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Previous issue date: 2013-02-22 === A procura de alimento demanda tempo e gasto energético e o hábitat pode apresentar variações, fazendo com que os animais tomem Decisões sobre como se comportar nele. Estudos sobre comportamento e dieta de Callicebus personatus ainda são pontuais e com pouco tempo de dados de observação. Este estudo tem como objetivos apresentar como um grupo de C. personatus, que vive em um fragmento de mata inserido em uma área urbana, se comporta e
avaliar se o consumo de frutos pelos guigós influencia os padrões de atividades e uso do espaço. O estudo foi conduzido durante os meses de setembro e novembro de 2011 e fevereiro a julho de 2012, utilizando a metodologia de amostragem instantânea. Os guigós passaram 50%
do tempo descansando, 20% se movimentando, 17% se alimentando e 13% em interações sociais. Os frutos foram os alimentos mais utilizados pelos guigós, compreendendo cerca de 70% da dieta, incluindo, pelo menos, oito famílias botânicas. O orçamento temporal do grupo
estudado seguiu o padrão encontrado em outros estudos de C. personatus. De acordo com as observações sobre as áreas utilizadas mensalmente, a área de parque arborizado, mais antropizada, é a área mais visitada. Lá estão concentradas as árvores exóticas, que estão
frutificando (pelo menos uma espécie) ao longo de todo o ano. Os dados sugerem que os guigós utilizam a área de vida de acordo com a disponibilidade de recurso de frutos disponíveis, além de preferir ingerir itens de maior valor energético, como previsto pela Teoria de Forrageamento Ótimo.
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