos os LCs com eficiência de remoção variando de 30 a 44% para o fluxo de 50 mL/s e 48% para 61% para o fluxo de 75mL/s. A remoção de P foi de 31% do LC1 e 78% e 79% no LC2 e LC3, respectivamente, para um fluxo de 50ml/s. Quanto ao fluxo de 75mL/s as taxas foram de 76% para LC1, 93% e 96% para LC2 para LC3. A remoção de microrganismos também foi eficiente para os LCs, nos quais os principais resultados foram obtidos para LC3, em conformidade com a legislação brasileira para lançamento de efluentes em corpos d'água para as duas vazões experimentais, em termos de E. coli e coliformes totais. Deve-se ressaltar que todos os efluentes analisados não encontraram qualquer vestígio de metais pesados que poderiam indicar uma contaminação metálica de aço decorrente da escória do leito. Isso indica também, que a escória de aciaria poderia ser utilizado como leito fixo, sem quaisquer vestígios de contaminação do ambiente. Palavras-chave: esgoto, leitos cultivados, escória.